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Cristóvão de Aguiar, que morreu esta terça-feira aos 81 anos, em Coimbra, é assim recordado por Ana Paula Arnaut, professora da FLUC:
“A Literatura Portuguesa perde hoje um dos seus grandes nomes: Cristóvão de Aguiar, extraordinário prosador que nunca deixou de tocar os limites da beleza semântica e formal da poesia. O poeta sem versos deixa-nos uma obra feita de «andarilhanças interiores», de espaços-tempos de vivências e recordações, pessoas e amores perdidos ou encontrados, mundos experimentados ou imaginados. Deixa-nos as páginas em que se perdeu, se achou e se reconheceu como, e enquanto, pessoa-escritor. Afinal, como sublinhou em Relação de Bordo ‘Escrever é abrir o fleimão com a lanceta bem afiada. Fica-se mais leve e apto a fazer peito à próxima onda'”.
O ficcionista, poeta e ensaísta Luís Cristóvão Dias de Aguiar fez os estudos primários e liceais na sua ilha natal, São Miguel, nos Açores. Licenciou-se em Filologia Germânica na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 1971. Foi leitor de Língua Inglesa na Universidade de Coimbra de 1972 a 2002.
(Fotografia dos livros de Cristóvão de Aguiar, disponíveis na Biblioteca Central da FLUC)