Henrique Schanderl · O FUTURO DA SATA

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O FUTURO DA SATA
Nada sei como especialista na matéria, sobre aeronáutica cívil, aquilo que sei, e tive grandes mentores, deve-se ás reuniões semanais em casa dos meus pais, que entre uma boa jogatina de cartas e um bom Wiskie ou Cognac se debatia o futuro da Sata.
O meu pai, que Deus o tenha num bom lugar, pois devido à própria SATA viu a sua vida encurtada, foi durante longos anos sub-gerente da PAN AM e da TWA em Santa Maria e quando convidado para instrutor de reservas e Director dos Balcões da Sata regressou a São Miguel.
Em casa dos meus pais havia uma reunião quase todas as semanas com grandes especialistas na matéria como os Comandantes Carpinteiro, Galhardo, Afonso, Tércio e Chefes de várias repartições como o Sr. Portugal, Viriato Madeira, Teixeira, entre outros.
Para mim estes momentos eram de êxtase, muito aprendi com estas sumidades, mas não fiquei por aqui, apesar dos meus estudos serem outros ( Doutorado em Ciências- Ecologia, Biologia e Biosistemática pelas Universidades de Marselha e de Lisboa) sempre me interessei pelo mundo da aeronáutica e continuei a acompanhar a sua evolução.
Hoje, e como leigo que sempre fui vejo o futuro da Sata ligado aos Jactos e não aos turbo-hélice como até aqui.
Vejo com naturalidade a substituição dos Dash 8-400 pelos Embraer 190 ou pelos Airbus 200, como vejo a substituição dos Dash 8-200 pelos Fokker ou o Embraer CRJ 50, entre muitos outros similares.
Tudo passa por uma questão de custos, preço da aeronave, peças, formação de pilotos e TMA bem como outros componentes diversificados.
Com este tipo de aeronaves podemos, sem problemas dizer adeus à Sata Internacional e continuar o nosso progresso aeronáutico em prol dos Açores.
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