Sabia-se que a cópia do manuscrito estava na Biblioteca Nacional, em Lisboa, mas só agora está a ser estudada nuno ferreira santos Passou 250 anos no arquivo de uma cidade alemã, sem que se soubesse dele. É um manuscrito de Francisco de Melo, o maior matemático antes de Pedro Nunes As 122 folhas de autoria do matematico português Francisco de Melo são um objeto único: um manuscrito, em latim, com demonstrações de teorias de Euclides e Arquimedes. O documento é “belo”, dizem os historiadores. Francisco de Melo também foi autor de empreendimentos cartográficos fundamentais para a compreensão da história. Os registros de documentos com mais de 400 anos nos ajudam a entender a importância de Portugal naquela época.Do resumo “Reflexões a propósito da reconstituição de um mapa corográfico de Portugal do começo de Quinhentos.” de Suzanne Daveau, onde é citado o matemático Francisco de Melo, texto publicado pelo Centro de Estudos Geográficos sdaveau@clix.pt passo um peque no trecho ( http://www.sge.org/fileadmin/contenidos/imagenes_ibercarto/actividades/Programa_workshop_Mar%C3%A7o_2011.pdf):ResumoA partir da lista toponímica e locativa de 1531 lugares de Portugal, contida num pequeno manuscrito ricamente iluminado, conservado na Staats‐und Universitätsbibliothek de Hamburgo, foi possível reconstituir os traços principais do mapa corográfico que lhe serviu de base. A marca de posse que abre o manuscrito sugere que este mapa foi oferecido, em 1526, ao Cardeal Infante D. Afonso, quando lhe impuseram o barrete cardinalício. Vários factos concordantes parecem designar o matemático D. Francisco de Melo, como o promotor do empreendimento cartográfico. A análise da repartição espacial, desigualmente exacta, dos diversos topónimos, em função da sua longitude e latitude, permite enunciar algumas hipóteses sobre as fontes e as técnicas que foram usadas na construção do mapa. Verifica‐se que os erros são maiores na faixa litoral do que na parte oriental do país e que eles crescem de sul para norte.De modo que foi o litoral noroeste que sofreu a maior deformação. * Códice: (ou codex, da palavra em latim que significa “livro”, “bloco de madeira”) Quem pode passar/partilhar mais informações do “códice português do século XVI” agora descoberto ? Aprendemos juntos! Saudações lusófonas, Margarida