avião danificado retido em Dili por falta de equipamento

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Rosely Forganes

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Avião de evacuação médica que aterrou em Díli imobilizado na pista
(FOTO- TEMPO TIMOR)
Díli, 13 jan 2021 (Lusa) – Um avião que estava a realizar uma evacuação médica da Indonésia para a Austrália e aterrou em Díli para reabastecer está retido na pista porque as rodas rebentaram quando estava no processo de descolagem para a cidade de Brisbane.
Fonte aeroportuária confirmou à Lusa que o Learjet 60 aterrou em Díli ao final da tarde de terça-feira, num voo entre Jacarta e Brisbane, e que terá danificado as rodas no momento da aterragem, o que impossibilitou a sua descolagem.
A paragem em Díli, autorizada pelas autoridades de aviação, deveria permitir apenas o reabastecimento do avião.
O aparelho ficou imobilizado na pista, estando as autoridades timorenses a procurar soluções para o remover, para permitir a aterragem de outros aparelhos na única pista do Aeroporto Internacional Nicolau Lobato.
A operação é complexa, porque o aeroporto não conta com qualquer equipamento de remoção de aparelhos da pista, entre outras faltas de equipamento essencial de emergência.
Fonte das Nações Unidas confirmou à Lusa que a bordo do ‘charter’ de evacuação médica está um funcionário seu destacado na Indonésia e que estava a ser retirado do país devido a vários problemas de saúde.
“O paciente continua a bordo, está estável e estão a ser respeitadas e mantidas todas as condições sanitárias. Estamos nesta altura a organizar um voo alternativo para que o paciente possa continuar viagem”, disse a fonte.
A fonte escusou-se a confirmar se o caso do paciente está ou não relacionado com a covid-19, reiterando que estão a ser respeitadas todas as regras sanitárias de segurança.
A situação levou já ao cancelamento do voo previsto para hoje da AirNorth entre Darwin e Díli.
ASP // PTA
Lusa/Fim
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toneladas retidas em darwin por falta de avião para Timor

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Covid-19: Toneladas de carga retida em Darwin por dificuldades em voos para Díli
Díli, 12 jan 2021 (Lusa) – As autorizações irregulares do Governo timorense a voos entre Darwin e Díli deixaram acumuladas toneladas de carga na cidade australiana, incluindo material médico e medicamentos necessários para a resposta à covid-19, disseram à Lusa fontes conhecedoras da situação.
A situação causou problemas tanto no Laboratório Nacional, que realiza testes à covid-19, e que ficou praticamente sem ‘kits’ de tests e outro material necessário, como no Hospital Nacional Guido Valadares, onde cirurgias tiveram de ser suspensas por falta de algum material, como bisturis, segundo fontes do Ministério da Saúde.
Além de material médico estão igualmente retidas em Darwin “toneladas de carga privada”, incluindo material abrangido por malas diplomáticas e caixas enviadas através de serviços como a empresa DHL.
Parte da carga, incluindo material essencial médico, foi transportada para Díli em dois voos exclusivamente de carga, que se realizaram na semana passada, segundo confirmaram à Lusa fontes dos serviços aeroportuários.
As medidas atuais em vigor em Timor-Leste permitem, segundo um despacho de 04 de janeiro de 2021, assinado pelo ministro dos Transportes e Comunicações, voos que “se revelem necessários e indispensáveis para assegurar o transporte internacional de medicamentos e mercadorias”.
Contactado telefonicamente pela Lusa em Darwin, Luke Fisher, diretor de serviços comerciais da AirNorth, recusou-se a confirmar ou desmentir a informação, escusando-se a fazer comentários.
O aumento dos casos de covid-19 e a preocupação do Governo timorense sobre eventuais contágios comunitários levaram o executivo a endurecer as medidas a aplicar no estado de emergência, o nono desde o início da pandemia, que termina no início de fevereiro.
Uma situação que inclui a suspensão temporária da circulação internacional de pessoas, com exceção de pessoal diplomática ou consular, de organizações e agências internacionais, assessores da Administração Pública, trabalhadores do setor petrolífero e médico e funcionários de empresas com contratos com o Estado.
A AirNorth tentou, no passado, obter uma autorização a mais longo prazo, durante várias semanas, para a realização de um voo semanal entre Darwin (onde não há casos ativos da covid-19) e Timor-Leste.
Porém, o Governo timorense só está a conceder autorizações “voo a voo”, sendo que, em alguns casos, essa autorização demora.
O processo normal obriga ao envolvimento de três Ministérios, o dos Negócios Estrangeiros e Cooperação e o do Interior, que têm de dar autorização prévia, antes de o Ministério dos Transportes e Comunicações confirmar a autorização e dar instruções nesse sentido às autoridades de aviação civil.
ASP // PTA
Lusa/Fim
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