CRUZADAS E ISLÃO

Carlos Fino
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DIÁLOGO COM O ISLÃO / OPNIÃO
Miguel Castelo Branco
Snt2ti6 mASpugusognngsth aieoddraret eld1n9:01m ·
A herança dos neo-conservadores
Uma das mais tolas e trágicas ideias produzidas desde há mais de 1000 anos no Ocidente foi esta de querer fazer uma cruzada para mudar o Islão. Desconhecedores de tudo, indiferentes, até, a conquistadores de génio que no passado pisaram terras do Islão, os americanos acabaram por envolver-se num mundo diferente que não era inimigo do Ocidente e com o qual poderíamos ter as melhores relações, revolvendo-o e ensanguentando-o. Creio que foi Napoleão, ao pisar o solo egípcio em 1798 quem afirmou em arenga aos seus soldados: «As pessoas com quem vamos viver são muçulmanas. Tenham pelos seus imãs o mesmo respeito q

Carlos FinoMay be an image of 4 people and people standing
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DIÁLOGO COM O ISLÃO / OPNIÃO
Miguel Castelo Branco
Snt2ti6 mASpugusognngsth aieoddraret eld1n9:01m ·
A herança dos neo-conservadores
Uma das mais tolas e trágicas ideias produzidas desde há mais de 1000 anos no Ocidente foi esta de querer fazer uma cruzada para mudar o Islão. Desconhecedores de tudo, indiferentes, até, a conquistadores de génio que no passado pisaram terras do Islão, os americanos acabaram por envolver-se num mundo diferente que não era inimigo do Ocidente e com o qual poderíamos ter as melhores relações, revolvendo-o e ensanguentando-o. Creio que foi Napoleão, ao pisar o solo egípcio em 1798 quem afirmou em arenga aos seus soldados: «As pessoas com quem vamos viver são muçulmanas. Tenham pelos seus imãs o mesmo respeito que temos pelos nossos padres e bispos».
Que esta trágica lição que desfila perante nós nos leve, finalmente, a reconhecer que o Ocidente se enganou e que à espada anteponha o ramo de oliveira. Que aquele discurso tóxico, demente e entranhado de ódio que ao longo das últimas décadas se instalou no Ocidente, acicatado pelos fazedores de guerras, dê lugar a uma atitude serena. Para o nosso bem e deles, acabe-se com a guincharia dos islões, ou que esta fique circunscrita aos pobres de espírito de sempre.
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ue temos pelos nossos padres e bispos».
Que esta trágica lição que desfila perante nós nos leve, finalmente, a reconhecer que o Ocidente se enganou e que à espada anteponha o ramo de oliveira. Que aquele discurso tóxico, demente e entranhado de ódio que ao longo das últimas décadas se instalou no Ocidente, acicatado pelos fazedores de guerras, dê lugar a uma atitude serena. Para o nosso bem e deles, acabe-se com a guincharia dos islões, ou que esta fique circunscrita aos pobres de espírito de sempre.
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