cunha, suborno e derivados no paraíso de Portugal

Views: 0

May be an image of map and text that says "Portugal é 2.0 país da UE onde se recorre mais a "cunhas". Metade dos portugueses acederam a serviços públicos no último ano com "cunhas". Percentagem de pessoas que recorreram a cunhas" e "favores pessoais" para facilitar o acesso a serviços públicos no último ano (média na UE) 33 25 19 28 percentagem 12 33 27 40% 21 37 30% 39% 48 20% 29% 30 48 40 19% 36 36 Junta-te nós. maisfactos.pt Fontes: Global Corruption Barometer European Union 2021 (Transparency International) Produzido a1 de setembro de 2021 +factos"
Apesar do suborno, como forma de corrupção no acesso a serviços públicos, ser atualmente menos frequente na maioria dos países da Europa Ocidental, este é substituído por “cunhas” e troca de “favores pessoais” que minam a credibilidade, transparência e equidade no acesso aos serviços públicos. Portugal destaca-se como o segundo país da União Europeia, a par com França e atrás da República Checa, onde uma percentagem maior de pessoas, cerca de metade da população, recorreu a “cunhas” para facilitar o acesso a serviços públicos.
Estas conclusões (que fazem parte de um estudo da organização sem fins lucrativos Transparency Internacional) resultam não só de fatores culturais e de processos de controlo pouco eficazes, mas também refletem a ineficiência dos serviços públicos de cada país. Esta é a forma mais frequente de corrupção, que privilegia as pessoas com melhores “contactos” na sociedade e no poder político.
A Estónia é o país da UE com menos recurso a “cunhas” (apenas 12%) e também é um dos países onde o suborno é menos frequente no acesso aos serviços públicos (2%). A elevada digitalização dos seus serviços públicos (cerca de 99%) é apontada como o principal fator de sucesso para estes resultados da Estónia, uma vez que a reduzida interação humana, além de acelerar os processos, reduz as oportunidades de corrupção.
Chrys Chrystello
Like

Comment
Share
0 comments

Sobre CHRYS CHRYSTELLO

Chrys Chrystello jornalista, tradutor e presidente da direção da AICL
Esta entrada foi publicada em AICL Lusofonia Chrys Nini diversos. ligação permanente.