em memória do meu ídolo OLOF PALME

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Chrys Chrystello

CURIOSO NO MEU LIVRO CHRÓNICAÇORES VOL 6 pp 147 DEFINIA-ME ASSIM Como bom poeta anárquico podia desejar o caos absoluto, “après moi le déluge,” ou um terre-moto maior do que o de 1755 para reconstruir o país do zero, e sonho com isso desde os tem-pos de Liceu (1971).
Nunca acreditei na troica e FMI para resolver os problemas de nenhum país, exímios em condenar povos à miséria esclavagista do capitalismo selvagem. A austeridade nunca foi recei-ta para ninguém, só dá lucros aos agiotas. Sou contra essa austeridade, mas não contra o rigor, o despesismo balofo, a ostentação, o novo-riquismo. Não acredito nas tretas de direita e esquer-da, não creio em político honesto (nem em prostituta virgem!), nem imagino que o governo faça (não o deixarão os magnatas agiotas). Quero os corruptos condenados e presos, e o sistema bancário mundial aniquilado. Não me entendam mal, acredito no capitalismo, à moda antiga, que investe os lucros para criar riqueza para todos.
Creio na social-democracia à moda sueca (anos 70 Olof Palme), o estado a complementar a iniciativa privada e a liberdade individual em vez de a tolher, com normas estúpidas como o tamanho dos tomates, sanitas ou chicharros.
Acredito no ensino universal, gratuito para os que tiverem valor e não para os que querem o canudo e o axiónimo. Acredito que um país pode evoluir e progredir se for culta a população. Eu disse culta, não disse com canudos de Bolonha…
Acredito num país que gaste mais no orçamento da cultura do que na defesa, que preze a história e a preserve, que recupere monumentos e tradições, em vez de culturas circenses, caso contrário que volte o autêntico circo de Roma com arena e leões para lá deitar os políticos. Quanto a guerras determino que em vez de mandar a juventude devem criar-se duelos entre os políticos dos países beligerantes, podendo escolher as armas, sejam a luta livre, corpo-a-corpo ou xadrez. Com Esperança posso sonhar e sem sonhos a vida não merece ser vivida.