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Maria Chaves Martins
Licenciada em Direito
É clara a existência de um movimento mundial abolicionista da pirotecnia ruidosa que pretende estabelecer um novo padrão na utilização de artigos pirotécnicos.
Brasil, Alemanha, Itália, entre outros, têm liderado o movimento, limitando o uso da pirotecnia ruidosa, estimulando o seu abandono e a transição para o uso de jogos de luzes com drones – que, em bom abono da verdade, possibilita um espetáculo bem criativo. Vejam-se os espetáculos de drones da Disneyland Paris.
A população açoriana não é alheia a este movimento, que tem ganho cada vez mais adeptos, sobretudo nesta altura do ano e na ilha de São Miguel, onde são lançados foguetes a qualquer hora do dia ou da noite e em qualquer lugar.
Esse desagrado está vertido nas duas petições que se encontram em circulação online, cujo intuito é, no imediato, controlar o uso da pirotecnia. Sendo a sua fiscalização uma emergência, especialmente se considerado o impacte na saúde pública.
São lançados e rebentados foguetes a qualquer altura do dia e da noite, por vezes, de forma incessante, junto a lares, creches, habitações, etc. Qualquer local serve para lançar foguetes e qualquer hora é uma boa hora.
É uma fonte de ruído violadora o direito ao descanso, que faz tábua rasa do Regulamento Geral do Ruído. Não há licença que os salve, nem motivo que justifique a sua utilização desgovernada.
Essa prática não é uma manifestação cultural, contrariando o alegado pelos Deputados na Assembleia Regional para votar contra a iniciativa do PAN/Açores que pretendia o progressivo abandono da pirotecnia ruidosa e a transição para um modelo com menor impacte nas pessoas, nos animais e na natureza.
Essa votação contrariou todos os pareceres dados à iniciativa do Partido, exceto o da ANAFRE, que alimenta uma prática anacrónica.
O sonho de qualquer açoriano é acordar às 2 da manhã com o estrondo equivalente ao de uma bomba nuclear, proporcionado pelo rebentamento de foguetes, roqueiras e afins.
A Organização Mundial de Saúde há muito que alertou para o facto de o ruído produzido pela pirotecnia ser um fator de risco para a saúde, causando problemas respiratórios, convulsões, desorientação e alterações nas estruturas cerebrais infantis.
Os artigos pirotécnicos, facilmente, superam a baliza de decibéis definidos como o limiar da dor para o som, atingindo mais de 150 decibéis – ruído classificado como ensurdecedor. Enquanto o limite aceitável para a produção de ruído é de 50 decibéis, classificado como moderado.
Mas esta atividade tem mais vítimas, e a poluição sonora surte reações extremas nos animais devido à hipersensibilidade auditiva destes, resultando em fugas, atropelamentos e até mortes.
Por fim, subsiste a poluição ambiental, fruto da queima dos poluentes e a dispersão dos resíduos lançados, que caem de forma aleatória, acabando por causar danos patrimoniais e não só.
É mais do que tempo de tomar medidas para travar esta epidemia pirotécnica.
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Artista tinha 69 anos.
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Noite do Pão Quente e Chá ao Luar é hoje na Maia
A direcção do Clube Naval de
Ponta Delgada reivindicou junto da
Secretária Regional da Educação,
Cultura e Desporto a necessidade da
cidade de Ponta Delgada ser dotada
de uma piscina de medidas olímpicas,
coberta, que permita, todo o ano,
responder cabalmente às necessidades
da atividade desportiva de natação,
em franco crescimento nos seus
diversos escalões, assim como dar a
oportunidade ao surgimento e desenvolvimento
de outras modalidades.
Durante uma reunião com a
governante, o Clube Naval de Ponta
Delgada, “corroborou a surpresa e
preocupação, já também manifestada
pela Associação Regional de Vela
dos Açores, pelo incompreensível
corte de 23% no valor dos apoios
concedidos à atividade desportiva de
vela na época desportiva 2023-24”.
“Este corte foi assente no argumento
de quebra de número de atletas
federados, que não pode ser de acolher,
atendendo à comparação com os valores
dos apoios atribuídos nas épocas
desportivas anteriores”, acrescenta.
A atual Direção do CNPDL subscreve
integralmente a posição da
ARVA, de acordo com a qual “as verbas
atribuídas no valor de 52 750,00
euros são manifestamente insuficientes
para colmatar todas as despesas já
efetuadas pela Associação ao longo da
corrente época, no apoio aos Clubes”.
Um corte que, no entendimento
do Clube Naval, coloca em causa
o aumento do número de provas do
campeonato regional de vela, atualmente
reduzido a três, e por inerência
o crescimento do número de atletas.
O Clube Naval manifestou ainda
à governante “o compromisso de
continuarmos a promover a prática
desportiva das diversas modalidades
do Clube através de sessões de
sensibilização junto dos professores
e alunos das escolas do segundo ciclo
da cidade, foi solicitado o apoio
no apetrechamento das seções de
vela e de canoagem de forma a dota-
las das condições que permitam
aos jovens experimentar as nossas
modalidades e cativa-los a abraçar
a prática desportiva náutica,
com todas as vantagens, nomeadamente
trocarem os ecrãs pelo mar”.
É hoje que decorre a tradicional
Noite do Pão Quente e Chá
ao Luar, na freguesia da Maia,
concelho da Ribeira Grande.
Na edição deste ano, que é a XXI,
vai haver, como de costume, pão
quente com manteiga, mas também
pé de torresmo, pasta de chouriço,
queijo e marmelada, tudo acompanhado
por chá verde e preto.
A animação musical está acrago
de Bombomania, Luís Senra,
The Code, DJ Mello e DJ Soulsky.
O evento tem lugar na Avenida
Serradinhos do Mar ( junto ao Miradouro
do Frade), e conta com o
apoio da Casa do Povo da Maia, Câmara
Municipal da Ribeira Grande,
Agrupamento de Escuteiro 1089 –
Maia e de empresas locais e regionais.
“É com entusiasmo que apresentamos
o cartaz para a edição de 2024!
Nesta noite pretende-se que as pessoas
se conectem, através da natureza,
da música, com outras pessoas
e com a vida”, afirma a organização,
acrescentando que “o que podemos
desvendar é que a festa inicia-se com
o rufar da alvorada, mas de seguida
chega o silêncio e a contemplação de
um maravilhoso pôr do sol ao som de
um saxofone, que nos transporta para
outra dimensão! De seguida, abrese
o palco principal e com ele vem
espetáculo, oh, e que espetáculo!”.
O evento da Noite de Pão Quente
e Chá ao Luar é, como sempre, gratuito
e aberto ao público em geral.
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Like the sisal-fiber treehouse in his family’s backyard Ailanthus tree – which in the Preface to his novel Land of Milk and Money (p. xiii) Anthony Barcellos recounted having fashioned in childhood…
Source: Anthony Barcellos, Polymath Professor – April 4, 1951 – June 27, 2024, By Katharine F. Baker
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