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Ditador obriga avião civil a aterrar para prender jornalista da oposição!
Um avião da Ryanair, que voava de Atenas (Grécia) para Vilnius (Lituânia), foi obrigado a aterrar em Minsk (Bielorrússia) a pretexto da alegada existência de uma bomba a bordo.
O aparelho, que já se preparava para entrar no espaço aéreo lituano, foi interceptado por caças bielorrussos e obrigado a voltar para trás.
Depois de aterrar no aeroporto de Minsk, constatou-se que no aparelho civil não havia qualquer explosivo e que foi obrigado a uma aterragem de emergência por nele voar Roman Protasevich, gerente do canal Nexta na rede social Telegram.
Este jornalista era procurado por alegadamente ter organizado distúrbios depois das eleições fraudulentas que levaram o ditador Alexandre Lukachenko a presidente pela sexta vez. As acusações contra ele são tão graves que pode incorrer numa pena de morte.
A União Europeia já veio condenar este acto de pirataria aérea, que pôs em risco a vida das dezenas de pessoas que seguiam no aparelho, e exigir a libertação de Protasevich.
A Rússia ainda não reagiu, mas irá encontrar maneira de justificar mais esta acção de pirataria realizada pelo seu mais fiel aliado.
Os “Repórteres sem Fronteiras” consideram que “este caso pode parecer pouco provável, mas, na realidade, é extremamente sério. O desvio de um avião para prender um jornalista é a máxima traição estatal. Esperamos que a comunidade internacional anuncie sanções que correspondam a essa traição”.
A CAUSA DAS COISAS
Ditador obriga avião civil a aterrar para prender jornalista da oposição!
Um avião da Ryanair, que voava de Atenas (Grécia) para Vilnius (Lituânia), foi obrigado a aterrar em Minsk (Bielorrússia) a pretexto da alegada existência de uma bomba a bordo.
O aparelho, que já se preparava para entrar no espaço aéreo lituano, foi interceptado por caças bielorrussos e obrigado a voltar para trás.
Depois de aterrar no aeroporto de Minsk, constatou-se que no aparelho civil não havia qualquer explosivo e que foi obrigado a uma aterragem de emergência por nele voar Roman Protasevich, gerente do canal Nexta na rede social Telegram.
Este jornalista era procurado por alegadamente ter organizado distúrbios depois das eleições fraudulentas que levaram o ditador Alexandre Lukachenko a presidente pela sexta vez. As acusações contra ele são tão graves que pode incorrer numa pena de morte.
A União Europeia já veio condenar este acto de pirataria aérea, que pôs em risco a vida das dezenas de pessoas que seguiam no aparelho, e exigir a libertação de Protasevich.
A Rússia ainda não reagiu, mas irá encontrar maneira de justificar mais esta acção de pirataria realizada pelo seu mais fiel aliado.
Os “Repórteres sem Fronteiras” consideram que “este caso pode parecer pouco provável, mas, na realidade, é extremamente sério. O desvio de um avião para prender um jornalista é a máxima traição estatal. Esperamos que a comunidade internacional anuncie sanções que correspondam a essa traição”.
Artur Arêde, Milhazes José and 2 others
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