DISJUNÇÃO PRISMÁTICA PORTO SANTO

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Da série coisas a saber enquanto se olham.
DISJUNÇÃO PRISMÁTICA
Temos em Portugal, na Ilha do Porto Santo, um dos melhores exemplos, à escala mundial.
Os meus netos foram ver.
Entendendo por estrutura o modo de ocorrência de um corpo rochoso, podemos dizer qua a disjunção prismática é a estrutura mais conhecia do basalto, dada a sua espectacularidade. Também referida por disjunção colunar, manifesta-se por grandes prismas de rocha, de base geralmente hexagonal (podendo, no entanto, ser de 5 ou 7 lados), separados entre si por fendas (a que os geólogos e geógrafos chamam diaclases) paralelas, abertas perpendicularmente à superfície de arrefecimento, na sequência das tensões geradas durante o arrefecimento da lava, quer em lagos e chaminés vulcânicas, quer em escoadas ou mantos suficientemente espessos.
O Pico de Ana Ferreira, na ilha de Porto Santo, é um belíssimo exemplo deste tipo de estrutura desenvolvida num traquiandesito basáltico, rocha vulcânica rica em oligoclase, olivinas e apatite, descrita e designada, em 1904, por mugearito, pelo geólogo inglês Alfred Harker (1859-1939) a partir de espécimes recolhidos em Mugeary, na ilha escocesa de Skye.
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