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Arquivo da Categoria: Tradições LENDAS folclore
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LENDA DAS SETE CALDEIRAS
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Lenda das Sete Caldeiras
Há muitos e muitos anos, um agricultor vivia nas Flores com um filho chamado João. Todos os dias, este tinha de ir buscar água para a casa de seu pai, uma vez que próximo da mesma não existia qualquer nascente. João passava a vida a brincar e a sonhar. Todas as pessoas que o conheciam diziam que ele era de coração simples, puro e bom, e que um dia iria realizar grandes feitos.
Um dia João ia carregado com duas bilhas de água que tinha ido buscar a uma nascente longe de sua casa e, pelo caminho, encontrou uma poça de água das chuvas, onde parou para descansar e brincar um pouco. Falando consigo mesmo, disse em voz alta: “Dizem as pessoas que noutros locais há lindas lagoas e caldeiras, na minha ilha não há, mas não faz mal, eu vou fazê-las”.
Esquecendo-se do trabalho que já tinha tido ao ir buscar água tão longe de casa, pegou numa das bilhas de barro e despejou-a no chão. Para seu espanto, com a mesma facilidade com que derramara a água e sonhara em construir lagoas, viu crescer aos seus pés um grande lago que se alojou no fundo de uma caldeira.
Felicíssimo com o acontecimento, João pulou de alegria e pensou: “Daqui para a frente, sempre que encontrar poças de água vou fazer o mesmo!” Dito e feito, encontrou logo outra poça de água à sua esquerda, poucos metros à frente. Não perdendo tempo, e com confiança no que fazia, vazou a outra bilha de água e ficou a ver a água a espraiar-se e dar origem a outra lagoa, desta vez muito funda.
Cheio de contentamento e esquecendo-se do trabalho que lhe dava ir buscar água, voltou à nascente para ir buscar mais. Mal regressava com as bilhas cheias começou novamente a sonhar, e encaminhado pelos seus sonhos de criança foi deambulando pela ilha, encontrando pelo caminho sete poças onde despejou as suas bilhas, e dando assim origem às sete lagoas da ilha das Flores.
Segundo a lenda, foi assim se formaram a Lagoa Funda das Lajes e várias outras menos fundas, como a Caldeira Rasa, cujas margens são muito lodosas e tidas como perigosas. Das brincadeiras do João nasceram ainda a Lagoa Branca, a Lagoa Seca (Santa Cruz das Flores), a Lagoa Comprida, a Lagoa Funda e a Lagoa da Lomba. Todas lagoas diferentes, cheias de águas límpidas e puras como os pensamentos do João que as criou.
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Mariazinha Peixoto
Bom dia, uma bela lenda, as lendas exercem sempre um enorme fascínio sobre nós!
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Fernando A. Pimentel
Mariazinha Peixoto inteiramente de acordo.
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“capote-e-capelo”
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Sabias que a origem do “capote-e-capelo” é controversa?
Conhecido como uma peça de vestuário típica açoriana, utilizado por mulheres em todo o arquipélago, até meados do século XX., o “capote-e-capelo” era parte da identidade social e cultural dos Açores e consistia em duas peças separadas, feitas de tecido inglês espesso e resistente (azul escuro ou preto), que cobria completamente o corpo da mulher, permitindo apenas um vislumbre do seu rosto.
O “capote-e-capelo” era típico das ilhas do Faial e Santa Maria. O do Faial tinha a forma extravagante de uma cunha sobre os ombros, que se projetava mais de um pé para a frente. A de São Miguel era mais comprida para trás.
Muitos dizem que o “capote-e-capelo” veio das Flandres e outros dizem que foi, na verdade, uma adaptação de mantos e capotes que estavam na moda em Portugal nos séculos XVII e XVIII.
Independentemente disto, durante séculos o ‘capote-e-capelo’ foi uma peça de vestuário tipicamente açoriana que, mesmo em desuso, é, ainda hoje, uma curiosidade histórica pitoresca e é marca de referência nos licores açorianos com a “Mulher de Capote”, empresa que teve como inspiração o “capote-e-capelo” para a sua criação e que se dedica ao fabrico e comercialização de bebidas alcoólicas, típicos da ilha de São Miguel.
Did you know that the origin of the “capote-e-capelo” is controversial?
Known as a typical Azorean garment, worn by women throughout the archipelago until the mid-twentieth century, the “capote-and-capel” was part of the Azores’ social and cultural identity and consisted of two separate pieces made of thick and resistant English fabric (dark blue or black), which completely covered the woman’s body, allowing only a glimpse of her face.
The “capote-and-capel” was typical of the islands of Faial and Santa Maria. The one from Faial had the extravagant shape of a wedge over the shoulders, which protruded more than a foot forward. The one from São Miguel was longer in the back.
Many say the ‘capote-and-capel’ came from Flanders, and others say it was actually an adaptation of cloaks and capes that were fashionable in Portugal in the 17th and 18th centuries.
Regardless of this, for centuries the “capote-e-capelo” was a typical Azorean garment that, even if in disuse, is still today a picturesque historical curiosity and is a reference brand in Azorean liquors with “Mulher de Capote”, a company that was inspired by the “capote-e-capelo” for its creation and is dedicated to the manufacture and marketing of alcoholic beverages, typical of the island of São Miguel.
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a batalha das limas (hoje é dos plásticos)
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- Nelson Filipe SpearfishingGrd ricardo um abraço
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- Joao OliveiraAs Limas são perigosas mas …
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Ricardo MedeirosVelha guarda!!- Like
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Marco LaróGrande máquina- Like
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Eduardo AvilaMuito intelectual e interessante.- Like
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Noite de Pantas – Tradição muito antiga da freguesia da Maia – Ilha de São Miguel. – YouTube
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Carnaval de Bragança vira ritual satânico
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“Um povo sem história, é um povo sem memória”
Dia 17 de fevereiro de 2023, Sua Excelência o Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa, concede-nos a honra da sua presença para a visualização deste mural, feito em sua homenagem pelos Caretos de Podence, na sua segunda visita à aldeia de Podence .
O autor, TriDtos, os Caretos de Podence e a população ficam muito agradecidos.
Nota: Quem vier por bem à aldeia mais colorida de Portugal será bem recebido ,
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