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Filipe Tavares
Da falta de ação para travar a importação do vírus, surgiram diversas cadeias de transmissão local. Da falta de controle eficaz dos casos positivos e suspeitos, resultou o aumento do número de infetados. Da falta de estratégia e segurança nos locais de risco (hospital, lares) surgiram mais casos positivos e multiplicaram-se as vigilâncias activas que já eram muitas devido ao número de passageiros que chegaram, devido aos contactos diretos dos casos positivos detectados, etc… Como já foi dito que nem todos serão submetidos a teste, vamos acreditar que as pessoas sinalizadas irão cumprir a quarentena obrigatória com todo o rigor e cuidado. Eventualmente, uns vão terminar a quarentena sem saber se apanharam ou não o coronavírus, outros vão apresentar sintomas de qualquer coisa mas serão negativos, outros vão ser declarados positivos com ou sem sintomas, etc… etc… Agora é tentar não repetir os erros cometidos e ir gerindo a situação. É importante reforçar as medidas de proteção tanto no meio hospitalar como em todos os serviços que estão em funcionamento e na actividade da população. As linhas de saúde já estão no limite… 2.770 vigilâncias activas equivale a muitas chamadas telefónicas diariamente.
