da pneumónica aos nossos dias SERGIO REZENDES

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“[…] Por Mont’Alverne de Sequeira, a três de junho de 1919, sabe‑se terem sido 727 (Ponta Delgada), os mortos atribuídos à Pneumónica de 1918, e pelo “Correio dos Açores” em 1939, não ter sido ultrapassada a barreira dos 2.000, por toda a ilha de São Miguel. Contudo, o seu número poderá ter ultrapassado este valor, uma vez que sabe‑se hoje terem ido muitos a enterrar, mal diagnosticados. Pela Delegação da Cruz Vermelha em Ponta Delgada, sabe‑se que deram entrada no posto de socorros 250 soldados, dos quais 13 morreram, registando‑se o número de entradas máximas por dia em 26, em contraste com 23 saídas. A delegação desta ONG permite afirmar que no seu universo, ocorreram 5.2% de mortes. Extrapolando, e tendo em conta os valores conhecidos para a demografia da época, os resultados nem foram muito graves se não ultrapassaram os 2.000 mortos, só na ilha de São Miguel.
Seja como for, num estudo que começa agora a dar os primeiros passos nas ilhas, espera‑se que da conjugação de diferentes investigadores, resultem novas linhas de ação para aprofundar esta temática […]” in “A Grande Guerra e os Açores: da estratégia naval à Pneumónica”, Letras Lavadas, 2019. Imagem: https://www.tableau.com/…/covid-19-discussion-history-flatt…

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Comments
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  • Helena Castanho São pessoas como TU que têm capacidade de fazer paralelismo e chamadas de atenção…
    Segue, amor!😘
  • João Pacheco de Melo Tem piada, já antes desta “quarentona”, quando estava a rever informação para as “estórias” que tenho publicado na Revista Açores, ao tratar destas épocas, referi – à minha maneira e sem pretensões histórico/científicas – pela rama, alguns destes assunSee more