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TURISMO, LIXO E CORTESIA, 16 AGO 2017, CRÓNICA 180

Esqueçam o estacionamento, criem um minibus (15 lugares) ecológico, da Ribeira Grande, Lagoa e Ponta Delgada para os miradouros como a Lagoa do Fogo, Vista do Rei, Caldeiras, Caldeira Velha, a preço simbólico. Façam viagens de 15 em 15 ou 30 em 30 minutos de junho a setembro, e mais espaçados no resto do ano. Proíbam os autocarros de irem a esses locais.

Implementem a luta ao estacionamento (não multem, reboquem como nos países civilizados), criem alternativas, sem novos parques nem estragar a paisagem. O investimento é pequeno e os resultados excelentes. Nota de 2019: construíram novos e maiores parques, em gravilha ou bagacina e melhoraram os miradouros, mais uma oportunidade perdida…

Em qualquer ponto da ilha, encontra-se lixo, mais lixo, contentores a abarrotar. Ninguém alterou o esquema. Façam recolhas diárias, estabeleçam contratos flexíveis (isto não é ciência atómica, mero senso comum de quem nada sabe). Intensifiquem as campanhas (leis há muitas, ninguém fiscaliza), coloquem papeleiras e cinzeiros nas cidades e freguesias. Houve tempo para as Câmaras e GRA encontrarem soluções para as quais nem a ilha, nem as estruturas estavam preparadas, vejam o que se fez lá fora e copiem (não precisam reinventar a roda) …

Gastem uns milhões na restauração para o patronato e funcionários frequentarem cursos intensivos, pois são os turistas quem paga o salário no fim do mês, os verdadeiros patrões. Mantenham mesas limpas, esvaziem e lavem cinzeiros na zona de fumadores. Não atendam como se fosse um frete, ajudem a escolher menus, sirvam a água com copos (em vez de perguntarem). Não precisam ser servis, mas corteses, educados, hospitaleiros…o resto a natureza já deu.