Categoria: sociedade consumidor

  • MASCULINIDADE TÓXICA

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    Gucci lança vestido masculino de 1.900 euros para combater a "masculinidade tóxica"
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    Gucci lança vestido masculino de 1.900 euros para combater a “masculinidade tóxica”
  • óbito Júlio António Baptista de Araújo Pinto

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    Percursos do marginal de sucesso

    Tinha 51 anos, era casado com a Sara e pai do João, calçava 43 e só não participou no Maio de 68 porque não estava lá. Era o Júlio Pinto e morreu no dia de aniversário da República. Abaixo o 5 de Outubro!

    Vocês são todos antifascistas pelo menos desde 1383.
    Andaram a matar pretos, mas o que se podia fazer? Eles não morriam
    sozinhos.Júlio Pinto, Rol Provisório de Assassínios, inédito

    Júlio António Baptista de Araújo Pinto nasceu numa família pequeno -burguesa de Oliveira de Azeméis em 13 de Junho de 1949. Estudou no Colégio dos Carvalhos, onde não aprendeu nada de essencial.

    Militante do PCP desde estudante, quando chegou a altura de ir dilatar o império e a fé na guerra colonial, desertou e entrou na clandestinidade. Foi apanhado pela Pide numa paragem de autocarros do Porto, submetido à estátua da praxe na Rua do Heroísmo e mandado de castigo para a Trafaria, de onde veio a fugir alguns meses depois, aproveitando uma saída precária.

    No 25 de Abril era funcionário do PCP e um dos responsáveis pela organização do partido no Norte. Durante o PREC trabalhou no gabinete de Correia Jesuíno, ministro da Comunicação Social do IV Governo Provisório. No Verão Quente de 75 casou-se com Sara Ferreira da Silva, sua companheira e cúmplice desde os «tempos da clandestinagem». Passou a lua-de-mel a defender a sede do PCP de Oliveira de Azeméis, atacada por bandos de fascistas.

    Após o 25 de Novembro, fez parte da equipa fundadora de O Diário, jornal oficioso do PCP, dirigido por Miguel Urbano Rodrigues. Ali conseguiu fazer publicar, entre outras coisas, uma polémica entrevista com Mário-Henrique Leiria, uma das suas referências literárias essenciais. Outras seriam Alberto Pimenta, José Cardoso Pires ou Herberto Helder, com quem gostava de conviver, ao fim da tarde, no Bairro Alto.

    Em 1980, a 1 de Outubro, nasceu o seu filho, João. No ano seguinte, entra em conflito com a direcção do PC: a publicação, no semanário O Jornal, de um texto de solidariedade com Carlos Antunes, dirigente do PRP que estava preso e em greve da fome, foi o pretexto para o kafkiano processo político-jornalístico que então se desenrolou e ficou conhecido como «o caso Júlio Pinto».

    Despedido de O Diário e expulso do PC perante a passividade da maioria dos seus ex-camaradas e a solidariedade activa dos poucos que sobejaram, vagueou pelos jornais possíveis: O Jornal, O Ponto e O Bisnau, primeiro; o Expresso e o Jornal de Notícias, depois; o Diário Popular, onde se tornou no primeiro jornalista português proprietário de um urso a sério.

    Correu Lisboa e a noite de lés-a-lés em busca dos «espaços para a circulação dos afectos». Escreveu poemas que nunca foram publicados. Vendeu enciclopédias e pediu dinheiro emprestado. Sem jornal onde trabalhar, dedicou-se à publicidade. Primeiro na Onken, em Sintra, depois na Comunicar, em Lisboa.

    Com os amigos mais cúmplices, fez a Ovelha Negra, suplemento do mensário Combate durante seis números, até que algumas feministas da Rua da Palma acharam que uma piada sobre um «general morto na cama por excesso de generosidade» era uma prosa machista.

    Depois, fundou e dirigiu O Inimigo, «semanário satírico-dependente» que se publicou durante 48 semanas de insónia e desvario. Nas suas páginas deu a conhecer ao povo que «Salgueiro Maia foi condenado a título póstumo» e propôs a construção de uma «estátua ao desertor», entre outras atitudes menos recomendáveis.

    Acabado O Inimigo, em 1994, passou a “cronista de escárnio e maldizer” na TSF, ofício que praticou até ao fim da série, em 1998. Na mesma rádio foi um dos animadores do programa «O Estado do Tempo». Trabalhou no Círculo de Leitores como copywriter e colaborou na revista Ler. Pelo meio, inventou a Filosofia de Ponta, com desenhos de Nuno Saraiva, que foi a grande revelação da BD portuguesa nos anos 90, com direito a uma adaptação ao teatro e a um projecto de animação televisiva.

    «Marginal de sucesso», como a si mesmo passa a definir-se, parece ter então o devido reconhecimento público. A Bedeteca de Lisboa é inaugurada com uma exposição sobre a Filosofia de Ponta. O ministro Carrilho confessa-se seu admirador. Eduardo Prado Coelho convida-o para almoçar. Ganha prémios que não recebe porque não é “um autor fácil”.

    N’O Independente, escreveu no «Almanaque», pôs a nu vaidades balofas no «Gremlin Literário», praticou sobre os políticos o humor mais corrosivo em crónicas semanais. À Filosofia, sucedeu-se Arnaldo, o Pós-Cataléptico. E a Guarda Abília. E, mais recentemente, a Missão Portugal e País à Banda. Assinava também uma página semanal de humor no Tal & Qual e escrevia textos para o programa de Nicolau Breyner na RTP. E alimentava projectos, de vida e de trabalho, que já não teve tempo para concluir.

    Anarco-gramsciano primeiro, liberal de extrema-esquerda depois, marxista tendência Groucho sempre, participou em lutas avulsas: trabalhando na candidatura de Lurdes Pintasilgo quando aí parecia haver uma nova esperança à esquerda; apoiando o PSR, onde havia uns gajos com piada; ou dando força a João Soares na altura em que percebeu que o presidente da Câmara de Lisboa era algo mais do que um filho do pai.

    Continuou, enquanto pode, a frequentar os amigos de sempre: no Largo da Misericórdia, o último reduto tertuliano de Lisboa, na Associação de Moradores de Santo António de Cavaleiros, onde era mestre na arte da sueca, ou em São Martinho do Porto, o seu refúgio dos últimos tempos.

    Morreu de hipercalcémia ao fim da tarde de 5 de Outubro de 2000, no Instituto Português de Oncologia, poucos meses depois de lhe ser diagnosticada uma neoplasia. Calçava 43 e foi sepultado no cemitério de Carnide, no dia 7, entre aplausos.

    GrandeAmadora | 13.Out.2000

  • FALLECE EN PARÍS EL PRESIDENTE MUNDIAL DE POETAS DEL MUNDO Athanase Vantchev de Thracy

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    pertenço como Vice Presidente para a Oceania a esta organização desde 2019

    FALLECE EN PARÍS EL PRESIDENTE MUNDIAL DE POETAS DEL MUNDO

    Athanase Vantchev de Thracy nos deja pero se queda en el corazón de nuestro movimiento

    LEER NOTICIA:

    https://bit.ly/3ilIOkM

     

     

     

    LUIS ARIAS MANZO

    Fundador Secretario General

    Movimiento Poetas del Mundo

     

     

    El Movimiento Poetas del Mundo fue fundado el 14 de octubre 2005 en Valparaíso – Chile, por el escritor chileno Luis Arias Manzo. En poco tiempo se convierte en el principal gremio de poetas del planeta, reuniendo a más de 9.000 miembros de más de ciento treinta países de los cinco continentes. Uno de sus principales objetivos es convertir la palabra en una fuerza real capaz de influir en los destinos de la sufrida humanidad y en el equilibro del amenazado planeta.

     

     

     

     

    ¡Muchas gracias Athanase por generosidad!

    Me dejas muy triste!

    Athanase Vantchev de Thracy – Francia

    Presidente Mundial

    Ver Poeta

     

    Luis Arias Manzo – Chile

    Fundador – Secretario General

    Ver Poeta

     

    Maggy Gómez Sepúlveda – Colombia

    Sub-Secretaria General

    Ver Poeta

     

    Pascale Lora Schyns – Bélgica

    Titular de Relaciones Públicas de PPdM – Mundial

    Ver Poeta

     

    Mbizo Chirasha – Zimbabwe

    Vicepresidente de Poetas del Mundo – África

    Ver Poeta

     

    Oscar René Benitez – El Salvador

    Vicepresidente de Poetas del Mundo – América

    Ver Poeta

     

    Lee Kuei-shien – Taiwán

    Vice President for Asia and Taiwan Ambassador

    Ver Poeta

     

    Duska Vrhovac – Serbia

    Vicepresidente – Europa / Embajadora Serbia

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    Youssef Rzouga – Tunicia

    Vicepresidente Mundo Arabe – Ambassadeur Tunisie

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    Chrys Chrystello – Australia

    Vice President Poets Of The World in Oceania

    Ver Poeta

     

    Dalila Hiaoui – Marruecos

    Assistant Secretary Poets Of The World – Arab World

    Ver Poeta

     

    Dmytro Tchystiak – Ucrania

    Sous – Secrétaire General – Poètes du Monde – Europe

    Ver Poeta

  • atropelamento mortal na Lagoa

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    Roberto Medeiros

    is with

    Zulmira Pimentel

    and

    28 others

    .

    15 m

    TRÁGICO ACIDENTE NA LAGOA
    TIRA A VIDA A ANGELA VIEIRA, E RUI SOARES LUTA PELA VIDA NO HOSPITAL
    O casal foi “atropelado” hoje [30 setembro] por uma viatura comercial quando faziam a sua habitual caminhada na freguesia do Rosário da Lagoa. Ângela Vieira teve morte instantânea e o Ruisinho está gravemente ferido no Hospital. Ângela Vieira é natural da Vila de Água de Pau e é filha de Normando Vieira [recentemente falecido] e Conceição Mota. O Ruisinho, como é mais conhecido é do Rosário da Lagoa mas adorado e muito querido, como a Ângela também em Água de Pau. Ambos muito queridos e motivo de enorme choque para a nossa comunidade pauense. Que infelicidade! Que tragédia!
    Lamentamos chocadíssimos sua perda, aceitem nossos pêsames toda a sua família em Água de Pau e no Canadá.
    CADA UM SABE EXATAMENTE QUANTO PESA A SUA DOR
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    Lúcia Duarte, Roberto Medeiros and 269 others
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  • Helen Reddy: Australian singer of feminist anthem I Am Woman dies – BBC News

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    The Australian singer had a string of hits in the 1970s, but is best known for her feminist pop anthem.

    Source: Helen Reddy: Australian singer of feminist anthem I Am Woman dies – BBC News

  • morreu jorge salavisa

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    Eunice Brito

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    -Professor foi um dos principais nomes do bailado contemporâneo nacional. -Morreu esta segunda-feira aos 81 anos.
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  • A SOCIEDADE PRECISA DE MEDÍOCRES,António Cunha Duarte Justo

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    CRÍTICA À NÃO CRÍTICA À MEDIOCRIDADE
    A SOCIEDADE PRECISA DE MEDÍOCRES
    “A sociedade necessita de medíocres que não ponham em questão os princípios fundamentais e eles aí estão: dirigem os países, as grandes empresas, os ministérios, etc. Eu oiço-os falar e pasmo não haver praticamente um único líder que não seja pateta, um único discurso que não seja um rol de lugares comuns. Mas os que giram em torno deles não são melhores. Desconhecemos até os nossos grandes homens: quem leu Camões por exemplo? Quase ninguém. Quem sabe alguma coisa sobre Afonso de Albuquerque? Mas todos os dias há paleios cretinos acerca de futebol em quase todos os canais. Porque não é perigoso. Porque tranquiliza.
    Os programas de televisão são quase sempre miseráveis mas é vital que sejam miseráveis. E queremos que as nossas crianças se tornem adultos miseráveis também, o que para as pessoas em geral significa responsáveis. Reparem, por exemplo, em Churchill. Quando tudo estava normal, pacífico, calmo, não o queriam como governante. Nas situações extremas, quando era necessário um homem corajoso, lúcido, clarividente, imaginativo, iam a correr buscá-lo. Os homens excepcionais servem apenas para situações excepcionais, pois são os únicos capazes de as resolverem. Desaparece a situação excepcional e prescindimos deles..
    Gostamos dos idiotas porque não nos colocam em causa. Quanto às pessoas de alto nível a sociedade descobriu uma forma espantosa de as neutralizar: adoptou-as. Fez de Garrett e Camilo viscondes, como a Inglaterra adoptou Dickens. E pronto, ei-los na ordem, com alguns desvios que a gente perdoa porque são assim meio esquisitos, sabes como ele é, coitado, mas, apesar disso, tem qualidades. Temos medo do novo, do diferente, do que incomoda o sossego.
    A criatividade foi sempre uma ameaça tremenda: e então entronizamos meios-artistas, meios-cientistas, meios-escritores. Claro que há aqueles malucos como Picasso ou Miró e necessitamos de os ter no Zoológico do nosso espírito embora entreguemos o nosso dinheiro a imbecis oportunistas a que chamamos gestores. E, claro, os gestores gastam mais do que gerem, com o seu português horrível e a sua habilidade de vendedores ambulantes: Porquê? Porque nos sossegam. Salazar sossegava. De Gaulle, goste-se dele ou não, inquietava. Eu faria um único teste aos políticos, aos administradores, a essa gentinha. Um teste ao seu sentido de humor. Apontem-me um que o tenha. Um só. Uma criatura sem humor é um ser horrível. Os judeus dizem: os homens falam, Deus ri. E, lendo o que as pessoas dizem, ri-se de certeza às gargalhadas. E daí não sei. Voltando à pergunta de Dumas
    – Porque é que há tantas crianças inteligentes e tantos adultos estúpidos?
    Não tenho a certeza de ser um problema de educação que mais não seja porque os educadores, coitados, não sabem distinguir entre ensino, aprendizagem e educação. A minha resposta a esta questão é outra. Há muitas crianças inteligentes e muitos adultos estúpidos, porque perdemos muitas crianças quando elas começaram a crescer. Por inveja, claro. Mas, sobretudo, por medo.”
    ANTÓNIO LOBO ANTUNES
    In Diálogos Lusófonos
    Imaginem que isto não tinha sido dito por quem foi dito!…
    Chrys Chrystello
  • a franja na psp

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    As mulheres que queiram ir para a PSP podem usar franja, mas o tamanho não pode exceder “a linha das sobrancelhas”. Além disso, quando usam cabelo comprido devem apanhá-lo “com um gancho, travessa, elástico, fita ou rede, de tom similar do cabelo”. São assim as regras agora conhecidas.
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  • MORREU JULIETTE GRECO

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    Morreu hoje Juliette Gréco, aos 93 anos.

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