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Hoje, os dois aspetos essenciais no mesmo ecrã.
Transformei o gráfico grande numa espécie de “zoom” do pequeno de cima. Continuamos na progressão atenuada, embora hoje se tenha acelerado ligeiramente, mas tal como alguns desvios de travagem eram apenas ruído, talvez esta aceleração seja apenas ruído. Foi, contudo, um dia de muito menos testes do que o habitual, o que é caso para preocupação. Se é verdade que a variação no número de testes não tem trazido grandes alterações, a verdade é que esta diminuição de testes somada a uma aceleração de resultados… preocupa.
Vê-se claramente, neste efeito “zoom”, como os óbitos seguem o ritmo dos contágios com 5-6 dias de atraso, apenas a escala diferente. Inicialmente, parecia muito maior o atraso, mas tem-se vindo a reduzir, o que coincide com as notícias vindas a público. Os dados a confirmá-las!
Esta aceleração ligeira, se não for ruído, pode atirar o patamar de estabilidade para os 16000, não os 14000 que me pareciam ontem. Mas ainda acho que é ruído. Aguardemos por amanhã.
(Ainda é cedo para identificar o patamar de mortes, como expliquei ontem: aquela linha azul-clara vai mudar.)
Desta forma, pude acrescentar o gráfico que fiz há dias, para explicar porque é que a nossa semelhante é diferente, nos contágios por milhões de habitantes contrastados com Itália e Espanha. E mostrar assim porque é que estamos a aguentar melhor: porque a nossa linha “italiana” decorre com dispersão por mais de 69% da população, enquanto que em Itália a concentração de casos na Lombardia leva a que se concentrem nos serviços de saúde de apenas 17% da população. Espanha está também com os serviços de saúde de 30% da população a suportar toda a torrente de casos.