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Os mortos a lembrarem-nos que foram infetados há 15 dias.
Corrigi a escala secudária do gráfico maior, para ser idêntica à do menor, assim é mais percetível o efeito de “zoom”.
Pela segunda semana consecutiva, o dia menor de casos relatados foi a segunda-feira (ontem) e não a terça-feira (hoje). Mais eficiência nos processos de recolha e análise ao fim-de-semana, presumo.
Desta forma, seguimos a linha prevista de casos novos: o que abrandou ontem acelerou hoje, tudo variações pequenas, a acompanhar mas sem surpresas a nível de casos. Não nos aproximámos do ritmo italiano, mas também não nos afastámos mais: mantivemos a distância, patamar expectável para dentro de uma semana, mais quinze dias depois, até ao final da primeira semana de maio, para sentirmos que tudo está a regredir. Os mortos, por outro lado, aumentaram bastante em relação à tendência sigmóide anterior. Confirma-se o que eu tinha vindo a alertar: a previsão de mortos ainda vai subir muito, porque corresponde ao aumento de infetados há três semanas (6-15 dias de incubação, mais 12 dias de agravamento). Pelo que o ritmo dos mortos continuará bem mais rápido do que o de novos contágios, tem sempre este atraso. Não veremos os óbitos em patamar senão no final de abril.
Tudo na mesma na previsão de patamar: 14000-14500 casos. Mas o de mortos continuará a subir. Como o número de camas de cuidados intensivos ocupadas é ainda muito menor do que o número de ventiladores disponíveis, é expectável que a taxa de mortalidade não suba, mas mesmo a 3% dos 14500 casos… serão 435 mortos. Mais 100 do que hoje. Encontremos estômago.
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