JOSÉ F VENTURA NA EXPETATIVA DE UM PARADIGMA ANUNCIADO

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NA EXPETATIVA DE UM PARADIGMA ANUNCIADO

 

Estamos a poucos dias, não mais do que 76 horas da anunciada discussão do Programa de Governo apresentado à Assembleia Legislativa, com entrega do mesmo ao seu presidente no dia 27 de novembro pp.. e, cuja discussão teremos o ensejo de assistir pelos órgãos de comunicação social.

Tiveram os deputados eleitos para a próxima legislatura, a oportunidade de nos dias de intervalo entre a entrega do documento referido e a sua discussão, a oportunidade de prepararem as suas intervenções sobre diploma tão importante para a governação dos Açores.

Vislumbra-se já, por entre linhas de alguma comunicação social, que comparado com o programa de governo apresentado pelo PSD/A e o submetido ao Parlamento, parecer ter ficado pelo caminho algumas das suas bandeiras “alvoradas” como compromissos assumidos pelo seu “Regedor”

Expetantes, aguardamos para ver se haverá ou não uma mudança entre o prometido e o que agora será omisso no documento apresentado, conforme os zunzuns que referimos. Surpresas haverão sem dúvida não fosse o “arranjo” a “engenharia sociopolítica” para encontrar uma solução a cinco+um, o triunvirato PSD/CDS/PPM os apêndices CHEGA/IL e, o desencontrado PAN.

Saúde, economia, educação cultura, segurança e outras matérias económico-sociais, são sem dúvida, setores nobres da governação de um Povo que não devem ser de maneira nenhuma “abandonados” ou encarados de ânimo leve. Sendo os governantes responsáveis pela sua gestão e execução, os representantes deste mesmo Povo, os cidadãos eleitos para a Assembleia Legislativa, devem cumprir escrupulosamente com as promessas eleitorais feitas pelos partidos que ideologicamente representam na percentagem recebida no sufrágio a que se submeteram.

À corrupção, ao compadrio, ao abuso de poder, ao nepotismo, etc. etc. que, denunciaram e condenaram quanto ao objetivo e mudança do “paradigma” que defenderam, sejam coerentes na sua postura. Não esqueçam que, em suma, um deputado é alguém eleito pelo povo para o representar no Parlamento e a quem o povo que o elegeu confia as decisões sobre variados assuntos. Não sejam “verbo de encher”, não sejam o “subserviente” o “IOIÔ” do seu chefe político.

Ainda vislumbramos no programa do governo, a possível uma concertação estratégica quanto à revisão constitucional, em particular, no que respeita às Regiões Autónomas. No caso específico dos Açores lembramos a existência de um documento que custou uns milhares de euros denominado de SEVERA e, deveria ser revista e quiçá melhorada, no seu articulado pela agora eleita Assembleia, tirando dúvidas sobre o que pensarão da mesma, os tais apêndices que viabilizam por acordos concertados pelos seus dirigentes nacionais a sustentabilidade do mesmo.

Atentos e, no espírito que nos levou a uma Candidatura própria, em defesa de uma “CAUSA” a que definimos como AÇORES SEMPRE esperemos pela discussão pública do Programa de Governo que proponha a mudança de Paradigma.

E enquanto esperamos… Pensemos que a primeira regra é manter o espírito tranquilo. A segunda é enfrentar as coisas de frente e tomá-las pelo que realmente são. Depois …logo veremos como agir.

José Ventura

2020-12-06