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Confirmar numero; e para estes sim lugar para confinamento obrigatório. Multa ao menino; até porque disse que nao lhe tinha sido imposta quarentena
Muito importante.
Dá um contato não atribuído.
Não respeita isolamento.
Abertura – Caso positivo de COVID-19 na Ribeira Quente. O resultado do teste só foi conhecido depois do infetado ter saído da Região.
Saes Furtado/jornalista– Na Ribeira Quente foi detetado um caso positivo de COVID-19. Trata-se de um jovem que esteve a passar uns dias nesta freguesia de São Miguel, onde tem familiares. O seu resultado positivo só foi conhecido depois de ter saído da Região.
Trata-se de um jovem de 27 anos que desembarcou em Ponta Delgada, no passado dia 15 de junho, vindo do continente. Após resultados inconclusivos, foi diagnosticada a infeção pelo novo coronavírus ontem, ou seja, uma semana depois da sua chegada aos Açores.
O jovem, que esteve por estes dias, na Ribeira Quente, onde tem familiares, já regressou ao continente, onde aguarda a realização de novo teste.
Entretanto já foram feitos testes a dois familiares com quem contactou e os resultados foram negativos para a COVID-19.
O jovem apresenta situação clínica estável e a delegação de saúde concelhia está já a fazer recolhas para testes aos seus contactos próximos.
Isso mesmo confirma Tiago Lopes, da Autoridade de Saúde Regional, entrevistado agora há instantes pela Antena 1.
Tiago Lopes – “Já ontem tinham sido identificados os contactos próximos e estamos a terminar a recolha de amostras biológicas a todos os contactos próximos identificados que são cerca de 70 pessoas que foram identificadas. Mais uma vez, conforme também já tivemos oportunidade de transmitir, estamos a identificar contactos próximos por excesso, ou seja, são aqueles contactos próximos de 1ª e 2ª linha que poderão ter estado de forma mais próxima ou menos próxima o caso positivo.”
Jornalista – E são todos da freguesia da Ribeira Quente? Ou extravasam o âmbito da freguesia?
Tiago Lopes – “Não. São todos dali, da freguesia da Ribeira Quente. Durante o dia de hoje foi montado um Centro de Colheitas na freguesia, de forma a que todos pudessem deslocar-se presencialmente até ao Centro de Colheitas e procedemos à recolha de amostras que já estamos, praticamente, a concluir e, pronto, agora vamos ver também o resultado destas análises, sendo que é como eu estava a dizer, as duas pessoas mais próximas que estiveram em contacto com o caso positivo, que são os dois coabitantes, conforme eu transmiti, tiveram já um resultado negativo. De qualquer das formas, embora tenham resultado negativo, nós iremos manter os mesmos procedimentos que mantivemos ao longo de todo este surto aqui na Região, que é colocar estas pessoas de quarentena e vigilância ativa por parte da Delegação de Saúde para fazerem os 14 dias de quarentena e vigiarmos o surgimento de sinais ou sintomas.
É importante também dizer isto: qualquer um destes contactos próximos identificados estão todos assintomáticos. Não há ninguém com sinais ou sintomas de infeção, há uma grande percentagem de pessoas infetadas que são assintomáticas e, por essa via, é que estamos a fazer estes testes, para depois também fazermos um 1º diagnóstico da situação inicial e depois mantermos a vigilância ativa, durante um período de 14 dias de quarentena, para depois fazermos então novamente testes no final e assegurarmos que efetivamente não houve aqui contágio para outras pessoas da ilha de São Miguel.”
Jornalista – Ouvimos o Presidente da Junta de Freguesia a falar-nos que havia um certo alarme social. As pessoas estavam assustadas. Há razões para isso?
Tiago Lopes – “Neste momento nada aponta nesse sentido.”
Jornalista – Este individuo esteve praticamente 1 semana ou mais, completamente à vontade, a fazer contactos, portanto, não respeitou a ordem de confinamento. Não houve aqui, também, uma falha das autoridades em fazê-lo respeitar? Chamá-lo à atenção? Vigiá-lo? Puni-lo?
Tiago Lopes – “Pese embora todo o esforço que foi feito da Delegação de Saúde concelhia no contacto com este indivíduo, não houve cumprimento dessas orientações e dessas recomendações, claro que isto depois leva-nos ao início do mês de março, quando nós tínhamos precisamente esta metodologia, ou seja, acreditávamos e confiávamos na atitude e no comportamento correto dos cidadãos no cumprimento das orientações e das recomendações por parte das delegações de saúde, o que é certo é que depois disso acabou por evoluir e escalar para a determinação de quarentenas, de modo a que conseguíssemos efetivamente assegurar que o cumprimento das orientações e recomendações das delegações de saúde e, portanto, esta é uma situação que nós, efetivamente, não conseguimos policiar cada uma das pessoas nos seus domicílios de forma a que cumpram as orientações e recomendações das delegações de saúde.”
Jornalista – Ainda segundo Tiago Lopes o individuo infetado forneceu à chegada a São Miguel um número de telefone não atribuído, só pôde ser contactado por email, quando já tinha regressado ao continente. Só aí soube do resultado positivo por COVID-19. A Autoridade de Saúde explica ainda que a demora de 1 semana para dar como positivo, um caso inicialmente dado como inconclusivo, se deveu há pouca carga viral do indivíduo.
FIM