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FALECEU PEDRO LAINS

Escrito por

CHRYS CHRYSTELLO

em

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Antonio Costa Pinto
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É com muito pesar que informo que faleceu esta tarde o nosso colega do ICS-UL e meu amigo, Pedro Laíns. Foram muitos anos de uma relação sempre excelente, desde os tempos em que me contactou na década de 1980, quando pensou fazer o Doutoramento no Instituto Universitário Europeu de Florença, até ficarmos colegas em Portugal, vizinhos de andar e de muitas outras coisas e lugares. Foi um excelente académico, com uma presença internacional marcante na História económica. A direção do ICS emitirá um nota de pesar amanhã.
Pedro Lains - Entrevista 40 anos APHES
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Pedro Lains – Entrevista 40 anos APHES
A APHES faz 40 anos e a data é um bom motivo para realizar um balanço da evolução do campo académico da História Económica e Social e das suas perspectivas f…
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Luís Aguiar-Conraria

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Leonardo Aboim Pires
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PEDRO LAINS (1959-2021)
Faleceu, esta tarde, Pedro Lains.
Autor de uma vasta obra sobre a história económica de Portugal dos séculos XIX e XX, destaco, especialmente, o livro «Os Progressos do Atraso. Uma Nova História Económica de Portugal, 1842-1992» (2003), que congrega alguns dos artigos mais relevantes da sua lavra.
A «História Económica de Portugal, 1143-2010» (2011), escrita com Susana Miranda e Leonor Freire Costa, e a recente coordenação, com Dulce Freire, de «An agrarian history of Portugal, 1000-2000» (2017) são outras publicações fundamentais, em que também se inclui a sua inovadora tese de doutoramento «A Economia Portuguesa no Século XIX», publicada em 1995.
Pude conhecê-lo pessoalmente, através dos eventos da Associação Portuguesa de História Económica e Social (APHES). Foi especialmente, na Summer School in Economic and Social History, realizada no Verão de 2019, que, perante a minha breve investigação sobre os impactos da Grande Depressão em Portugal, mostrou muito interesse, apresentando sugestões de pesquisa e, de forma prestável, ofereceu a sua ajuda em qualquer dúvida que pudesse ter.
E quando me via pelo ICS lá me perguntava como ia a minha tese de doutoramento.
Mais tarde, no último evento que coorganizei, o congresso «Crise de 1929 e Grande Depressão em Portugal: dinâmicas globais e impactos locais» aceitou, com prontidão, pertencer à Comissão Científica do congresso, além de sempre ter acompanhado os avanços e solicitações que lhe eram feitas.
Uma grande perda para a nossa historiografia. Fica a obra para ser lida e discutida.
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