Views: 0
Europa refém da Rússia
1- Os países democráticos estão de cócoras perante a Rússia, governada por um antigo agente do KGB de má memória, que recebeu o poder da mão de Boris Yeltsin, quando a União Soviética assistia ao desmembramento do vasto império construído depois da II Guerra Mundial.
2- Putin quer perpetuar-se no poder até 2036, e sonha refundar a União Soviética, transformando-a novamente na Grande Rússia, sonho que, por paradoxal que pareça, também foi “vendido” aos americanos por Trump.
3- Na verdade, Putin restitui à Rússia a estabilidade social e o progresso económico, mandando eliminar os seus adversários políticos e alimentando uma corte de oligarcas onde ele próprio se inclui, tudo isso à custa da herança dos bens públicos russos que foram leiloados.
4- O Presidente russo desde 2000 que apostou no desenvolvimento dos recursos energéticos que o país dispõe, e transformou-os numa armadilha para a Europa, que passou a depender em grande parte dele, para o abastecimento de petróleo e gás.
5- Pior ainda foi tornar a Alemanha refém dos russos no sector energético, negócio onde estão envolvidos antigos governantes alemãs, como o ex-Chanceler federal da Alemanha Gerhard Schröder, que é Presidente do conselho de administração da Rosneft, o maior grupo petrolífero da Rússia, e do gasoduto que liga a Rússia à Alemanha.
6- Ou seja, a Rússia foi entrando na Europa Central como “faca no queijo” e agora está a “borrifar-se” para as patéticas sanções que a União Europeia tem estado a decretar contra os altos dignitários e oligarcas russos, como represália pela invasão da Ucrânia, sanções que vão vira-se contra os Europeus, quer pelo aumento dos custos das matérias-primas, quer pelo ricochete que tais medidas terão na economia em geral.
7- A União Europeia perde-se em burocracias, que vão desde a calibragem dos pepinos, até ao tamanho das pevides das melancias, à calibragem dos tomates, ou a quantidade de erva a comer por cada vaca, mas não decide, no essencial, uma política para fortalecer o “Bloco Europeu”.
8- Pergunta-se porque razão, perante as sucessivas ameaças da invasão russa à Ucrânia, não foi atempadamente decidida a entrada deste país na União Europeia? Faltava-lhe cumprir alguns requisitos? Então fosse concedido à posteriori, um período para o seu cumprimento.
9- Recordo a propósito, uma pergunta feita pelo Deputado Constituinte que representou os Açores na primeira deslocação de uma missão à NATO, em pleno período revolucionário em Portugal, altura em que estava ao rubro o futuro dos Açores, pois estávamos a dias do 25 de Novembro de 1975.
10- O Deputado dirigiu-se ao Presidente da NATO, Kurt Josef Waldheim, indagando o que faria a NATO para defender os Açores, caso as forças políticas conotados com os comunistas e com os trotskistas tomassem o poder em Portugal.
11- O enquadramento da resposta foi difícil, mas no final a conclusão era de que a NATO só poderia defender os Açores caso o Governo Português o pedisse. De pronto, o Deputado atalhou dizendo que para isso não era preciso pensar no apoio da NATO, já que o hipotético Governo revolucionário o que faria certamente era decretar a saída de Portugal da NATO, o que gerou um silêncio no auditório.
12- Importa aqui lembrar factos de há mais de quarenta e cinco anos, mas que são inextinguíveis, quando volta à ribalta a importância Atlântica dos Açores, como se fosse um bem caído do Céu.
13- Os Açores, num caso de guerra, teriam o mesmo ou pior tratamento que a Europa está a ter para com a Ucrânia, deixando-a à mercê de fratricidas que se acham donos do mundo.
14- Ainda estamos a sair de uma crise pandémica e já vamos entrar numa crise económica e financeira de proporções desconhecidas.
15- É um coice encima de outro, e a culpa é da dependência global, dependência que se junta ao mundo digital que nasceu para controlar as guerras e que poderá deixar nas mãos de incautos o futuro da humanidade.
16- Porém, para um ditador como Putin, é preciso de imediato excluir a Rússia dos mercados financeiros, deixando aos russos fazer a justiça que ele merece face a tão ignóbil guerra, cujo fim se desconhece.http://correiodosacores.pt/…/Europa-ref233m-da-R250ssia
2- Putin quer perpetuar-se no poder até 2036, e sonha refundar a União Soviética, transformando-a novamente na Grande Rússia, sonho que, por paradoxal que pareça, também foi “vendido” aos americanos por Trump.
3- Na verdade, Putin restitui à Rússia a estabilidade social e o progresso económico, mandando eliminar os seus adversários políticos e alimentando uma corte de oligarcas onde ele próprio se inclui, tudo isso à custa da herança dos bens públicos russos que foram leiloados.
4- O Presidente russo desde 2000 que apostou no desenvolvimento dos recursos energéticos que o país dispõe, e transformou-os numa armadilha para a Europa, que passou a depender em grande parte dele, para o abastecimento de petróleo e gás.
5- Pior ainda foi tornar a Alemanha refém dos russos no sector energético, negócio onde estão envolvidos antigos governantes alemãs, como o ex-Chanceler federal da Alemanha Gerhard Schröder, que é Presidente do conselho de administração da Rosneft, o maior grupo petrolífero da Rússia, e do gasoduto que liga a Rússia à Alemanha.
6- Ou seja, a Rússia foi entrando na Europa Central como “faca no queijo” e agora está a “borrifar-se” para as patéticas sanções que a União Europeia tem estado a decretar contra os altos dignitários e oligarcas russos, como represália pela invasão da Ucrânia, sanções que vão vira-se contra os Europeus, quer pelo aumento dos custos das matérias-primas, quer pelo ricochete que tais medidas terão na economia em geral.
7- A União Europeia perde-se em burocracias, que vão desde a calibragem dos pepinos, até ao tamanho das pevides das melancias, à calibragem dos tomates, ou a quantidade de erva a comer por cada vaca, mas não decide, no essencial, uma política para fortalecer o “Bloco Europeu”.
8- Pergunta-se porque razão, perante as sucessivas ameaças da invasão russa à Ucrânia, não foi atempadamente decidida a entrada deste país na União Europeia? Faltava-lhe cumprir alguns requisitos? Então fosse concedido à posteriori, um período para o seu cumprimento.
9- Recordo a propósito, uma pergunta feita pelo Deputado Constituinte que representou os Açores na primeira deslocação de uma missão à NATO, em pleno período revolucionário em Portugal, altura em que estava ao rubro o futuro dos Açores, pois estávamos a dias do 25 de Novembro de 1975.
10- O Deputado dirigiu-se ao Presidente da NATO, Kurt Josef Waldheim, indagando o que faria a NATO para defender os Açores, caso as forças políticas conotados com os comunistas e com os trotskistas tomassem o poder em Portugal.
11- O enquadramento da resposta foi difícil, mas no final a conclusão era de que a NATO só poderia defender os Açores caso o Governo Português o pedisse. De pronto, o Deputado atalhou dizendo que para isso não era preciso pensar no apoio da NATO, já que o hipotético Governo revolucionário o que faria certamente era decretar a saída de Portugal da NATO, o que gerou um silêncio no auditório.
12- Importa aqui lembrar factos de há mais de quarenta e cinco anos, mas que são inextinguíveis, quando volta à ribalta a importância Atlântica dos Açores, como se fosse um bem caído do Céu.
13- Os Açores, num caso de guerra, teriam o mesmo ou pior tratamento que a Europa está a ter para com a Ucrânia, deixando-a à mercê de fratricidas que se acham donos do mundo.
14- Ainda estamos a sair de uma crise pandémica e já vamos entrar numa crise económica e financeira de proporções desconhecidas.
15- É um coice encima de outro, e a culpa é da dependência global, dependência que se junta ao mundo digital que nasceu para controlar as guerras e que poderá deixar nas mãos de incautos o futuro da humanidade.
16- Porém, para um ditador como Putin, é preciso de imediato excluir a Rússia dos mercados financeiros, deixando aos russos fazer a justiça que ele merece face a tão ignóbil guerra, cujo fim se desconhece.http://correiodosacores.pt/…/Europa-ref233m-da-R250ssia
João Mota Vieira and 9 others1 comment
1 share
Like
Comment
Share
1 comment
Top comments
- Tiago RedondoRepararam que as sanções vão afectar muitíssimo mais a economia da UE do que a dos EUA? Porque será…?
- Like
- Reply
- Share
- 2 h