Entrevista do Correio dos Açores a Alexandre Borges

Entrevista do Correio dos Açores a Alexandre Borges, no âmbito do seu novo livro de poesia “Atenção ao Intervalo Entre o Caos e o Comboio”.
«As pessoas lêem pouco e depressa. Romances e ensaios perdem espaço nestas vidas caóticas, a pedir entretenimento constante. Não se consegue ler Tolstoi em scroll. A poesia, por outro lado, tem a vantagem de ser muito mais sintética e de não exigir, necessariamente, uma continuidade. Posso ler um poema de Pessoa ou Auden e perceber o fascínio; Dostoievski ou Kundera requereriam muito mais tempo. Hoje, as pessoas partilham poesia nas redes sociais, tal como partilham fotos e memes. E melhor: filmam-se a dizer poemas. Recuperou-se, de algum modo, o lugar da poesia enquanto texto para ser dito, interpretado, mais do que apenas para ser lido. E isso, numa sociedade que faz “zone out” a partir da quarta linha de texto, pode ser muito eficaz e muito interessante».
No espaço literário açoriano “tenho o meu lugar muito pequenino no coração daqueles que têm tido a gentileza de me dar atenção”
e onde se mencionam os colóquios da lusofonia…http://correiodosacores.pt/NewsDetail/ArtMID/383/ArticleID/28762/No-espa231o-liter225rio-a231oriano-%e2%80%9ctenho-o-meu-lugar-muito-pequenino-no-cora231227o-daqueles-que-t234m-tido-a-gentileza-de-me-dar-aten231227o%e2%80%9d?fbclid=IwAR0hjYKC2sm8UkZbh6SLu19XyUdrBI1GYOQuqWeiE7AShrnzHvIE0hUPnTE
CORREIODOSACORES.PT
No espaço literário açoriano “tenho o meu lugar muito pequenino no coração daqueles que têm tido a gentileza de me dar atenção”