limpar o nome de PEDRO DA SILVEIRA

Pedro Laureano de Mendonça da Silveira, investigador, tradutor e poeta açoriano, é acusado por António Valdemar, na edição de hoje do Expresso, de ter sido informador da PIDE.
O dito Pedro da Silveira era pseudónimo de Duarte de Vilhena Coutinho Feio Ferréri de Gusmão, «ou
simplesmente Duarte Gusmão, que chegou ao Brasil em 2 de julho de 1960,
depois de haver solicitado asilo na Embaixada Brasileira em Lisboa. Gusmão,
como era mais conhecido pelos outros exilados, morava num hotel e tinha sempre dinheiro disponível para as empreitadas oposicionistas, o que despertava a atenção de alguns dos opositores exilados, apesar de nunca ter
sido diretamente questionado por nenhuma deles. Nos seus relatórios, assinados com a alcunha de “Pedro da Silveira”, oferecia diversas informações acerca de reuniões e contactos realizados pelos diversos grupos exilados, nomeadamente aqueles vinculados ao General Humberto Delgado e ao
Capitão Henrique Galvão.» (Heloísa Paulo, “O exílio português no Brasil nas décadas de cinquenta e sessenta”, Cadernos Ceru, v. 23, n. 2, p. 46-47)
Num artigo sobre a Seara Nova, não se percebe essa página lamentável sobre o açoriano Pedro da Silveira, cujo centenário do nascimento passa em 2022.
Precipitando-se, o Expresso falha gravemente e deve corrigir-se na próxima edição.
Vamberto Freitas, Roberto Y. Carreiro and 4 others
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  • Roberto Y. Carreiro

    Quando li por acaso essa «notícia» na página do Prof. Luiz Fagundes Duarte fiquei perplexo e não foi difícil desmontar essa «cabala», pois Pedro da Silveira – o poeta açoriano – nunca esteve exilado no Brasil e até desconheço se algum dia foi lá. Por …

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