já começou a defesa das ditaduras

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Começam vozes a defender o retorno de ditaduras!
Dizem que parecem mais eficazes no controlo de situações como a que vivemos. Que as pessoas não são capazes de perceber o bem geral e precisam de quem lho imponha.
A China está a conter a Covid-19 (embora alegadamente tenha sido aí a sua origem resultado último da pressão dos lóbis ao serviço do comércio de animais selvagens em mercados de animais vivos).
Os países, ditos democráticos, parecem estar a sentir mais dificuldade na sua contenção.
A China impôs medidas à força … Por cá são aconselhadas!
Lá cumpriram e recuperaram e nós por cá …
vamos passear!
Defendo há muito que esta democracia não é o sistema do futuro.
A ditadura também não o é … será sempre um sistema dum passado de má memória.
O Cooperativismo é o futuro…
o sistema em que todos, TODOS, identificaremos o que poderemos fazer por TODOS sem esperar nada em troca.
Numa sociedade aperfeiçoada, isso virá a ser possível. Todos irão assegurar que não falta nada a ninguém e que … ninguém se sobrepõe a ninguém.
Vivemos uma oportunidade única para pôr esta teoria em prática…
Será preciso cada um repensar a forma como está neste mundo e entender a sua cota de responsabilidade no seu estado.
Não se trata apenas de um problema de políticas …
É uma questão comportamental de cada um de nós.
A pegada ecológica, o consumismo exagerado, o oportunismo individualista, o pôr os seus direitos acima dos direitos dos outros, todo o tipo de preconceito … são os argumentos em que se apoia uma minoria para nos suprimir direitos adquiridos…
sem eles próprios deles se privarem!
Ao longo dos séculos, ditaduras provaram não trabalhar para o bem de todos …
antes de uma pequeníssima minoria que a si própria beneficia. Posições extremistas para qualquer um dos lados nunca nos poderão servir.
Neste momento temos a nossa liberdade condicionada …
E porquê? Precisamente por não sabermos gerir a nossa própria liberdade, um dos nossos direitos fundamentais …
por não conseguirmos entender onde acaba a nossa liberdade e começa a dos outros! Na verdade vivemos e agimos convencidos que somos merecedores de mais liberdade e direitos do que o nosso próximo.
Mas reprimir será solução … mesmo quando feito de forma pedagógica?
Podemos aprender sem termos de perder,
se entendermos que podemos limitar-nos a fazer a nossa parte,
a dar o nosso contributo,
fazer sem esperar retribuição, coisa difícil de fazer pela maioria,
respeitando os outros, os seus espaços,
cada um gerindo a sua liberdade e direitos de forma consciente e responsável …
sem nunca esquecer o interesse comum e a sustentabilidade do próprio planeta.
Temos uma incrível oportunidade de mostrar, num esforço global, de que somos capazes, solidários, que em vez de fecharmos fronteiras e nos isolarmos enquanto nações tentando sacudir a água dos nossos capotes (leia-se países), como se a pandemia não fosse um assunto global, (o coronavírus espalhou-se à escala global), poderíamos tratar o assunto com políticas globais, com medidas de concertação planetária nunca vistas em que toda a espécie trabalha em prol da mesma e não uma parte desta luta contra a outra parte como na guerra (que poderiam incluir na mesma o fecho de fronteiras de forma temporária se isso se verificasse ser uma forma eficiente de combater a propagação do coronavírus) em que a espécie humana conseguisse identificar-se e reconhecer-se como uma só dando um sinal de autonomia e compromisso em que todos entendem de facto que estão no mesmo barco e de que como espécie temos potencialidade para dar conta do recado. Não deviam ser as medidas chinesas ou europeias ou americanas, deveriam ser as medidas mundiais. Como podemos agir em conjunto de forma a que todos possam sair disto com o menor número de danos possível?
Poderíamos analisar o que leva a estas crises e eliminar de forma efetiva e eficaz as suas muitas causas.
Enquanto a humanidade estiver alicerçada em economia, em dinheiro, em lucro, em ricos e pobres, em proveito, nunca estaremos seguros, nunca teremos sossego. Até podemos fazer com que este vírus não acabe connosco, mas outros virão.
Se cada um cumprir a sua parte ninguém vai precisar de cobrar nada a ninguém.
Se cada ser humano se conseguir identificar como habitante de um só planeta que coabita com todos os outros seres do mesmo planeta, todos em conjunto iremos descobrir os meios de como viver em paz e segurança na Terra.
Nós tendemos a ser livres, tanto mais livres quanto melhores seres livres conseguirmos ser. Só precisamos aprender a sê-lo, TODOS.
Será que desta vez vamos conseguir? Está nas nossas mãos.
Texto: baseado num texto do amigo Ulisses Lopes
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