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Ótima nota do amigo Luís Ribeiro. A comunicação social que defende o neoliberalismo tem de rever seus conceitos, senão irá desaparecer, soçobrando ao seu próprio fundamentalismo ideológico. Em França, por exemplo, o Estado realiza política para defender a existência da imprensa. Em Portugal há que se fazer o mesmo. Não é custo, não é despesismo, é defesa de um fundamento da democracia, o direito à informação de qualidade, sem o qual o povo não pode decidir. Abaixo reproduzo a matéria sobre o tema, do jornalista Victor Félix.
“França oferece crédito tributário para assinantes de jornais ou revistas
Parlamentares franceses aprovaram a concessão de um crédito tributário para quem solicitar uma assinatura de um serviço de notícias. A medida prevê retirada única de US$ 50 pela assinatura de 12 meses de um jornal, revista ou sites/portais/newsletters de notícias. A informação é do The Guardian.
O objetivo da medida é apoiar o jornalismo e a imprensa como um todo. Agnès Pannier-Runacher, secretária de Estado da França para assuntos econômicos, disse que a imprensa “sofre muito e não se beneficia necessariamente de todos os tipos de ajuda”.
Os parlamentares também aprovaram uma emenda que estende a isenção de impostos para assinaturas de revistas trimestrais de interesse geral. Além da França, outros países também estão promovendo ações de apoio à imprensa, como o Canadá, que estuda aumentar o crédito de imposto de assinatura de notícias digitais de 15% para 50%.”