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voo para Timor adiado

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Covid-19: Voo da euroAtlantic para Timor-Leste adiado até 17 de setembro

Díli, 01 set 2020 (Lusa) – Um voo que a companhia aérea portuguesa euroAtlantic previa realizar para Timor-Leste no domingo foi adiado até 17 de setembro, confirmou à Lusa fonte da empresa.
O voo comercial, que tem por objetivo transportar professores e cidadãos portugueses e timorenses para Timor-Leste e transportar cidadãos portugueses e de outras nacionalidades de Timor-Leste foi adiado por questões “burocráticas”, disse a fonte.
O adiamento do voo, explicou, permitirá igualmente que mais passageiros cumpram todos os requisitos necessários para a viagem, inclusive o processo necessário de obtenção de testes negativos da covid-19.
Fontes envolvidas no processo explicaram à Lusa que o voo tem sido condicionado por questões como as necessárias autorizações em Timor-Leste e a definição clara do número de passageiros, especialmente por se prever o transporte de um menor número, do que inicialmente previsto, de professores portugueses.
Em declarações à Lusa na semana passada a empresa disse que o voo estava condicionado a um número mínimo de passageiros, sem referir quantos.
O voo permitirá o regresso a Timor-Leste de professores da Escola Portuguesa de Díli e do projeto CAFE (Centros de Aprendizagem e Formação Escolar) que saíram no início de abril e estão ainda sem poder regressar.
O voo foi proposto pela própria EuroAtlantic em resposta à preocupação com a falta de ligações comerciais regulares de e para Timor-Leste, suspensas indefinidamente desde final de março.
A empresa já tinha operado no início de abril um voo entre Díli e Lisboa que permitiu a saída de Timor-Leste de cerca de 150 pessoas, a quase totalidade cidadãos portugueses.
Este voo permite ultrapassar as restrições que continuam a existir em Timor-Leste e a condicionar bastante as motivações de e para a ilha, com as autoridades de aviação a manterem por tempo indefinido a proibição da realização de voos comerciais regulares ou ‘charters’.
Atualmente, apenas operam voos da Austrália, através de um acordo com a AirNorth – praticamente limitados a cidadãos australianos – e um voo quinzenal do Programa Alimentar Mundial (PAM) com acesso restrito a funcionários de embaixadas e missões internacionais, colaboradores e membros das agências das Nações Unidas.
Uma situação que torna impossível a outros cidadãos, tanto timorenses como estrangeiros, entrar ou sair do país, praticamente isolado desde março.
Timor-Leste esteve sem casos ativos entre 15 de maio e 04 de agosto, tendo nesse dia sido confirmada mais uma infeção, dado como recuperado 14 dias depois.
Em 20 de agosto, as autoridades confirmaram um novo caso e seis dias depois um outro, o que fez aumentar para 27 o número total de infetados em Timor-Leste desde o início da pandemia, dos quais 25 já recuperaram.
Atualmente, há 367 pessoas em quarentena em instalações do Governo e 129 em auto quarentena, incluindo em hotéis aprovados pelo Ministério da Saúde.
Até ao momento, Timor-Leste realizou 5.782 testes, estando 294 pessoas ainda à espera de conhecer os resultados.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 847.071 mortos e infetou mais de 25,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

ASP // LFS
Lusa/Fim

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crise em timor 3

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O comando das forças armadas timorenses destacou hoje um pequeno contigente de militares para a rua da sede de um movimento que esta semana se quer manifestar contra o Presidente da República, por alegadas violações à Constituição

RAMOS HORTA MEMÓRIAS DE SOIBADA 2

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#HauniaTimorLeste

Continuação, memórias de Soibada, viajem ao passado. Quantas saudades. Já lá vão mais de 60 anos e estamos no ocaso da vida.

Em 1957 fui levado para Soibada e ali fiquei 7 anos, onde aprendi Português, o catecismo, fiz a primeira comunhão e crisma. Lembro do livrinho de ABC, “O Gato das Botas”, do professor Janeiro Acabado. Quando consegui ler as primeiras letras fiquei muito excitado e disse aos colegas… Em Janeiro já podemos voltar para casa, já não vai haver mais escola. Afinal veio Janeiro e ainda lá estavamos.

A família do Liurai Raimundo é que velava por mim e todos os irmãos que passaram por Soibada. Família mais religiosa e gentil não haverá. Visitei a casa construída em terra vermelha com palha, já com pelo menos uns 80 anos, mas ainda em pé, habitada.

Vinham as férias em Junho e íamos primeiro a Pualaka passar alguns dias com o Mano António e a Mana Alzira. Depois seguiamos a cavalo para Manatuto, viagem de dois dias, com uma noite pernoitando em Kribas debaixo de uma árvore.

Mãe Natalina era quem tratava sempre de tudo, das nossas matrículas, roupas, cadernos, lápis, um par de sapatos para o Natal. Depois de usadas no primeiro Natal as sapatilhas brancas ficaram bem guardadas numa caixa de papelão como se de um tesouro se tratasse. Só as usaria de novo na Páscoa e no próximo Natal. Chegado o Natal seguinte qual foi minha surpresa quando os pezinhos já não cabiam nos sapatos. Devem ter encolhidos, pensei, chorei. Na altura não se falava em cuecas para crianças. Até acabar o primário em Soibada e mesmo já no liceu não usavamos cuecas. Ou pelo menos eu e os irmãos. Claro tínhamos que ter sempre cuidado a sentar ou trepar uma árvore.

Nessas viagens por TL vou sempre parando, faço algumas compras, converso com as pessoas.

Aqui ficam mais algumas imagens desta última viagem a Soibada.

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  • Inacio Moura Aguardo o proximo capitulo das Memorias . Abracos.
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    • José Ramos-Horta Inacio Moura Infelizmente não tenho o dom do Tio Inácio para cantar odes à beleza deste povo e desta terra de Deus. A última vez que fiz um poema foi no liceu dedicada à Fernanda. Ela não gostou, e me insultou em frente de muitos colegas. Fiquei traumatizado e abandonei a poesia. 😢
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  • Domingos de Oliveira O meu amigo não é só um grande político também um escritor exímio. Aguardo ansiosamente o próximo capítulo da sua memória. Um grande abraço
  • Carlos Albino Comovente.
  • Pascoela Dos Santos Adoro ler estas memórias do tio Zé!!!
    E a casa do Mestre Narciso, pai do Nicolau Lobato, ainda existe? Era ele e a família que nos dava algum apoio, a mim a às minhas irmãs
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CRÓNICA 357, Timor 45 anos depois

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CRÓNICA 357, Timor 45 anos depois 20.8.2020

 

Era agosto 1975, passava uns meses de férias em São Martinho do Porto em Portugal quando ouvi na rádio, primeiro, a notícia do golpe de estado da UDT a 11 e depois a sublevação da Fretilin dia 20 e o começo da guerra civil que iria mudar a vida a milhões de pessoas em vários países. Um terço da população (200 mil) foi aniquilada pela invasão e colonização indonésia de 24 anos, milhares de mortos e estropiados, a destruição quase total em 1999 até a ONU patrocinar o referendo que deu a independência em maio 2002.

Eu deixei Timor e Bali em maio 1975 e planeara regressar passados uns meses de descanso e férias, provavelmente depois do meu aniversário em outubro, aproveitando a viagem a que tinha direito num avião das FAP (Força aérea portuguesa, como todos os oficiais milicianos que tinham estado no exército colonial português e que queriam regressar à província ultramarina onde tinham estado em serviço).

Em outubro as forças avançadas e infiltradas da Indonésia antecipando a Operação Komodo assassinaram os 5 de Balibó (os colegas jornalistas australianos, britânicos e neozelandeses o repórter Greg Shackleton, 29, o operador de som Tony Stewart, 21; o Kiwi, Gary Cunningham, 27, cameraman do canal 7 HSV-7 em Melbourne; dois britânicos, cameraman Brian Peters, 24, e o repórter Malcolm Rennie, 29, do canal 9 TCN-9 em Sydney). Havia um sexto, Roger East de 53 anos, (jornalista australiano da AAP Reuters) que seria executado pelos indonésios no cais de Díli na invasão de 7 de dezembro… desesperadamente a Fretilin proclamara unilateralmente a independência a 28 de novembro e a sua liderança seria tragicamente abatida pelos indonésios nessa guerra sem quartel que se prolongou por 24 anos. O resto é história e todos a conhecem. Hoje, Timor tem 40% da população abaixo do limiar da pobreza (menos de USD 1,25 ao dia), 50% de analfabetos, 97% de católicos, milhões de dólares em fundos da exploração de petróleo, muitas estradas novas foram construídas e dessas quando chove há derrocadas e ficam intransitáveis como aconteceu recentemente no Suai onde existe um inútil e enorme aeroporto internacional sem movimento. Em menos de 20 anos, Timor já teve sete governos, estando atualmente no 8º, mas raramente atingem o fim dos mandatos devido a lutas intestinas, conflitos internos alianças feitas e desfeitas (como no tempo tribal), muita corrupção, nepotismo, laivos ditatoriais de personalidades de destaque. Atentados, sublevações da polícia, do exército, de ex-guerrilheiros resumem os anos de independência. Costumo ironizar que além da língua portuguesa, a velha guarda aprendeu os truques da cunha corrupta portuguesa, mas doutoraram-se em corrupção com os indonésios. Tanto poderia ter sido feito e não foi, à exceção de Díli que cresceu desmesuradamente (éramos 25 mil, hoje são mais de 250 mil habitantes) se modernizou, mas continua a inundar-se sempre que chove. Os membros do governo e uma certa elite vivem em boas casas com carros de topo de gama, mas no resto do país a miséria assemelha-se à dos anos 70 sobre a qual tanto escrevi ao longo dos anos.

Tanto podia ter sido feito e não foi mas eles são soberanos nas suas escolhas políticas e nas suas opções, eu não, eu nem a opção de regressar tive, nem a de voltar a visitar a terra que o sol em nascendo vê primeiro, a mim restam as memórias que o tempo ajudou a mitificar, as recordações da beleza das terras e das gentes, e imaginar como tudo teria sido diferente se as datas de 11 e 20 agosto de 1975 não tivessem alterado o nosso futuro para sempre. Resta-me o amor incondicional pela terra e pelas gentes.

Chrys Chrystello, Jornalista, Membro Honorário Vitalício nº 297713 [Australian Journalists’ Association] MEEA] Para o Diário dos Açores (desde 2018) Diário de Trás-os-Montes (desde 2005) e Tribuna das Ilhas (desde 2019)

 

 

 

 

MAR DE TIMOR OCEANO PACÍFICO E ÍNDICO

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‎Rosely Forganes‎ to Timor, Crocodilo Voador
tSopondso1hrmed ·
Ricardo Antunes
Uma bela conversa, nos comentários, sobre a discussão de qual será a fronteira entre o oceano Índico e o oceano pacífico, e se o estreito entre a ilha de Timor e o ilhéu de Jaco liga os dois oceanos (aparentemente, sim).
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Ricardo Antunes is with Claudio Savaget Timor-Leste and Rui Nelson.
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ATUALIZAÇÃO
No Draft de 2002, que deixei em link, nos comentários, a Organização Hidrográfica Internacional considera o Mar de Timor como integrante do Oceano Índico. Assim sendo, a Norte da ilha de Timor (e de Timor-Leste) temos o Oceano Pacífico, e a Sul, no Mar de Timor, temos o Oceano Índico. Isto confirma a versão do Claudio Savaget Timor-Leste, quando referia que o canal entre a ilha de Timor e o ilhéu de Jaco, liga os dois oceanos.


(post antigo)
Volto à questão dos oceanos Índico e Pacífico e sua relação com Timor-Leste. Pelas fontes que consultei, todo o mar que rodeia Timor-Leste será considerado Oceano Pacífico.
A Norte, temos o mar de Banda, consensualmente considerado parte do Oceano Pacífico.
A Este (mas sem ligação direta ao território de Timor-Leste, segundo creio) temos o Mar de Arafura, também consensualmente parte do Oceano Pacífico.
A Sul, temos o Mar de Timor. É aqui que residem as dúvidas ainda. Não há consenso sobre se o Mar de Timor faz parte do Oceano Índico, como alguns referem, ou se faz parte do Oceano Pacífico (como defende a Organização Hidrográfica Internacional).

Timor apertado controlo e vigilância

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Covid-19: Cidadãos estrangeiros que chegam a Timor-Leste reportam controlo e vigilância

Díli, 05 ago 2020 (Lusa) – Cidadãos estrangeiros, incluindo portugueses, que regressaram a Timor-Leste nas últimas semanas, reportaram à Lusa um apertado e cuidado sistema de controlo e vigilância sanitária à chegada e durante o período de quarentena.
Pessoas que viajaram diretamente da Austrália e de outros países, nomeadamente de Portugal, recorrendo a um voo do Programa Alimentar Mundial (PAM), indicaram que além do controlo no aeroporto, são visitados e contactados regularmente por equipas do Ministério da Saúde.
Visitas surpresa para confirmar que estão a cumprir a quarentena obrigatória – quer em hotéis quer nas suas casas, mediante uma aprovação prévia – e contactos regulares para saber do estado de saúde fazem parte das medidas de segurança e prevenção da covid-19.
Portugueses que chegaram a Díli a 22 de julho – viajaram até à Malásia em voos comerciais e posteriormente entre Kuala Lumpur e Timor-Leste no voo do PAM – explicaram à Lusa que houve controlo e vigilância apertada desde o momento que chegam à ilha.
Um controlo que começa ainda antes da chegada, com inspeções rigorosas aos locais, casas privada ou hotéis, que têm que ser previamente inspecionados e certificados pelo Ministério da Saúde.
Responsáveis portugueses que acompanharam esse processo, notam que a inspeção é “detalhada”, com informação dada aos vizinhos, aos senhorios e determinação clara de que não pode haver quais contactos.
Susana Soares, professora na Universidade Nacional Timor Lorosa’e (UNTL) ao abrigo do Projeto FOCO do Camões – e que viajou com dois filhos menores para Díli – explicou que no voo até Kuala Lumpur, na companhia Qatar, lhes foram dadas máscaras e viseiras, que usaram permanentemente e durante as escalas.
“Quando chegamos foi-nos medida a temperatura, tivemos que apresentar o teste com resultado negativo e preencher uma declaração médica”, contou à Lusa.
“No meu caso tinha sido feito um pedido para ficar em minha casa que foi inspecionada antes. A equipa verificou tudo, foram-nos ditas as regras que incluem que só uma pessoa nos podia trazer mantimentos que tinha que deixar à porta”, disse.
Susana Soares disse que durante a quarentena, que ainda decorre – está à espera da confirmação do resultado dos testes – foi contactada telefonicamente várias vezes e visitada por equipas do Ministério da Saúde.
“Não sabíamos quando eram as visitas. Tiraram a temperatura e, oito dias depois, fizeram o teste”, referiu.
Outra cidadã portuguesa, que viajou com a filha no mesmo avião – e que está a cumprir quarentena num hotel previamente autorizado em Díli – contou à Lusa uma experiência idêntica.
“Viemos diretamente para o hotel, onde ficamos num quarto numa zona separada. A ementa é-nos dada por WhatsApp, fazemos os pedidos e a comida é deixada à porta em embalagens descartáveis”, referiu.
“Ninguém entra no quarto, nem para fazer a limpeza”, referiu.
O teste foi feito nove dias depois de chegar com visitas de equipas “devidamente protegidas” que antes tinha feito verificações do estado de saúde, incluindo medir a temperatura.
“Estamos agora à espera do resultado para podermos sair. Só assim podemos sair”, referiu.
Martin Breen, advogado australiano, e que recentemente completou a sua quarentena, explicou à Lusa que os sistemas implementados em Timor-Leste “chegam a ser melhores que na Austrália”, com várias medidas à chegada e durante a quarentena.
Breen explicou à Lusa que o controlo começa na Austrália onde a Border Force – unidade que reúne imigração e alfandega – exige a apresentação de um teste negativo de covid-19 com menos de três dias.
“Foi preciso ter autorização prévia da Border Force e isso é registado e verificado quando chegamos ao aeroporto em Darwin”, referiu.
À chegada a Díli, explicou, os passageiros – que têm que usar máscaras permanentemente – saem “um por um” do avião, são desinfetados, preenchem uma declaração médica, voltam a apresentar o resultado negativo do teste.
“No meu caso tinha uma autorização prévia para ficar em autoquarentena. O local onde ia ficar foi inspecionado e validado. O carro onde viajei foi desinfetado e as minhas malas também”, referiu.
“O senhorio e os vizinhos foram informados de que ia ficar em isolamento e a comida era-me trazida e deixada fora da porta”, explicou.
Breen nota que durante a quarentena foi visitado duas vezes, sem marcação prévia – quer para confirmar que a quarentena estava a ser cumprida quer para medir temperatura e fazer novo teste de covid-19.
“Depois do resultado negativo ser confirmado, fui buscar o resultado e deram-me uma carta a confirmar esse resultado”, afirmou.
“Foi tudo conduzido de forma muito profissional e todos nós cumprimos para minimizar o risco de trazer a covid-19 para Timor-Leste. O sistema de vigilância parece estar a funcionar”, referiu.

ASP//MIM
Lusa/Fim

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TIMOR RAMOS HORTA E ALKATIRI OPOEM-SE AO ESTADO DE EMERGÊNCIA

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Covid-19: Ramos-Horta e Mari Alkatiri consideram desnecessário estado emergência em Timor-Leste

Díli, 03 ago 2020 (Lusa) – O ex-Presidente timorense José Ramos-Horta e o líder do maior partido, a Fretilin, Mari Alkatiri, consideraram hoje desnecessária a declaração do estado de emergência, considerando haver medidas alternativas que o Governo pode tomar.
“As medidas de prevenção e controlo podem ser tomadas mesmo sem estado de emergência. Temos uma adesão a convenções interna…

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TIMOR MIJAR FORA DO PENICO

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Luis Cardoso de Noronha
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MIJAR FORA DO PENICO
Havia saído do seminário dos jesuítas em Dare onde completara o quinto ano e arranjou emprego como Chefe de Posto numa vila do interior. Desde a sua chegada que muitos régulos fizeram queixa acerca de muitas crianças de cuja paternidade ninguém sabia. Cumpridor da sua formação religiosa de todas as vezes que o pároco fazia a sua aparição, confessava os seus pecados e recebia a comunhão. Depois da saída do padre apareceu no Posto de Enfermagem e pediu ao enfermeiro se tinha algum penico de sobra. Perante tão insólita procura, meu pai fez-lhe a pergunta da razão do seu pedido ao que de imediato respondeu que fora uma especial recomendação do padre. Que não devia mijar fora do penico e, por isso, precisava urgentemente de um para afinar a pontaria.

CONTENCIOSO TIMOR AUSTRALIA

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Tribunal Superior australiano rejeita intervir em caso entre empresa australiana e Timor-Leste

Díli, 13 jul 2020 (Lusa) – O Tribunal Superior da Austrália rejeitou intervir num recurso de Timor-Leste à jurisdição de um tribunal de Victoria para julgar uma queixa de uma empresa australiana, no âmbito de um acordo para fornecimento de combustível e geradores.
A decisão do Tribunal Superior surge depois de no final do ano passado Timor-Leste ter perdido um primeiro recurso no Supremo Tribunal de Victoria, para tentar travar o julgamento da queixa.
Fonte do Governo timorense envolvida no processo disse à Lusa que a decisão “era expectável” e que Timor-Leste pretendeu vincar a sua posição de rejeitar a jurisdição australiana para analisar o caso.
Em dezembro, o Supremo Tribunal rejeitou os argumentos do Governo timorense, que questionava a competência da justiça australiana para ouvir a queixa da empresa Lighthouse Corporation.
Timor-Leste recorreu para o Tribunal Superior, a mais alta instância da Austrália, que declinou o pedido do Governo para ouvir o recurso em que considerava errada a decisão do juiz Peter Almond, que considerou que o tribunal de Vitoria tinha jurisdição para ouvir o caso.
A decisão implica que o julgamento continuará a decorrer na justiça australiana e não nos tribunais timorenses, como pretendia o Governo de Timor-Leste.
A Lighthouse quer que o Governo timorense pague danos de 328 milhões de dólares (292 milhões de euros), mais juros e custos, por considerar que Timor-Leste violou os contratos de fornecimento de geradores e combustível em 2010.
O Governo tinha apelado ao Supremo Tribunal de Victoria a decisão de conceder à Lighthouse Corporation Pty Ltd e à Lighthouse Corporation IBC o direito de ouvir em Vitoria o seu caso “contra a República Democrática de Timor-Leste e o seu departamento de eletricidade (EDTL) em Victoria”.
No recurso, Timor-Leste argumentava que o “juiz (…) deveria ter considerado que [o estado australiano de] Victoria era um fórum claramente inadequado para a disputa ser ouvida, dada a relevância da lei timorense para determinar a existência de um contrato (uma questão em disputa no caso) e outros fatores que ligam o caso a Timor-Leste”.
Em maio do ano passado o juiz Peter Almond, da secção comercial do Tribunal Supremo de Victoria, já tinha rejeitado os argumentos do Governo timorense, que questionou a jurisdição deste tribunal para ouvir a queixa da australiana Lighthouse, devido ao alegado incumprimento de um contrato para fornecimento de combustível e geradores em 2010.
Advogados da DLA Piper, em representação de Timor-Leste, tinham defendido que o Tribunal Supremo de Victoria não tinha jurisdição para ouvir o caso, por se considerar que estavam em causa “atos de Estado”, pelo que a instituição era o fórum inapropriado para a resolução da disputa.
Almond deu razão aos advogados da Lighthouse, considerando que estava em causa uma transação comercial, e rejeitou igualmente que Timor-Leste tenha de ser o país para ouvir a disputa, considerando haver “fatores significativos de ligação a Victoria”, incluindo o facto de o contrato referir explicitamente que é governado pelas leis em vigor neste Estado australiano.
Díli insiste que não foi celebrado qualquer contrato vinculativo com a empresa australiana, notando que a decisão do Supremo Tribunal “segue uma tentativa frustrada da Lighthouse em 2015 para que a disputa fosse ouvida pelo Centro Internacional de Resolução de Diferendos de Investimento” (ICSID, na sigla em inglês), que “determinou que não tinha jurisdição para ouvir o caso”.
Em causa estão três documentos para o fornecimento de combustível e geradores para Timor-Leste, assinados entre outubro e novembro de 2010 pelo então primeiro-ministro Xanana Gusmão e pelos empresários Carlos Oliveira, da Zebra Fuels (Timor-Leste), e Albert Jacobs, da Lighthouse (Austrália).
Em 2010, a empresa australiana apresentou uma proposta à congénere timorense para uma proposta de fornecimento de cerca de sete milhões de litros de combustível por mês, durante um período mínimo de cinco anos.
Decorreram negociações nos meses seguintes que incluíram uma carta de intenções de que o Governo timorense pretendia efetuar uma compra inicial de 7,5 milhões de litros à Zebra Fuel.
No entanto, de acordo com a documentação judicial, Timor-Leste decidiu não avançar com a primeira proposta, tendo sido assinado um contrato com outra empresa timorense, a Timor Oan lt (ETO), para o fornecimento entre 30 de agosto de 2010 e fevereiro de 2011.
Os acordos celebrados entre as partes, sustenta a Lighthouse, previam a entrega pelo Governo de uma letra de crédito, que nunca chegou a ser honrada pelo executivo timorense.
No início de 2011, dois geradores encomendados pela Lighthouse à Cummins South Pacific “foram fornecidos a Timor-Leste”, através da Lighthouse, que os terá faturado ao Governo por um valor superior a 200% em relação ao valor inicial.
O Governo acabou por pagar os geradores diretamente à Cummins.

ASP // PTA
Lusa/Fim

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Comments
  • Jo Monteiro Maun A. Sampaio, the correct name of the firm that represents the gov of TL is called DLA Piper. Not DL Piper. The text misses the “A”. Btw thanks for the timely release. Abraco

em Timor ainda se morre de malnutrição

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‎Rosely Forganes‎ to Timor, Crocodilo Voador
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Tatoli – News from Timor-LesteLike Page
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Health authorities have confirmed six(6) children died in Timor-Leste from malnutrition in this year.

The Hospital’s head of Pediatrics, Breviado dos Santos said from January until now, the department recorded 133 children are under malnutrition’s and six fatalities.

“The children passed away under malnutrition often show themselves in weight loss, lack of food and also complications from various disease,” Mr. Santos said.

“We continue to provide them with our standard treatments, we provide medicine, foods, and F75&F100 milks, among the numbers 100 of them have recovered,” he said.

Many people around the world suffer from malnutrition, and 3.1 million children a year die from undernutrition, around 45% of deaths among children under 5 years of age are linked to undernutrition.

According to the Global Alliance for Improved Nutrition (GAIN), and a large number of those are children. Undernutrition is the cause of death in 3.1 million children per year. Though significant steps are being made each year, malnutrition affects every country in the world, according to UNICEF.

#Tatoli