GALA PRÉMIOS DA LUSOFONIA atribui o PRÉMIO ‘DIREITOS HUMANOS

Nascida em 1958, GUILHERMINA MARÇAL, filha de Francisco Marçal e de Olímpia da Costa Prego, pertence a uma família vasta, tendo sido o quarto nascimento de um conjunto de nove irmãos. A sua via religiosa é uma via Canossiana, pertencendo à Congregação das Madres Canossianas – Filhas da Caridade Canossianas e Servas dos Pobres. É licenciada pela Universidade Pontificia Gregoriana de Roma, Itália. Especializou-se em Teologia Espiritual.
GUILHERMINA MARÇAL percorreu todo o território timorense, desde muito jovem. Foi uma mulher verdadeiramente nómada. Entre 1986 e 1999 experienciou, sendo testemunha, inúmeras situações no mato, na cladestinidade, perante o invasor indonésio. Foi nesta altura que desenvolveu uma forte atividade de ligação entre prisioneiros, quer em território timorense, quer internacionalmente.
Foi portadora de comunicações e informações clandestinas entre Dili e Jacarta, estabelecendo contactos com a prisão de Cipinan e os presos políticos timorenses. Estabeleceu contactos com Macau, com Portugal e com a Santa Sé. Foi portadora de cartas dirigidas pelos prisioneiros de Cipinan para o Papa João Paulo II.
Participou, clandestinamente, em encontros internacionais em Timor, na própria Indonésia e em Roma. Agenciou o apoio a alguns jovens políticos.
Desempenhou, GUILHERMINA MARÇAL, inúmeras, constantes e diversificadas experiências apostólicas. Começou, claro, em Timor Leste; depois, em Singapura. Entre 1989 e 1992 esteve, transferida, em Jacarta (Indonésia), continuando a desenvolver um trabalho apostólico de grande intensidade. De 1992 a 1995 desempenhou missões e tarefas em Itália. Regressou a Jacarta e já após a independência, decide regressar ao seu país, a Timor-Leste: o ‘Regresso à Terra Mãe, ao País Solar do meu coração’, como GUILHERMINA MARÇAL tão apropriadamente definiu.
Em Timor-Leste, aprofundou as suas ações e experiências apostólicas bem como reforçou os seus contactos de missão de cariz internacional, tornando-se uma referência moral do seu país, perante todo o mundo.
É a primeira vez que a GALA PRÉMIOS DA LUSOFONIA atribui o PRÉMIO ‘DIREITOS HUMANOS’ e fá-lo, na certeza de que é o momento certo, por tudo o que se passa no mundo e também porque personalidade mais merecedora, no quadro da LUSOFONIA, de um tal prémio é, sem dúvida alguma, GUILHERMINA MARÇAL!
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Rosa Horta Carrascalao, Alberto Borges and 5 others

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