Categoria: sociedade consumidor

  • o país do “é preciso”

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    Daniel Braga

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    ” É PRECISO…”
    Este País faz sorrir qualquer um, mas de incredulidade e de desânimo. É o País do ” é preciso…” mas tais palavras não passam de retórica e de demagogia pura, porque não passam disso mesmo, meras palavras que não se refletem em actos ou porque esbarram na burocracia comum dos serviços e do desnorte ou porque se perdem nos compadrios e tráfico de influências dos lobbies que tudo fazem para baralhar e dar de novo.Ideias há muitas, palavras bonitas de encher não faltam para embelezar e colorir a demagogia que por aí pulula, mas das palavras aos actos vai uma distância de fazer corar e espumar de fúria os mais pacientes.O que é necessário é fazer ruído, dar a sensação que muito se faz,mas o que se segue é um verdadeiro deserto quase melancólico onde nada se realiza e se concretiza. E o País vai desanimada e pachorrentamente fazendo a sua triste vidinha, esperando que a desgraçada pandemia se vá embora e que melhores dias nos sorriam quase que por arte do espírito santo ou de algum santo milagreiro. Veremos o que mais nos poderá acontecer e se temos engenho e arte para dar a volta a tudo isto de forma a nos colocarmos na senda da criatividade, do empreendedorismo, da recuperação económica, psicológica e social e do “querer fazer”, para que os tempos próximos nos aproximem de um Portugal melhor, mais próspero e solidário, onde os valores da ética e da solidariedade se sobreponham aos egoísmos individuais e à falta de princípios de uma sociedade que precisa urgentemente de encontrar o norte e um referencial inspirador na mudança de atitudes e comportamentos, na construção de um futuro mais promissor e digno onde todos tenham lugar.
  • TRÁS-OS-MONTES não é o fim do mundo, seus pacóvios

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    7 coisas que os Transmontanos, genericamente, não são!
    1. Não são ignorantes
    Ao contrário do que aparece às vezes nas novelas (apesar de haver tantas persongens transmontanas como albinas ou tuberculosas), a gente de Trás-os-Montes não é alheia ao resto do Mundo. Os transmontanos sabem o que é um mp3 e não choram de contentamento ao ver o mar (como aconteceu numa novela da TVI, há tempos), a não ser que fossem cegos antes disso, que aí já era uma boa razão para carpir.
    2. Não são desprovidos de Internet
    É provável que tenhas ficado surpreendido com o título deste slide, mas é verdade! Existe Internet em Trás-os-Montes – bem como em todo o interior do país – e existe acesso a toda a informação que todo o resto do país tem (se bem que por vezes era melhor que não houvesse). O pessoal do interior não só tem acesso à Internet (quando o MEO não demora 2 semanas a vir arranjar o cabo), como ainda cria conteúdo para a mesma.
    3. Não são todos agricultores ou pastores
    Não, os transmontanos, os alentejanos e a gente da Beira Interior não vivem todos da agricultura, não têm todos um bronze à trolha por passarem a tarde toda a lavrar, nem têm sempre as unhas cheias de terra. Da mesma forma, também não possuem todos um rebanho de ovelhas – ainda que isso fosse engraçado – nem passam o dia inteiro deitados num planalto com uma boina a escrever poemas sobre a natureza, como Alberto Caeiro.
    4. Não são todos torgueiros
    Por mais estranho que possa parecer, os transmontanos não têm todos uma valente unicelha nem andam todos com um palito na boca, num tractor xuning ou numa mula manca. Não falam todos alto nem se riem como se tivessem sido criados no meio de javalis. Ao contrário do que se possa pensar assim de repente, as mulheres transmontanas também não têm todas um buço semelhante ao de um garoto do 9° ano que já devia ter tirado aquele bigode mas, por alguma razão, tem vergonha de o fazer. Mulheres bonitas? É o que mais lá há!
    5. Não são maus falantes
    Quando vão estudar ou trabalhar para cidades maiores (ou melhor, para as cidades da parte visível do país), os transmontanos são muitas vezes gozados pela sua pronúncia, que é muitas vezes referida como “falar à torgueiro”. Pois bem, a verdade é que o pessoal do nordeste não fala melhor ou pior do que os outros. É uma questão de sotaques (há muitos e muito carregados por todo o país) e de expressões regionais , que também existem em todos os cantos do país. Ah, e a conjugação dos verbos de acordo com o pronome “vós”, em vez de “vocês” está totalmente correcta, portanto não sejam tontos a dizer que está mal.
    6. Não estão em 1980
    Não, já não se usam calças à boca-de-sino, no interior, nem os penteados dos Beatles ou da Teresa Guilherme em 1990. Infelizmente para todos nós, também se usam leggings horríveis e os miúdos também arranjam chapéus da Obey.
    7. Não são os que comem melhor
    Estava a brincar! São sim senhor! Só quem é de Trás-os-Montes é que sabe o verdadeiro sabor de uma Alheira em condições, e conhece o cheirinho de uma Feijoada à Transmontana, que é uma mistela de feijão vermelho com todo o tipo de enchidos e carnes de porco. Só quem já provou é que sabe que isto é do melhor que há, bem como uma valente Posta Mirandesa, com carne de vitela mirandesa.
    Meus amigos, é mesmo assim. Trás-os-Montes não é o Fim-do-Mundo. É uma região tão bonita e tão rica como todos os recantos do nosso país.
    Chrys Chrystello
  • A MULHER QUE CASOU COM UMA MALA

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    Urgente: Hospitais Psiquiátricos.
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    OU FICAMOS TODOS DOENTES OU ABRIMOS MANICÓMIOS PARA QUEM É SAÚDAVEL. Jovem de 24 anos sexualmente atraída por objetos casa com mala.
    Mulher, que se diz atraída a nível amoroso e sexual por objetos, casou com ‘Gideon’ em junho passado.
    ………………………………. Correio da Manhã, 14 de Dezembro de 2020
    E se casasse com um objeto? A história parece insólita, mas foi o que aconteceu com Rain Gordon.
    A mulher, que se diz atraída a nível amoroso e sexual por objetos, casou com uma pasta, que batizou de ‘Gideon’, numa cerimónia oficializada por um amigo, em junho deste ano.
    A jovem de 24 anos comprou o seu “marido” em agosto de 2015, numa loja de ferragens.
    De acordo com o jornal Mirror, o “relacionamento entre a mulher e a mala tornou-se oficial uns meses depois, em novembro.
    Rain, residente em Moscovo, na Rússia, admitiu que o seu fascínio por objetos começou aos 8 anos. “Acredito no animismo, seja, em que tudo tem vida”, revelou.A jovem recordou o momento em que se apaixonou por ‘Gideon’, e até o primeiro beijo juntos.
    “Tivemos o nosso primeiro abraço e o primeiro beijo, e passámos mais tempo juntos todas as noites. Podíamos ter conversas filosóficas durante três/quatro horas”, recordou a mulher que vê na mala “um marido, um amigo e um conselheiro”.
    Em 2017, Rain chegou ter uma relação de dois anos com um homem, mas acabou poder escolher ‘Gideon’, mais uma vez.
    “Nunca encontrei uma pessoa que enchesse o meu coração da mesma forma que o ‘Gideon’”, confessou, admitindo que considera os objetos “melhores do que as pessoas”.
    “Embora o casamento não seja oficialmente legal, fiquei feliz por saber que o nosso relacionamento evoluiu”, considerou.
    Rain acabou por revelar o relacionamento ao irmão e a alguns amigos, que se revelaram compreensivos. A jovem pretende ajudar a consciencializar sobre o amor e a atração por objetos, de forma a quebrar preconceitos.
    “Gostava que as pessoas fossem mais compreensivas. Não julguem as pessoas por algo que não percebem”, relembrou.
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  • Visão | Morreu cantora cabo-verdiana Celina Pereira

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    Celina Pereira morreu hoje em Lisboa, onde residia, vítima de doença, confirmou à agência Lusa o ministro da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde, Abraão Vicente.

    Source: Visão | Morreu cantora cabo-verdiana Celina Pereira

  • O POLITICAMENTE CORRETO À SOLTA ..ESTE MUNDO LOUCO A QUE NÃO PERTENÇO

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    isto da Covid-19 está a dar cabo da capacidade de discernimento. não há vacina que nos valha.
    na certidão de nascimento não se põe o sexo da criaturinha? e o nome?
    é que os transgénero um dia vão chatear-se do nome que lhe puseram e vão querer outro. e depois outro.
    aí, o melhor é não pôr nome nenhum, talvez um código numérico ou uma palavra passe ou uma matrícula tipo automóvel. talvez prefira uma matrícula, assim: PQP-01-VSF.
    Certidões de nascimento não devem incluir sexo do bebé porque pode ofender pessoas transgénero, defende opinião em revista científica
    OBSERVADOR.PT
    Certidões de nascimento não devem incluir sexo do bebé porque pode ofender pessoas transgénero, defende opinião em revista científica
  • experimentação social velhos e órfãos CANADÁ

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    🤍 No Canadá, foi implementada a brilhante ideia de combinar lares para idosos com órfãos.
    O resultado ultrapassou todas as expectativas!
    Os idosos encontraram netos amorosos, e os órfãos pela primeira vez sentiram o que era amor e cuidado paternal.
    Os médicos observaram uma melhoria em todas as funções vitais nos idosos. A olhos vistos despertam um grande interesse na vida.
    Crianças que primeiro rejeitaram seus abraços, tementes, inseguros e tristes viraram crianças barulhentas e mais felizes.
    As crianças encontraram uma família que nunca tiveram, os idosos voltaram a sentir o calor de um lar cheio de netos.
    A solução perfeita para as pessoas inteligentes que entendem que as crianças precisam de um abrigo e idosos solitários de companhia para se sentirem amados e úteis.🤍🙏
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    • 🤗💕 há muitos, muitos anos que afirmo: se pudesse, comprava uma quinta enorme para albergar idosos, crianças e animais abandonados!!!
      Infelizmente fico-me pelo sonho…. felizmente outros concretizam! Bem haja!!!
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  • Crónica 371 quando os amigos mudam de dimensão

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    Crónica 371 quando os amigos mudam de dimensão 13.12.20

    in memoriam Pedro Freitas (Peter para os amigos)

    Ao longo de toda a vida nunca fui pessoa de muitos amigos, conhecidos aos montes, mas amigos foi sempre uma classificação restrita. Alguns desses amigos são-no, há décadas, herdados da diáspora em Timor, Macau, Austrália e outras paragens, e podem passar anos, dezenas deles, que a amizade nunca se esvai e os contactos se mantêm, mais ou menos fugazes consoante a vida de cada um.

    Este ano, entre muitos outros que se foram, fui particularmente tocado pela passagem a outra dimensão do meu mentor Malaca Casteleiro, do Leonel Batalha ex-secretário do Consulado-Geral em Sydney mais pai que ex-sogro e agora o Peter.

    Tenho perante a morte uma atitude filosófica muito oriental

    A passagem terrena é curta e o melhor a fazer é aproveitá-la bem, enquanto cá se anda. Nunca se sabe quando chega o prazo de validade de cada um. A quantidade de horas desperdiçadas em guerras, desentendimentos, amuos é enorme, considerando o já imenso tempo malbaratado a dormir e noutras atividades sem impacto na marca terrena que cada um pensa deixar. Disto é feita a matéria humana. Quem era eu, para endireitar o mundo? Já deixara de o fazer há mais de uma década. A morte, como já escrevi, por diversas ocasiões e formas, é uma noção tabu na sociedade ocidental. Não se prepara para ela nem se aceita livremente quando chega. Preferia uma maneira de ser e de estar mais em conformidade com os ritos orientais. Toda a vida é experimentada tendo em mente que a morte é o passo seguinte, o fim, o objetivo primário. A vida é a fase transiente e passageira, e não um desfecho em si. Apenas a curta etapa da passagem por este orbe que diariamente os humanos destroem.

    O Peter foi um dos meus primeiros chefes na Emigração, Serviço de Intérpretes pelo Telefone (TIS) nos idos de 1984, nativo da Madeira crescido em Moçambique falava fluentemente dez línguas entre as quais russo e grego e apoiou-me na entrada para a função pública australiana onde me radiquei no Ministério do Emprego e Relações Industriais, como se chamava então.

    Mantivemos sempre contacto e foi parceiro de incontáveis jogos de pingue-pongue, que detestava perder contra mim e o meu amigo angolano Jacko (então acabado de chegar à Austrália). Foi durante alguns anos, Conselheiro das Comunidades Portuguesas, mas muito crítico do papel que essa entidade tinha e que ele acusava de nada servir, pois os governantes nunca seguiam as indicações dos emigrantes.

    Tal como eu tinha alguns casamentos falhados e pelo menos dois filhos que me lembre, que eram a sua maior alegria. Esta amizade de 40 anos manteve-se , e era um dos poucos e fieis leitores destas minhas crónicas, sempre me incentivando, comentando”acertaste na mouche”, “que nunca te doam as palavras” e comentários semelhantes. Quando fui casar a Sydney em 1996 foi-se despedir de mim ao aeroporto à área reservada dado seu estatuto de funcionário muito sénior da Emigração e não nos tornámos a ver. Há dias enviei-lhe votos natalícias e hoje, em resposta sei que se passou para o lado de lá, onde estou certo continuará a ler as minhas crónicas. Obrigado Peter pela tua amizade Image may contain: 1 person, text that says "As pessoas de quem gostamos e partiram amputam-nos cruelmente de partes vivas nossas, e a sua falta obriga-nos a coxear por dentro. Ars Moriendi Literatura e Poesia António Lobo Antunes"

    Chrys Chrystello, Jornalista,

    Membro Honorário Vitalício nº 297713 [Australian Journalists’ Association] MEEA]

    Diário dos Açores (desde 2018)

    Diário de Trás-os-Montes (desde 2005)

    Tribuna das Ilhas (desde 2019)

    Jornal LusoPress Québéc, Canadá (desde 2020)

     

    esta e anteriores em https://www.lusofonias.net/mais/as-ana-chronicas-acorianas.html