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Isabel Rei Samartim
O sintagma “guitarra española” não é inocente. Igual que “viola francesa”, “guitarra portuguesa”, “guitarra inglesa”. Todos têm por trás uma dimensão política que não está justificada pela história do instrumento, mas pela vontade de identificação do instrumento com um determinado Poder político. É uma descrição determinada por interesses diferentes dos da musicologia e da música em geral. Qual é, pois, o lugar da guitarra/viola galega nesse contexto social, político e histórico? Quis avançar algo sobre isto na comunicação que apresentei ao IV Simposium EDiSo, no mês de junho.
O sintagma “guitarra española” não é inocente. Igual que “viola francesa”, “guitarra portuguesa”, “guitarra inglesa”. Todos têm por trás uma dimensão política que não está justificada pela história do instrumento, mas pela vontade de identificação do instrumento com um determinado Estado. É esta uma descrição determinada por interesses diferentes dos da musicologia e da música em geral. Qual é, pois, o lugar da guitarra/viola galega nesse contexto social, político e histórico? Quis avançar algo sobre isto na comunicação que apresentei ao IV Simposium EDiSo, no mês de junho.