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Onde estamos e para onde vamos. Estamos com risco muito elevado de propagação de SARS-CoV-2 nos grandes concelhos do país. Saímos da Emergência e vamos para o Estado de Calamidade, ou seja, um estado em que a responsabilidade de cada um de nós será posta à prova, não do ponto de vista legal, mas do ponto de vista ético.
Cada um de nós será individualmente responsável por propagar a doença ou evitar contraí-la. É um Estado que acredita em todos e cada um e nas suas ações conscientes e informadas.
Hoje temos em Portugal mais 306 casos de Covid-19 (menos 61 do que o estimado, casos esses que provavelmente aparecerão mais adiante), totalizando os 25 168 casos de infeção no país, com um crescimento de 1,2% relativamente ao acumulado. Hoje são menos casos do que ontem (540), mas ontem foram mais do que anteontem (295). Se parece que a infeção anda ao sabor do vento, desenganemo-nos, pois é um pouco ao sabor do vento que as decisões de “contar e informar” ou “contar e não informar” andam.
Temos hoje a lamentar mais 18 mortes, menos uma do que aquelas que se esperavam e ultrapassando a marca do milhar (1007 óbitos). A taxa de letalidade está hoje no valor quase exato dos 4%.
Temos que ler números e avaliar riscos: o nosso risco e o risco a que submetemos todos os outros cada vez que saímos à rua, vamos trabalhar ou saímos para nos divertir. Muito poucos são aqueles que aprenderam a divertir-se sozinhos: Ler e informar-se são boas estratégias para ser feliz.
Este é o mapa de risco dos concelhos de Portugal mais afetados e mostra como a pandemia tem aí evoluído ao longo do tempo.
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