Categoria: Tradições LENDAS folclore

  • festa da Cabra e do Canhoto,

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    Vinhais, Bragança, 31 out 2023 (Lusa) – A aldeia de Cidões, no concelho de Vinhais, prepara-se para uma enchente no sábado, na Festa da Cabra e do Canhoto, disse hoje à Lusa um dos membros da organização, Luís Castanheira.
    A localidade do distrito de Bragança, que tem ao longo do ano 20 moradores, na maioria idosos, espera “três a quatro mil pessoas”, adiantou Luís Castanheira: “As pessoas querem ir a essa festa porque sabem que ‘quem da cabra comer e ao canhoto se aquecer, um ano de sorte irá ter’. É esse o lema. E sentem que têm um ano diferente, melhor”.
    “A aldeia tem 20 habitantes. Na organização somos 30. Temos muita gente que nos ajuda. Não é nada profissional, é tudo com base na amizade e do amadorismo”, referiu.
    A tradição é de origem celta. Aos visitantes, é servida cabra confecionada no pote. Faz-se ainda uma fogueira, com um ‘canhoto’, que em Trás-os-Montes é um pau torto e grosso, mas que também é um nome para o diabo.
    “Os celtas comemoravam o Samahain, que era a passagem da estação clara para a escura. Era a forma de dizer adeus ao bom tempo, ao sol. E passar para a estação escura que aí vem, com o inverno e as noites frias”, explicou Luís Castanheira.
    “À volta de uma fogueira gigante, queimavam todo o azar e má sorte, porque só os mais fortes, e com sorte, iriam sobreviver ao inverno europeu sem as condições que temos hoje”, relembrou ainda Luís Castanheira.
    Em Cidões, festeja-se ainda “na forma mais pura”, comendo a cabra como símbolo “da mulher do demónio” e queimando a figura do bode, que representa o diabo.
    “Queimámos o bode e comemos a cabra. Diabo só há um. Não teve descendentes. Por isso, a mulher dele é a cabra machorra [infértil]”, acrescentou Luís Castanheira, revelando que a figura do diabo “com 2 ou 3 metros de altura”, foi feita pelos estudantes do agrupamento de escolas de Vinhais.
    A festa do Samahain pertence à noite de 31 de outubro.
    “Toda a vida se fez nessa data, mas ninguém se interrogava porquê. O Dia das Bruxas é uma tradição europeia, celta, que se espalhou para o mundo. Os irlandeses levaram para a América e espalhou-se por todo o lado”, elucidou Luís Castanheira.
    Este ano, a data passou para o fim de semana mais próximo. “Não gostamos de mudar a data, mas as exigências do público-alvo assim o fez”, afirmou, destacando que a tradição antigamente era só para os locais por não haver “muita comunicação para fora do distrito”.
    “Era uma noite muito caseira, feita pelas pessoas da aldeia”, disse Luís Castanheira
    Tudo mudou a partir dos anos 90, quando “a comunicação social descobriu o ritual”. E a partir daí, a cada ano, mais gente tem viajado até Cidões, “também de Espanha”.
    “Tivemos que mudar a data para um sábado, para conseguir organizar toda a logística. Num dia normal da semana, não seria possível porque todos nós da organização trabalhamos”, justificou Luís Castanheira.
    Este ano, e para facilitar o transporte “sem preocupação com estacionamento”, há um autocarro que de Bragança às 17:00.
    TYR // MSP
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  • a colonização europeia pelos EUA

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    DIA DE TODOS OS SANTOS – DIA DE FINADOS – HALLOWEEN
    Colonização americana da Cultura Europeia
    Cada cultura tem os seus costumes e ritos e seus eventos para expressar as suas alegrias e tristezas, medos e esperanças numa de festejar a vida. Nas sociedades de caracter mais religioso abundam os ritos e eventos de cunho religioso. A sociedade secularizada em que domina o material e o utilitário imediato, procura substituir os ritos religiosos por eventos paralelos, mas com outro espírito (comércio e consumo) que se impõe cada vez mais devido à colonização cultural dos Estados Unidos e ao materialismo cultural em voga.
    A Igreja Católica celebra e homenageia no dia 1 de novembro o dia de Todos os Santos (1) e no dia dois o Dia de Finados em que recorda todas as almas falecidas (2). Os Celtas (Irlandeses) festejavam no Hallowin 😊 “Véspera do Dia de Todos os Santos”) os ritos da morte.
    Hoje, o Halloween – noite das bruxas ou dos fantasmas (3) – serve-se do imaginário humano para transformar o original religioso Dia de Todos os Santos, e de todas as almas em um evento de espírito comercial como oportunidade para gerar lucro.
    Não trato aqui de expulsar o diabo do Halloween com o Belzebu das tradições cristãs, mas sim de pensar como os ritos culturais vão sendo transformados no espírito da ideologia predominante e actualmente se encontram em transformação mais ao serviço da economia e do consumo (americanização). A festa é uma expressão humana integral e como tal legítima. Importante é descortinar o que se encontra por trás de cada festa, rito ou costume para nos tornarmos mais conscientes de nós mesmos, do que nos serve e do que nos influencia.
    O nome “Halloween” vem do inglês e é uma abreviatura de “All Hallows’ Evening”. Traduzido significa: “na noite anterior ao Dia de Todos os Santos”, altura em que, segundo tradições antigas, os espíritos dos mortos visitavam a terra. Na verdade, o Halloween vem da Irlanda (celtas).
    Principalmente nos países de influência anglo-saxónica, ao entardecer (31.10) multidões de crianças vestidas com fantasias assustadoras (bruxinhas, fantasmas e monstros) vão de porta em porta dizendo „Doçuras ou Travessuras” (4) . Supõe-se que católicos irlandeses assumiram costumes celtas de se fantasiaram na noite anterior ao Dia de Todos os Santos para se protegerem dos espíritos malignos, que assombravam aquela noite.
    A tradição das caras assustadoras das abóboras esvaziadas e iluminadas com velas com a finalidade de afastar os fantasmas terá a sua origem na Irlanda.
    Também há referências a Halloween como o início de um novo ano satânico e uma espécie de “aniversário do diabo”.
    António CD Justo
    Notas em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=8818
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  • Após 142 anos, família Lello perde controlo da “mais bela livraria do mundo” 

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    Após 142 anos da sua fundação, a histórica livraria portuense deixa de pertencer à família Lello. Os sócios Avelino e Aurora Pedro Pinto compraram a quota que estava na posse de José Manuel Lello. Esta informação é tornada pública poucos dias depois de se saber que a Livraria Lello foi eleita como “A Livraria Mais Bonita do Mundo”, pela plataforma mundial One Thousand Libraries (1000 Libraries), a maior comunidade online de fãs de bibliotecas e livrarias do mundo.

    Source: Após 142 anos, família Lello perde controlo da “mais bela livraria do mundo” 

  • O maior andor do mundo sai à rua dia 10 de setembro em Mouços

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    A Romaria de Nossa Senhora da Pena, na freguesia de Mouçós e Lamares, Vila Real, realiza-se este fim de semana com o maior andor de Portugal a integrar a procissão de domingo à tarde.

    Source: O maior andor do mundo sai à rua dia 10 de setembro em Mouços

  • festas da sra do rosário lomba da maia 2023

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  • ARTESANATO EM RESINA

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    “GreenIsland”, artesanato em resina por Beatriz Mota
    Nova marca de artesanato de jovem ribeiragrandense com peças pessoais e únicas tem chegado às outras ilhas
    Como surgiu o artesanato na sua vida? E os trabalhos em resina, mais concretamente?
    Beatriz Mota (artesã) – O artesanato surgiu da necessidade de ocupar o meu tempo enquanto estava desempregada. Em específico, o artesanato em resina foi algo que sempre me fascinou e que já pesquisava e seguia há algum tempo. Por isso, quando fiquei desempregada, achei que era o momento ideal para investir neste sonho, até porque era um tipo de artesanato que não estava a ser muito feito aqui nos Açores.
    O projecto “GreenIsland” começou em Março deste ano? Como surgiu a ideia de começar esta marca?
    O projecto “GreenIsland” foi lançado ao público em Março de 2023, mas foi em Novembro de 2022 que comecei a comprar todo o material necessário e a fazer as minhas primeiras experiências em resina. Demorei cerca de quatro meses até me sentir à vontade para trabalhar com a resina e para ter a certeza que entregaria um produto de qualidade aos meus clientes.
    O nome “GreenIsland” surge do facto das ilhas dos Açores, para além das suas denominações oficiais, serem identificadas com base nalgumas características da Natureza. Ou seja, como a ilha de São Miguel, de onde sou natural e onde nasce este projecto, é conhecida como a Ilha Verde, pelos vastos pastos e matas verdes, decidi que “GreenIsland” era o nome ideal para a minha marca.
    Com que tipos de produtos conta a “GreenIsland”?
    Neste momento, tenho-me dedicado a peças mais pequenas, como porta-chaves, imãs e canetas personalizadas, mas tenho muitos outros produtos disponíveis, até porque a parte boa da resina é que as possibilidades de fazer algo único e personalizado são infinitas.
    Não me baseio a fazer aquilo que eu imagino ou que gosto, faço também peças que são os próprios clientes que sugerem todos os pormenores conforme aquilo que pretendem e desejam. Por isso é que costumo dizer que eu torno os sonhos dos meus clientes realidade.
    Como é o processo de trabalhar com resina?
    O processo de trabalhar com resina não é de todo fácil. Há que ter alguns cuidados como usar luvas e máscara durante o processo de produção enquanto a resina está sob forma líquida. As peças são feitas utilizando moldes de silicone, para que a resina possa secar e ganhar as formas que eu pretendo.
    A partir daqui inicia-se o processo de criatividade: utilizo corantes para colorir a resina, glitters e outras decorações. Há trabalhos que coloco fotografias dos clientes dentro da peça em resina e até já tive peças onde eternizei pêlos ou unhas de animais para ficarem preservados dentro da resina e não se degradarem.
    Depois de a resina estar no molde com todas as decorações, coloco os moldes com a resina numa estufa que fizemos em casa, onde a temperatura e a humidade são controladas, para que as peças de resina curem durante aproximadamente sete dias até ficarem totalmente rígidas.
    A estufa não é algo obrigatório, mas numa fase inicial do projecto tive muitos problemas de cura da resina devido à humidade elevada dos Açores, por isso foi a solução que encontrei. Quando as peças estão rígidas, fica a faltar terminar os acabamentos, como colocar as argolas se for um porta-chaves, ou o fio se for um colar. Depois é só empacotar e entregar. Entregar as peças é sem dúvida a melhor parte do processo, pois é aí que o cliente vê a sua ideia ganhar forma e dá o seu feedback do meu trabalho.
    Qual a sua inspiração e cunho pessoal?
    Posso dizer que a minha ilha e o mar são algumas das minhas inspirações. Mas as pessoas que me apoiaram a iniciar este projecto e me apoiam a ter força para continuar são a minha maior inspiração.
    O meu cunho pessoal é tentar trazer para o meu trabalho pormenores relacionados com as ilhas, como usar lapas, areia preta, entre outros.
    Como tem sido a adesão do público? Já enviou para fora?
    A adesão do público tem sido muito boa, apesar de ainda não ter vendido para Portugal continental nem para outros países, tenho vendido muito para as ilhas, o que é bom porque sinto que o meu trabalho está a ser reconhecido aqui.
    O que as pessoas mais encomendam, em termos de artigos personalizados?
    As pessoas encomendam muito as peças com fotografias pois são peças muito pessoais e únicas.
    Que artigos têm mais saída?
    Nos últimos tempos, os artigos com mais saída foram as canetas personalizadas com os nomes ou frases, as peças com fotografias e os crachás-alfinete com os nomes.
    Funciona por encomenda, mas há alguma loja física onde podemos encontrar as peças?
    Quem quiser adquirir alguma peça, a encomenda é feita através das nossas redes sociais (Instagram e Facebook). Neste momento, temos algumas peças disponíveis no Mercadinho de Verão do Posto de Turismo do Nordeste. Mas o passo seguinte é tentar falar com outras lojas para as pessoas possam ver cada vez mais as peças da “GreenIsland” expostas.
    O que significa a “GreenIsland” para a Beatriz?
    A “GreenIsland” significa muito para mim, ajudou-me a ultrapassar a fase em que tive desempregada sem deixar que desanimasse e continua a ser um escape de todos os problemas do dia-a-dia. Enquanto estou a produzir não penso em mais nada. Dedico muito do meu tempo, carinho e dedicação a este projecto e a cada peça que produzo, por isso, cada peça que faço é especial e leva um pouco de mim.
    Tens planos futuros para o projecto?
    Tenho alguns planos que ainda estão a ser estudados. Um deles envolve a mistura do trabalho em resina com outros tipos de materiais como a madeira, por exemplo.
    Mariana Rovoredo
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  • 3 touros mortos nos açores

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    🔴 Algumas pessoas ainda acreditam que as largadas de touros são inofensivas para os animais. Infelizmente, não são. Além dos ferimentos provocados por quedas, cortes e o intenso desgaste físico, alguns animais acabam por sucumbir ao esforço e morrem. Foi o que aconteceu no dia 17 de agosto em Agualva (Ilha Terceira – Açores) com 3 touros usados numa tourada à corda. Apesar da preocupação dos promotores em esconder a ocorrência e evitar que a informação fosse divulgada, vários aficionados mostraram a sua indignação nas redes sociais, confirmando o trágico episódio. Enquanto isso, o Governo Regional dos Açores e as autarquia continuam a investir milhões numa atividade que prejudica gravemente a imagem e o turismo dos Açores. Uma imagem associada a paisagens naturais deslumbrantes que é manchada por esta tradição anacrónica da Ilha Terceira. Uma crueldade inaceitável nos dias de hoje que tem que acabar! Está na hora de evoluir. Basta de Touradas.
  • festa na Maia

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    May be an image of text that says "NOITE xX EDIÇÃO DE PÃO QUENTE E CHÁ AU LUAR DIA 28 DE JULHO MAIA PROGRAMA 19:00 ARRUADA COM ATUAÇÃO DOS BOMBOMANIA PALCO SUNSET (Miradouro do Frade) 20.00 DJ TONY SPECIAL AVENIDA DO MAR 21.00 DANÇAS TRADICIONAIS PALCO PÃO QUENTE (Avenida do Mar) 21:30 BANDA MOJO DOJO 23:00 ESTRELA! 00:00 FOGO DEARTIFICIO 00:00 ANDRE N ORGANIZAÇÃO: தமார APOIOS: MAIA- RIBEIRA GRANDE RIBEIRA GRANDE Gorreana Ank Unileite M"

  • abertura feira quinhentista 2023 – YouTube

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    FEIRA QUINHENTISTA NA RIB GRANDE