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Américo Carneiro
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“Estudo revela com detalhe geomonumento de Penha Garcia com 500 milhões de anos” > (Fot. https://www.mundoportugues.pt)>
CITANDO: “…“As camadas de rochas sedimentares existentes em Penha Garcia formaram-se durante a abertura de um oceano, num período que foi particularmente importante para a diversificação da vida animal no nosso planeta” explica o geólogo Carlos Neto de Carvalho, citado num comunicado da Naturtejo.
Um novo estudo coordenado pelo geólogo e coordenador científico do Geopark Naturtejo, e publicado na revista ‘International Journal of Earth Sciences’, revela com detalhe todas as evidências que permitiram reconstituir as condições ambientais que existiram no geomonumento de Penha Garcia, no concelho de Idanha-a-Nova.
Este geomonumento, reconhecido pela UNESCO no âmbito do Geopark Naturtejo e conhecido por muitos pela sua invulgar beleza natural, surge próximo das nascentes do rio Ponsul, no concelho de Idanha-a-Nova, onde se abre um imponente rasgão na montanha expondo, uma após outra, milhares de camadas de rochas com quase 500 milhões de anos, repletas de marcas de vida marinha ancestral.
A dinâmica da Terra durante tão longo período de tempo levou a que se tenha formado um grande estuário nas proximidades da região que é hoje Penha Garcia, com origem num importante rio que traria sedimentos provenientes da região que constitui atualmente o nordeste africano e a península arábica.
“Após 470 milhões de anos, estas areias e argilas depositadas nas margens de um oceano, que acabou por fechar pelo movimento das placas tectónicas, constituem hoje as rochas quartzíticas e xistentas tão bem expostas no vale apertado do rio Ponsul”, lê-se na nota.
Adianta ainda que as rochas preservam a estrutura original dos sedimentos, assim como as marcas da intensa atividade biológica que vivia e se alimentava no fundo marinho, permitindo reconstituir habitats, paisagens de ilhas arenosas e episódios de grandes tempestades…”
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