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Urraca imperatriz da Galécia ou Galiza no sentido territorial mais amplo, assim é como os documentos medievais da sua época denominam esta rainha galega, sem manipulações e invenções.
Aparece nos documentos como rainha de Galiza e de Leão, como reinos que formavam parte da Galécia, pois este era o território onde ambos reinos estavam integrados.
Os textos medievais definem a Urraca como “totius Gallecie imperatrix” (HN, Tombo Velho de Lugo, nº 25, fols. 16-17v; cit. Recuero Astray et alii, (1979): Documentos de Galicia. p. 47.) e “totius Gallecie domina” (Tombo A, doc. 78. Catedral de Santiago de Compostela). De facto, o “Tombo A” é o cartulário mais antigo do grupo de códices medievais que se conservam na Catedral, pois se remonta ao século IX.
O Peneguê afirma que o resto são contos da historiografia espanhola, que segue a manipular e contaminar a história nacional galega nas escolas e faculdades.
Para esta distorção histórica utilizam os “bulos” históricos de autores como Modesto Lafuente, Menéndez Pelayo e outros historiadores nacionalistas espanhóis, que denominam a rainha galega Urraca como rainha de Leão para que lhes encaixe numa história de Espanha onde a existência da Galiza como o reino mais importante da época lhes incomoda para a sua ideia da Espanha de base castelhana.