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O colega Dr. Diogo Cabrita
, médico do CHUC – Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra…

Guia prático para leigos, gente com tosse ou “panicosa” surpreso com a inutilidade e a farronca de um político a falar de covid-19, estupefacto por nunca me questionarem como se conduz um avião, ou como montaria os componentes da cambota do motor para eu dizer – escolha quem sabe! – vejo-me dilacerado pela inutilidade e resolvo fazer um guia prático para os doentes emocionais nestes dias de virologia acéfala. Isto é para adultos:

Podes também usar o Nimed se não tens história de dores de estômago. Não necessitas para nada de fazer teste de virologia. Cuida de ter uma distância dos idosos e resguarda-te mais que o normal. Não tenho mais nada para te dar. Se és meu amigo podes ligar-me para discutir a economia ou o Paulo Portas que agora é médico.



O teste é um meio académico de identificação dos portadores mas não cura, não trata, não melhora! Não muda a doença. Se é para te alterar o comportamento és tonto. O teu comportamento deve ser sempre o de um teste positivo quer sejas quer não. Vir encher os hospitais para fazer testes que não têm nenhuma importância para a sequência da doença é obtuso.
O teste é importante para nós, no SNS, estudarmos a epidemia e isolar os casos graves e proceder em conformidade porque o vírus é de facto muito contagioso. Mas para o doente que descobre que está positivo o que vai variar? Há tratamentos específicos? Não! Há ensaios e isso nunca foi tratamento. Há uma resposta imune do doente, há doença? Há e é ela que o cura – tu curas-te sozinho em 85% das manifestações desta doença. TU, sozinho!
Então fiquem na varanda ao Sol, apanhem calor, comam o que gostam, controlem a febre (as dores musculares normalmente são manifestações da febre) não andem enrolados com as pessoas da casa. Se possível quando usarem uma casa de banho – limpem-na e desinfectem para os outros.
É indesculpável a sanita suja das vossas excreções carregadas de vírus (procedam sempre como se tivessem).Há uma variável que estás a esquecer – recordam-me!

Dr. Diogo Cabrita, médico do CHUC – Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra