Categoria: sociedade consumidor

  • anos 50 quarto à portuguesa

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    Um típico quarto português antigo, da classe trabalhadora, com um aspecto comum e que se manteria quase inalterado (com pequenas variações), desde meados do séc. XIX até aos anos 50/60 do séc. XX.
    Cama de ferro tendo à sua volta o respectivo lavatório, um candeeiro a petróleo, castiçal com vela, baú de arrumação, bem como o ‘pote’ ou ‘penico’ na mesinha de cabeceira.
    Cliché remetido por leitor
    May be an image of bed and bedroom
    eu Chrys preservo de meus avós a arca e lavatório e um bidé cadeira de minha bisavó ao lado do lavatório
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    Carlos Pereira Duarte

    Esta fotografia, mostra um quarto de gente abastada e com posses. Nem todos dormiram numa cama com um leito de ferro. Eu dormi até aos 14 anos de idade, juntamente com o meu irmão, encima de uma bancada feita de tábuas de madeira, e com um colchão feito de propósito com as camisas das espigas do milho, no interior. Uma cama a sério,só quando o meu pai que tinha emigrado para a Alemanha, resolveu levar a família para aquele país, nos anos de 64 . Fazia sentido, que muitos de hoje, fossem obrigados a passar por esta experiência ,para dar valor à vida, e aprender a ser gente. 🤔
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    Jorge Graça

    Isto está em exposição no Museu do Linho, S. Mamede Infesta, julgo eu…
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  • fechaduras do Corvo há mais de 200 anos

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    á á
    Peças estão em dezenas de países. São fabricadas por um dos últimos artesãos da ilha que nasceu na Hungria mas escolheu o Corvo para viver
    Tem linhas retas, formas simples e um mecanismo interior que utiliza a gravidade para trancar qualquer porta, menos corações. Acoplada à peça maior está a chave e uma tranca, também de madeira, que permite o fecho.
    É originalmente feita com cedro-do-mato, uma espécie que só existe nos Açores, cujo corte é proibido. Estamos a falar da fechadura do Corvo, a mais pequena ilha dos Açores, onde os seus cerca de 400 habitantes sabem o que é e como funciona. Mas foi um estrangeiro a garantir que esta peça, com pelo menos 200 anos, não cai no esquecimento.
    David T. P. , como pede para ser identificado, é hungaro mas já viveu na Alemanha, Irlanda e República Dominicana. Há dois anos apaixonou-se pelo Corvo e fez da ilha, casa. “Sou marceneiro de profissão, e o Luís Carlos Jorge ofereceu-me a sua oficina para eu trabalhar sem me cobrar renda. Quando comecei a limpar a oficina, encontrei uma caixa com a fechadura do Corvo e ele explicou-me como funcionava”, começa por contar, em inglês, ao Expresso.
    David precisou de pelo menos um ano para reproduzir, fielmente, a típica fechadura do Corvo, um dos objectos identitários da ilha que o acolheu. Depois de aprender com os poucos corvinos, já de idade avançada, que sabem como se faz a típica fechadura do Corvo, David foi aprimorando a técnica e garante que só utiliza a madeira original, o cedro-do-mato.
    Apesar de ser proibido o seu corte, por ser uma espécie endémica protegida, o artesão utiliza madeira que lhe vai sendo doada de casas antigas ou utensílios já sem uso que subsistem na ilha.
    O húngaro explica que são precisos “10 anos para secar a madeira que é muito durável e fácil de trabalhar”. E precisa de um dia inteiro para fazer uma única fechadura do Corvo. Garante que é “o único que faz a fechadura da mais forma mais autêntica e com a madeira original”. Haverá outros que o conseguem fazer e fazem, mas com outros tipos de madeira. E a procura por estes objetos artesanais, integralmente feitos em madeira e únicos, é cada vez maior. “Já vendi fechaduras para mais de 28 países, incluindo Singapura, Austrália, Itália, Estados Unidos, pela internet e também na minha oficina”, conta.
    Há quem a queira para colocar nas portas interiores de casa mas também se usam no exterior sendo necessária pouca manutenção devido à qualidade da madeira.
    “Por causa da raridade da madeira, só faço uma chave, mas faço também o molde em alumínio para quem possam ser feitas cópias da chave”, diz. E apesar de ser bem diferente de uma fechadura tradicional e ser acoplada ao exterior da porta, é segura. “No Corvo as pessoas ainda usam a fechadura do Corvo. É um mecanismo simples que utiliza a gravidade, significa propriedade, são peças únicas”, garante o artesão.
    Não se sabe bem quando e como chegaram estas fechaduras de madeira ao Corvo. Mas Andreia Silva, corvina, presidente da associação Corvo Vivo, diz que “elas não são exclusivas do Corvo” apesar de serem uma marca da ilha, tendo sido no Corvo que acabaram por perdurar.
    “Há uma forte procura por parte de quem nos visita e quer levar aquela recordação da ilha, elas são visualmente muito bonitas, têm toda aquela mística por detrás do mecanismo até porque muitas pessoas, tentam abrir a fechadura à primeira e nunca conseguem, e quando vão ao Corvo já vão à procura da fechadura”, explica a responsável.
    Para Andreia Silva é “muito bom as pessoas levarem o nosso património porque é uma forma de preservar a cultura e a identidade da ilha”. E o próprio objeto acaba por traçar uma parte do retrato da própria comunidade. “Lembro-me que o meu avó tinha uma casa no centro da vila com essa fechadura onde guardava a chave na parede, num buraco, atrás de uma pedrinha. Acaba por ser não só um elemento da nossa história como algo que nos carateriza, o sentimento de confiança e de família que sempre se viveu na ilha do Corvo”, sublinha Andreia Silva.
    E para retribuir aquilo que recebe das pessoas da ilha, e em parceria com a Associação Corvo Vivo, David abre a sua oficina, às sextas-feiras, ao final do dia, para ensinar quem quer aprender. “Dou o meu tempo, as minhas máquinas, o espaço para quem quiser aprender sobre fechaduras ou qualquer outra peça, a oficina está viva, é um dar e receber”, assegura o artesão.
    Para além das fechaduras, David faz qualquer outro tipo de peça em madeira e reutiliza o farelo do cedro-do-mato para fazer desenhos em outros pedaços de madeira que transforma em arte.
    Garante que o principal desafio de viver numa ilha tão pequena é o clima. “É muito desafiador, o inverno é muito longo mas a comunidade é muito acolhedora, toda a gente se conhece e adoro a ilha”. Diz que tem reservas de cedro-do-mato para continuar a fazer o que gosta, as fechaduras típicas da ilha, durante, pelo menos, os próximos dois anos.
    E é no Corvo que pretende ficar, onde é feliz a fazer o que gosta, a criar património para a ilha e para o mundo.
    (Texto: Sara Sousa Oliveira – Fotos: Hugo Moreira – Expresso de 25.12.2023)
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  • Verstappen Impedido de Alugar Mercedes AMG GT em Portugal por Ser “Demasiado Novo”

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    O tricampeão mundial de Fórmula 1, Max Verstappen, enfrentou uma situação insólita durante a sua visita ao Algarve. Saiba mais.

    Source: Verstappen Impedido de Alugar Mercedes AMG GT em Portugal por Ser “Demasiado Novo”

  • verdes do meu pátio

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  • NATAL CHEIO DE GENTE HÁ 6 ANOS

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    Chrys, we care about you and the memories that you share here. We thought that you’d like to look back on this post from 6 years ago.
    +3

    6 years ago

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  • AÇORES ALTARINHOS DE NATAL

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    Em algumas ilhas açorianas os “Altarinhos de Natal” ainda continuam a fazer parte da tradição natalícia.
    Geralmente são feitos sobre uma mesa forrada de tecido branco,na qual são instaladas outras menores, de forma a fazer uma sequência de degraus,também forrados de branco.
    O Altar do Menino, como também é conhecido é enfeitado com trigo, ervilhaca, laranjas e flores naturais, sobressaindo no seu cimo a figura do Menino Jesus.
    ( fotos encontradas no google, sem referência aos seus autores).
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    António Martins Oliveira

    Muito obrigado pela informação que transmite sobre esse mundo fantástico que embora sendo português poucos o conhecem .
    Um Feliz Natal. Abraço
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    Fernando A. Pimentel

    António Martins Oliveira , não tem nada que agradecer. Gosto de divulgar um pouco da nossa história e tradições. Faço-o com muito gosto e o melhor que sei. Feliz Natal também para si. Abraço.
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  • Idosa é rechaçada ao procurar uma família para passar o Natal: “Eu não tenho ninguém e isso dói”

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    “Eu cozinho e posso fazer o jantar. Eu posso trazer comida e presentes para as crianças.”, disse a idosa em um comovente apelo na internet.

    Source: Idosa é rechaçada ao procurar uma família para passar o Natal: “Eu não tenho ninguém e isso dói”

  • lisboa antiga que desaparece

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    E viva a manipulação burra do mercado igual à descoberta que falta agua para as laranjas do Algarve !
    É esta a economia de mercado da AD plus IL’s e cheganos !
    Triste e ignorante elite esta !
    May be an image of 1 person, street, newsagent and text
    Fechou a Casa Chineza.
    Fechou a livraria Ferin.
    Fechou a Casa Senna, a chapelaria Lord.
    Fechou o Bota Alta, restaurante do Variações.
    Vai fechar A Vida Portuguesa.
    Felizmente irá abrir mais um hotel, uma souvenir shop ou um franchise de donuts recheados com queijo da serra e pepitas de chocolate.
    Não restará tradição, património e memória na Baixa de Lisboa, apenas liquidação total, é como se a terra voltasse a tremer e o tsunami da modernidade levasse tudo à frente.
  • NATAL-DAS-iNCERTEZAS-E-PRESEPIO-DAS-FURNAS.pdf

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    NATAL DAS NCERTEZAS E PRESÉPIO DAS FURNAS

  • Presépio da Achadinha representa freguesia açoriana com mais de 700 figuras – SIC Notícias

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    A freguesia da Achadinha em São Miguel, nos Açores, é representada neste presépio com todos os seus arruamentos e tradições, nas mais de 260 casas e 480 bonecos em miniatura.

    Source: Presépio da Achadinha representa freguesia açoriana com mais de 700 figuras – SIC Notícias