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Após uma década de participação nesta «rede (alegadamente) social», e a propósito dalguns comentários produzidos em grupos de debate e de informação, durante este ano da graça de 2022, temos sido contemplados com vários «castigos» (bem pesados
) por parte do FB. Umas vezes é o algoritmo que sinaliza algum termo ou vocábulo banido pela «comissão da prédica e da virtude» desta rede, outras vezes – pensamos nós – é consequência directa da infame actividade de chibos e de bufos que não estão intelectualmente preparados para entender algumas questões e muito menos para lerem algumas «verdades inconvenientes».

Obviamente que encaramos tudo isso com fair-play e até dá-nos um certo gozo, pois sabemos muito bem que o desígnio do FB não é «discutir ideias» e muito menos encontrar a «verdade».
Sabemos que tudo isto é virtual, mas mesmo assim, quem ousar contestar a «narrativa oficial» dos «factos» poderá ser chutado para um qualquer purgatório ou inferno, também eles virtuais…
Ora sucede que neste mês passado de Maio fomos «castigados» pelo FB – a propósito duns comentários irónicos e/ou cáusticos sobre a guerra na Ucrânia – por quatro vezes
. A última vez foi há pouco mais duma semana quando culpei (ironicamente
) os «russos» e apelidei-os de m*****s (1) por causa da falta de papel para imprimir jornais, nomeadamente alguns da cidade de Ponta Delgada.


Isto até dá vontade para rir, e em face disto, tomo a liberdade de denunciar estas palhaçadas só para estarmos cientes do nível de paranóia e de propaganda a que estamos todos sujeitos.
De facto vivemos tempos obscuros e conturbados, nos quais se destaca a olho nu a intensa manipulação da informação e a produção industrial de «factos» e de notícias falsas.
Para tal basta ligar um televisor ou outros quaisquer meios de difusão, incluindo os jornais.
Tão ruim e tão nefasta como é a manipulação informativa e a censura putinista do Kremlin, é aquela que existe e floresce no «lado de cá», bem entre nós.
Por isso é que devemos estar atentos à realidade e aos factos e argumentar com os fundamentos das ciências disponíveis.
Sem esse espírito crítico – e céptico – sobre o que acontece neste Mundo, poderemos estar na ante-câmara dum totalitarismo de novo tipo, tal como foi descrito por Georges Orwell na distopia «1984»…
E, saliente-se, que «1984» ao pé de «2022» é um «menino de coro»…
(1) – malditos.
@ Ryc

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- Alexandre BaptistaQuerem condicionar a nossa opinião, transformando o nosso direito de manifesta-la reduzido a mero ruido de fundo.Estamos ficando envoltos num autêntico Açores Global, onde a pluralidade de opinião é inexistente.…See more
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- 18 m
- Tiago PachecoÀs vezes olho para toda essa Malta, lembro-me da queda de Pedro Abrunhosa, e de imediato, fico descansado, porque será mais ou menos assim, independentemente do Teólogo do Emprego me ter bloqueado.
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- 1 m