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O BALEEIRO
(Para Lourenço da Silva)Naquele largo que diziam
ser tão grande quanto o oceano,
nasceu uma ilha azul.
O vento emergiu do Norte,
veio dos navios e das névoas
e a lava esculpiu o Penedo Negro.
A praga do oídio secou
os figos e as uvas com cheiro a mar,
repleto de flores brancas.
Foi então que nasceu o baleeiro
que veio com as gaivotas
para ser capitão das nuvens
no mar imenso que é o céu
onde permanece
erguido como o arpão.Joana Félix
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BILHETEO teu sorriso
é um poema e basta,Não precisa de palavras.Porém, se não existisseseria eu a inventá-lo.J.F.
é um poema e basta,Não precisa de palavras.Porém, se não existisseseria eu a inventá-lo.J.F.
diz chrys:
o teu poema
é um sorriso
e basta
tu também não precisas de palavras e se não existisses não seria eu a inventar-te pois não tenho dons de perfeição, agradece aos teus pais a sorte que nós temos em ter-te hoje aqui
gosto de ti, da tua poesia, das verdades que ainda não conseguiste escrever, das prisões que manténs encarceradas na tua alma…tu também não precisas de palavras e se não existisses não seria eu a inventar-te pois não tenho dons de perfeição, agradece aos teus pais a sorte que nós temos em ter-te hoje aqui
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MAIS UM POEMA DA JOANA
A DANÇA DOS PEIXES
Neste cais de pedra cinza
olho o mar em silêncio.
Deixados nos sonhos
há peixes de prata
que serpenteiam,
parecem pássaros sem medo
que não se casam.
Agitam as barbatanas
e cantam com frequência,
deslizam no infinito
em direção ao escuro.
Desaparecem
talvez para dormir…
Joana Félix