Categoria: Tradições LENDAS folclore

  • reis dormem sentados

    Views: 10

    Suggested for you
    Já repararam como as camas antigas eram pequenas?
    Na minha ignorância julgava ( quando era mais novo ) que certamente as pessoas eram mais baixas. A explicação até parecia ser lógica mas completamente equivocada.
    Mesmo nos palácios reais nota-se que as camas ainda que muito ricas e adornadas eram de pouco comprimento. Os Reis dorrmiam sentados e vários motivos se apontam para esta prática corrente naquela época:
    Inicialmente porque achavam que se dormissem deitados estavam na posição de mortos e o sangue podia escorrer para a cabeça, consequentemente morrendo sufocados.
    Ou havia a crendice e tinham medo que os pesadelos subissem à cabeça, tornando-se verdadeiros ou reais.
    E também porque a posição de deitado estava associada ao povo que dormia no chão
    D. João V, está entre o rol de reis que dormiam sentados. No seu quarto no Palácio de Mafra, possuía uma cama curta que contrasta com a grandeza e luxo ostentados em todo o edifício. E há inúmeros outris exemplos .
    As camas tinham por volta de 1,7 de comprimento – desde a Idade Média, era tradição não dormir totalmente deitado (pois essa já era a posição do morto), e era comum que as pessoas dormissem de forma quase sentada, apoiada em três ou quatro travesseiros.
    Na imagem, um quarto de lavradores abastados de Vila de Rei. Ao lado da cama dos pais está posto o berço do bebé. Na mesinha de cabeceira vemos os óculos de leitura, um livrinho que possivelmente fosse um missal, um belo castiçal em loiça e um potinho co tampa que creio ser uma escarradeira, bastante usada quando a pessoa estava constipada e cuspia com frequência durante a noite. Os colchões eram recheados com palha de milho. Só quem dormiu em um colchão assim sabe o que é. Pessoalmente não gosto nada, acho muito pouco confortável. Na parte de baixo da mesa o ” compartimento secreto ” ou a portinhola que escondia o inevitável mas útil bacio ou penico. As camas, no inverno eram aquecidas com uma espécie de botijas. Na verdade eram umas garrafas cilíndricas em barro. Aliás, garrafas de genebra. A genebra era uma espécie de gin com alto teor alcoólico. Enchiam-nas com água quente e assim aqueciam os pés.
    Tenho três camas destas em ferro, duas de solteiro e uma de casal embora a de casal só possa levar duas pessoas bem magrinhas.
    Foto feita no Museu Municipal de Vila de Rei.
    May be an image of bed, bedroom and indoors
    All reactions:

    251

    41 comments
    33 shares
    Like

    Comment
    Share
  • A Falta de Pontualidade Lusa

    Views: 0

    A Falta de Pontualidade Lusa
    Por: António Pires
    (colaborador do “Memórias…e outras coisas…”)
    São muitos os traços comportamentais que nos definem, enquanto portugueses. O verdadeiro tuga tem o seu quê de chico – esperto, de desenrasca, dá sempre a volta ao texto, na adversidade, amigo do sr. Cunha, propenso à subversão das regras e intrinsecamente dado ao cinzentismo (nunca estamos bem; é sempre “mais ou menos”). Português que se preze é preconceituoso por natureza: o Ter é mais importante que o Ser. O ”Dr” e o “Eng.º” são os “nomes” que mais nos enchem o ego.
    De entre todas as marcas identitárias que nos definem como tal, a que mais me incomoda e desapacencia é a falta de pontualidade; ao ponto de pensar que me sinto deslocado e deveria ter nascido noutro país.
    Quando se combina qualquer coisa (seja um jantar, uma reunião ou um simples encontro informal entre amigos), temos sempre ali uns confortáveis 60 minutos de tolerância. Nunca nada é marcado para horas certas: é sempre “entre as 9 e as 10”, ou, quando muito, as “8H30 – 9H00”.
    Poucos são aqueles que assistem a uma missa (um acto solene) desde o início. Há até quem entre na igreja, no momento em que o sacerdote profere a bênção final. Os alunos chegam ao primeiro tempo lectivo depois do segundo toque – sempre culpa dos progenitores, porque não acautelam os constrangimentos impostos pelo trânsito à hora de ponta. As sessões parlamentares, tanto nacionais como autárquicas, nunca começam quando previsto. Tive responsabilidades educativas, enquanto encarregado de educação e a maior parte dos meus “homólogos” chegavam atrasados às reuniões. Mesmo quando o SNS funcionava bem, os médicos não começavam a consulta à hora a que se obrigavam. Nos nossos jogos de futebol dominical, no relvado do IPB (entre cotas), há meia dúzia de atletas (sempre os mesmos) que aparecem meia hora mais tarde do combinado.
    Mas a fama de “atrasados”/ incumpridores de horários vem de longe e extravasa fronteiras. Em novembro do ano passado, inserido numa excursão de Bragança, fui ver a Lisboa, no Altice Arena, um memorável concerto do famoso André Rieu. Músicos e artista, à hora certa (15H30), começaram o espectáculo. 10 minutos depois do início, ainda entravam na sala centenas de pessoas. Um episódio que mereceu a ironia de Rieu: “ we are in Portugal!”.
    Um amigo meu, médico espanhol que trabalha em Bragança, a propósito do assunto, confessou-me há pouco tempo que, na qualidade de estrangeiro, esta faceta do desrespeito pelo horário laboral foi uma das coisas que mais lhe custou a compreender.
    Há quem diga que este “defeito” – assim como os demais já apontados – é um fenómeno cultural, que nasceu connosco e se cultivou desde o início da nacionalidade, passando de geração em geração, qual legado patrimonial imaterial cá da gente. No entanto, tenho uma opinião diferente desta teoria, que é a seguinte: a geneticidade deste comportamento só acontece em solo português. Isto porque aos nossos laboriosos e respeitados emigrantes, que trabalham, por exemplo, em França, na Alemanha, na Suíça e na Bélgica, não lhes são permitidos estes “àvontadinhas”. Ou seja, o “cultural” é, como no caso em apreço, uma desculpa de mau pagador. Quem não ouviu falar da pontualidade britânica?
    Como as minhas esperanças na mudança dos traços comportamentais da lusa gente são remotas e com laivos de romantismo – refiro-me, naturalmente, aos pouco abonatórios -. Resta-me a consolação de saber que os repórteres da CMTV estão no local do crime, antes do mesmo acontecer.
    António Pires
    ———-
    António Pires, natural de Vale de Frades/S. Joanico, Vimioso.
    Residente em Bragança.
    Liceu Nacional de Bragança, FLUP, DRAPN.
    All reactions:

    Alexandre and 84 others

    26 comments
    8 shares
    Like

    Comment
    Share
    View more comments
    Albertina Raposo

    Belo texto !!De acordo em muitas coisas porque o chegar atrasado por sistema é mesmo pessoal sem respeito pelo próximo ou para chamar a si a atenção Sou do tempo de picar ponto apos 10 minutos era falta faltam regras de cima para baixo Agora é co…

    See more
    • Like

    • Reply
    • Share
  • PONTA GARÇA PRESÉPIO ARTESANAL

    Views: 0

    https://www.facebook.com/reel/1075030190346686

    https://www.facebook.com/reel/1075030190346686

  • Arte bonecreira mantém os tradicionais presépios nas casas açorianas

    Views: 0

    A arte bonecreira continua a permitir que os açorianos mantenham nas suas casas os tradicionais presépios de Natal com figuras moldadas em barro, pintadas à mão, uma arte perpetuada que se adapta aos novos tempos.

    Source: Arte bonecreira mantém os tradicionais presépios nas casas açorianas

  • Muitas pessoas ainda cumprem tradição nos Açores e compram árvores de Natal naturais – Sociedade – Correio da Manhã

    Views: 0

    Vendedor de árvores de Natal há 50 anos, Álvaro Oliveira é testemunha dessa preferência dos açorianos.

    Source: Muitas pessoas ainda cumprem tradição nos Açores e compram árvores de Natal naturais – Sociedade – Correio da Manhã

  • viva o presépio

    Views: 0

    Source: (15) Facebook

    https://www.facebook.com/messenger_media?attachment_id=3668251316741927&message_id=mid.%24cAABa9LFSmKmSXaMquGMLF3XEH3CN&thread_id=100007786890235

  • RIO DE ONOR: A MÍTICA ALDEIA RAIANA

    Views: 0

    Rio de Onor: A mítica aldeia raiana

    Chegou o tempo de falar de Rio de Onor, a mítica aldeia raiana. Mítica porque foi alvo de vários estudos etnográficos como o famoso estudo de Jorge Dias (Rio de Onor. Comunitarismo agro-pastoril) e linguísticos. As práticas comunitárias em Rio de Onor têm sido objecto de inúmeras reportagens em televisão e a sua particularidade de se tratar de uma aldeia transfronteiriça ou se quiser, duas aldeias gémeas: a portuguesa de Rio de Onor e a espanhola de Rihonor.

    Hoje vamos falar apenas em fronteiras porque falar em Rio de Onor vai muito mais além do que um simples ‘post’ no blogue. De facto existem tantos tópicos que podem ser tratados (ponto de vista histórico, etnografia, história recente, linguística, tradições, etc.) que quase poderíamos escrever um blogue em exclusivo sobre a(s) aldeia(s).

    Rio de Onor está situada no limite fronteiriço que separa a região da Sanábria, na província de Zamora, e o Nordeste Transmontano, dentro do Parque Natural de Montesinho, sendo que a aldeia portuguesa está considerada como uma «aldeia preservada». O nome da aldeia serve também para dar nome ao rio que a atravessa, se bem que o rio também é conhecido como rio Contensa. Este rio abeira-se às casas que fazem parte de Rio de Onor de Cima, as mais tradicionais, erguendo-se sobranceira, a igreja matriz. Do outro lado apenas há umas poucas casas modernas no caminho à fronteira. Já em Rio de Onor de Baixo, passado o açude existente e o moinho, hoje em desuso, há uma ponte que parece de factura medieval que separa os dois bairros da aldeia portuguesa.

    A fronteira está delimitada pelos marcos fronteiriços, o próprio rio e a ribeira de Regassores, que já aparece nas Inquirições de 1258, mandadas pelo rei D. Afonso III, designado como riuulum de Açores. Mas na realidade nunca houve fronteira aqui. Até ao dia de hoje as relações entre os vizinhos de ambos os lados da fronteira são relações de família. Os casamentos mistos são frequentes como frequentes são as deslocações de um e do outro lado da fronteira para trabalhar nos campos de lavoura.

    O livre trânsito foi a realidade quotidiana de sempre e hoje ninguém daria pela diferença entre um e o outro lado da fronteira a não ser por alguns pormenores como a calçada portuguesa em Rio de Onor de Baixo frente ao pavimento de betão de Rio de Onor de Cima. As casas tradicionais respondem a um mesmo padrão: casas de xisto com telhado também de xisto, com andar térreo que normalmente serve de curral e um primeiro piso que serve de habitação com escadaria e varanda em madeira.

    Mas a fronteira não se vê por lado nenhum. Resulta anedótico o facto de ter existido uma corrente que dividia ambas as aldeias de 1975 a 1990. Pelos vistos, depois do 25 de Abril de 1974 existiu o temor de que as tropas de Franco entrassem em Portugal por este ponto fronteiriço. Diz-se ainda que foi para controlar o contrabando e evitar uma emigração maciça nos tempos do PREC (como se não houvesse já tantos emigrantes portugueses que fugiram da guerra colonial e da pobreza…). De qualquer forma parece que um tenente chamado Pinheiro coloca na fronteira uma corrente para impedir a passagem de viaturas motorizadas, o que vai causar inúmeros incómodos a população local, acostumada como estava à passagem com carros de bois, vacas, ovelhas ou tractores. Não foi até o 24 de Agosto de 1990 que puderam passar normalmente carros e tractores como numa estrada qualquer.

    Disso hoje não resta nada em Ruidenore, nome que recebe a aldeia no dialecto rionorês, um dialecto de base asturo-leonesa que apresenta alguns traços do português transmontano e que foi definido por Maria José de Moura Santos no seu clássico estudo sobre os falares fronteiriços de Trás-os-Montes publicado em 1966 como um dos falares raianos melhor caracterizados, enquanto recentemente o filólogo espanhol Xavier Frías Conde que o situa dentro do dialecto sanabrés do Sul, dentro do sub-sistema de dialectos da língua asturo-leonesa.

    Quem visitar hoje Rio de Onor desfrutará de belas paisagens, apreciará uma tradição etnográfica ímpar, mas sobretudo, travará boas e animadas conversas com os naturais do lugar. Não verá fronteira nenhuma. Pena que alguém, em 2008 tenha destacado na parte espanhola o sinal de estado que não existe do lado português e que é o único pormenor que afeia o lugar. Não faz sentido numa aldeia sem fronteiras muito antes da tão badalada Europa sem fronteiras. Mágoa!

    in:historiasdaraia.blogspot.pt

    May be an image of fog, road, tree and street
    All reactions:

    You and 5 others

    Like

     

    Comment
    Share
  • Chocalheiro e guardador de rebanhos. Fotógrafo português mostra dois ofícios “ancestrais” – Portugal – SAPO Viagens

    Views: 0

    Source: Chocalheiro e guardador de rebanhos. Fotógrafo português mostra dois ofícios “ancestrais” – Portugal – SAPO Viagens

  • festa da Cabra e do Canhoto,

    Views: 0

    Vinhais, Bragança, 31 out 2023 (Lusa) – A aldeia de Cidões, no concelho de Vinhais, prepara-se para uma enchente no sábado, na Festa da Cabra e do Canhoto, disse hoje à Lusa um dos membros da organização, Luís Castanheira.
    A localidade do distrito de Bragança, que tem ao longo do ano 20 moradores, na maioria idosos, espera “três a quatro mil pessoas”, adiantou Luís Castanheira: “As pessoas querem ir a essa festa porque sabem que ‘quem da cabra comer e ao canhoto se aquecer, um ano de sorte irá ter’. É esse o lema. E sentem que têm um ano diferente, melhor”.
    “A aldeia tem 20 habitantes. Na organização somos 30. Temos muita gente que nos ajuda. Não é nada profissional, é tudo com base na amizade e do amadorismo”, referiu.
    A tradição é de origem celta. Aos visitantes, é servida cabra confecionada no pote. Faz-se ainda uma fogueira, com um ‘canhoto’, que em Trás-os-Montes é um pau torto e grosso, mas que também é um nome para o diabo.
    “Os celtas comemoravam o Samahain, que era a passagem da estação clara para a escura. Era a forma de dizer adeus ao bom tempo, ao sol. E passar para a estação escura que aí vem, com o inverno e as noites frias”, explicou Luís Castanheira.
    “À volta de uma fogueira gigante, queimavam todo o azar e má sorte, porque só os mais fortes, e com sorte, iriam sobreviver ao inverno europeu sem as condições que temos hoje”, relembrou ainda Luís Castanheira.
    Em Cidões, festeja-se ainda “na forma mais pura”, comendo a cabra como símbolo “da mulher do demónio” e queimando a figura do bode, que representa o diabo.
    “Queimámos o bode e comemos a cabra. Diabo só há um. Não teve descendentes. Por isso, a mulher dele é a cabra machorra [infértil]”, acrescentou Luís Castanheira, revelando que a figura do diabo “com 2 ou 3 metros de altura”, foi feita pelos estudantes do agrupamento de escolas de Vinhais.
    A festa do Samahain pertence à noite de 31 de outubro.
    “Toda a vida se fez nessa data, mas ninguém se interrogava porquê. O Dia das Bruxas é uma tradição europeia, celta, que se espalhou para o mundo. Os irlandeses levaram para a América e espalhou-se por todo o lado”, elucidou Luís Castanheira.
    Este ano, a data passou para o fim de semana mais próximo. “Não gostamos de mudar a data, mas as exigências do público-alvo assim o fez”, afirmou, destacando que a tradição antigamente era só para os locais por não haver “muita comunicação para fora do distrito”.
    “Era uma noite muito caseira, feita pelas pessoas da aldeia”, disse Luís Castanheira
    Tudo mudou a partir dos anos 90, quando “a comunicação social descobriu o ritual”. E a partir daí, a cada ano, mais gente tem viajado até Cidões, “também de Espanha”.
    “Tivemos que mudar a data para um sábado, para conseguir organizar toda a logística. Num dia normal da semana, não seria possível porque todos nós da organização trabalhamos”, justificou Luís Castanheira.
    Este ano, e para facilitar o transporte “sem preocupação com estacionamento”, há um autocarro que de Bragança às 17:00.
    TYR // MSP
    May be an image of 3 people and text
    All reactions:

    1

    Like

    Comment
  • a colonização europeia pelos EUA

    Views: 0

    DIA DE TODOS OS SANTOS – DIA DE FINADOS – HALLOWEEN
    Colonização americana da Cultura Europeia
    Cada cultura tem os seus costumes e ritos e seus eventos para expressar as suas alegrias e tristezas, medos e esperanças numa de festejar a vida. Nas sociedades de caracter mais religioso abundam os ritos e eventos de cunho religioso. A sociedade secularizada em que domina o material e o utilitário imediato, procura substituir os ritos religiosos por eventos paralelos, mas com outro espírito (comércio e consumo) que se impõe cada vez mais devido à colonização cultural dos Estados Unidos e ao materialismo cultural em voga.
    A Igreja Católica celebra e homenageia no dia 1 de novembro o dia de Todos os Santos (1) e no dia dois o Dia de Finados em que recorda todas as almas falecidas (2). Os Celtas (Irlandeses) festejavam no Hallowin 😊 “Véspera do Dia de Todos os Santos”) os ritos da morte.
    Hoje, o Halloween – noite das bruxas ou dos fantasmas (3) – serve-se do imaginário humano para transformar o original religioso Dia de Todos os Santos, e de todas as almas em um evento de espírito comercial como oportunidade para gerar lucro.
    Não trato aqui de expulsar o diabo do Halloween com o Belzebu das tradições cristãs, mas sim de pensar como os ritos culturais vão sendo transformados no espírito da ideologia predominante e actualmente se encontram em transformação mais ao serviço da economia e do consumo (americanização). A festa é uma expressão humana integral e como tal legítima. Importante é descortinar o que se encontra por trás de cada festa, rito ou costume para nos tornarmos mais conscientes de nós mesmos, do que nos serve e do que nos influencia.
    O nome “Halloween” vem do inglês e é uma abreviatura de “All Hallows’ Evening”. Traduzido significa: “na noite anterior ao Dia de Todos os Santos”, altura em que, segundo tradições antigas, os espíritos dos mortos visitavam a terra. Na verdade, o Halloween vem da Irlanda (celtas).
    Principalmente nos países de influência anglo-saxónica, ao entardecer (31.10) multidões de crianças vestidas com fantasias assustadoras (bruxinhas, fantasmas e monstros) vão de porta em porta dizendo „Doçuras ou Travessuras” (4) . Supõe-se que católicos irlandeses assumiram costumes celtas de se fantasiaram na noite anterior ao Dia de Todos os Santos para se protegerem dos espíritos malignos, que assombravam aquela noite.
    A tradição das caras assustadoras das abóboras esvaziadas e iluminadas com velas com a finalidade de afastar os fantasmas terá a sua origem na Irlanda.
    Também há referências a Halloween como o início de um novo ano satânico e uma espécie de “aniversário do diabo”.
    António CD Justo
    Notas em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=8818
    All reactions:

    You, Helena César and 11 others

    1 comment
    3 shares
    Like

    Comment
    Share