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Em julho de 2022 reli O Braço Tatuado, do grande Cristóvão de Aguiar. Desta vez, mais de 20 anos após a primeira leitura, o prazer foi redobrado, por via, também, da minha experiência de vida entretanto decorrida.
O Braço Tatuado é uma narrativa de emoções fortes, muito dura e cruel da guerra colonial na Guiné-Bissau, entre 1964 e 1966, contada na primeira pessoa pelo autor, Cristóvão de Aguiar, alferes miliciano numa companhia de combate nas matas da Guiné-Bissau.
A contracapa de O Braço Tatuado refere que “uma faceta muito pertinente da obra é a denúncia de atrocidades cometidas por militares portugueses contra populações africanas, tema ainda quase tabu”.
Na última página desta obra Cristóvão de Aguiar diz: “E aqueles que caíam tinham nos olhos espantados a recusa da morte aos vinte e poucos anos”.
O Braço Tatuado é uma narrativa excelente, repito, tal como outras que já li deste autor. Cristóvão de Aguiar é grande, e, ignorá-lo, é de uma tristeza sem fim. Abraços mil.
(PFig, 28Julho2022)
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