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morreu Albino Manuel Terra Garcia

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O meu amigo Albino Manuel Terra Garcia partiu esta noite.
Deixo à família a manifestação do meu sentimento de tristeza.
E registo esta memória de 1987, com o Albino a fazer a apresentação do meu livro «Naufrágios Inscrições», num texto à sua maneira, belo e generoso como tanto do que escreveu sobre as coisas picoenses
Na mesa, à minha direita, D. Josefina Canto e Castro e o jornalista Herberto Gomes, então representante da editora Signo.
(Câmara Municipal de São Roque do Pico, 1 de Novembro)
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Santos Narciso

Notícia triste. Uma notável figura da nossa cultura com uma humildade que só os grandes conseguem. Sempre igual a si mesmo, não conseguia despir a alma de poeta, mesmo nos momentos mais prosaicos. Cá estamos… neste Outono de vida a sentir o empobrecer do nosso colectivo, com a esperança de que seja semente de futuro.
Grande abraço e condolências.
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morreu um poeta

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Faleceu o Nuno Júdice
Grande Poeta que me marcou e que teve o seu 1º livro de poesia A Noção de Poema’ e no mesmo ano do meu 1972 Crónica do quotidiano inútil
——
11 m 
“No último fragmento, fixa
o efémero e repousa.”
Nuno Júdice partiu 😪
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NUNO JÚDICE

Formou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa. É Professor Jubilado da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde se doutorou em 1989 com uma tese sobre Literatura Medieval O espaço do conto no texto medieval (Vega, 1991). Publicou antologias da Poesia do Futurismo português e da poesia de Guerra Junqueiro e fez as edições de Novela despropositada de Frei Simão António de Santa Catarina (Regra do Jogo, 1997), dos Sonetos de Antero de Quental (Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1994), do Cancioneiro de D. Dinis (Teorema, 1998) e dos Infortúnios trágicos da Constante Florinda de Gaspar Pires Rebelo (Teorema, 2005). Tem uma colaboração regular em jornais e revistas com crítica literária e crónicas. No campo do ensaio sobre temas de poesia, ficção e teoria literária publicou A era do Orpheu (Teorema, 1986), O espaço do conto no texto medieval (Vega, 1991), O processo poético (Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1992), Viagem por um século de literatura portuguesa (Relógio d’Água, 1997), As máscaras do poema (Aríon, 1998), A viagem das palavras (Colibri, 2005), O fenómeno narrativo (Colibri, 2005), A certidão das histórias (Apenas Livros, 2006). Em janeiro de 2009 assumiu as funções de diretor da revista Colóquio-Letras da Fundação Calouste Gulbenkian. É poeta e ficcionista. [Produção científica do investigador]

morreu AP VASCONCELOS

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MORREU O CINEASTA ANTÓNIO PEDRO VASCONCELOS
Morreu, aos 84 anos, o cineasta António-Pedro Vasconcelos. Realizador premiado e apaixonado pelo Benfica, foi o responsável por alguns dos maiores êxitos de bilheteira do cinema português.
DN
António Pedro Vasconcelos, um dos maiores realizadores portugueses, morreu esta quarta-feira aos 84 anos.
Foi um dos maiores realizadores do Cinema Novo Português. A sua primeira longa metragem foi Perdido por Cem (1973), e foi responsável por alguns dos maiores sucessos comerciais nas salas portuguesas, como O Lugar do Morto (1984) e Jaime (1999), tendo este último lhe valido os Globos de Ouro de melhor filme e melhor realizador.
Também recebeu o prémio Sophia para melhor filme e melhor realizador por Os Gatos não têm Vertigens (2015), de melhor filme por Amor Impossível (2016) e de melhor realizador por Parque Mayer (2019).
Antes, foi galardoado com o Globo de Ouro de melhor filme por Call Girl (2008).
Paralelamente, foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique na presidência de Mário Soares, a 10 de junho de 1992, e recebeu o prémio de Consagração de Carreira da Sociedade Portuguesa de Autores.
Foi ainda professor da Escola de Cinema do Conservatório Nacional, coordenador executivo da licenciatura em Cinema, Televisão e Cinema Publicitário da Universidade Moderna de Lisboa, comentador de desporto afetado ao Benfica na RTP, colunista da Visão, apresentador do programa Cineclube na RTP2, provedor do leitor no Record, presidente do Grupo de Trabalho do Livro Verde para a Política do Cinema e Audiovisual, da Associação Portuguesa de Realizadores, do Secretariado Nacional do Audiovisual e do Conselho de Opinião da RTP.
Era um apaixonado pelo Benfica, um amor que começou ainda antes do cinema.
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Carlos Peralta

Cinema e SLB, duas das minhas paixões, estamos mais pobres
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morreu D MARIA ERNESTINA a senhora filha de CORTES-RODRIGUES

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In memorium
✝️
Faleceu hoje em Lisboa, a Senhora
D. Maria Ernestina
Botelho Gusmão
Cortes Rodrigues,com a proveta idade de
98 anos, filha de
D.Laura Sofia
Botelho Gusmão
e Armando César
Cortes Rodrigues.
Poeta Vilanquense,
colaborador da revista nacional
Orpheu,professor.
Lembramos a
última vinda a
São Miguel, de Maria Ernestina, em 2019, a convite da
Câmara Municipal
de Vila Franca do
Campo,porocasião do laçamemento do livro de homenagem a seu
Pai, ” Armando
Cortes Rodigues
e a Orpheu”
da autoria da Sra
Professora Doutora Anabela
Almeida.
Os nossos sentidos pêsames
a toda a família.
João Bernardo
Rodrigues
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a minha mãe deixou-nos dia 18.1.2021DEP RIP Mãe Maria Beatriz de Magalhães Alves Chrystello

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esperei estes dias a ver se alguém quereria celebrar aqui a sua saudade dela, mas ninguém o fez…recordo assim o que escrevi nessa triste data

foi em 2013

 

29 anos menos 18 dias depois do meu pai, a minha mãe deixou-nos órfãos 5.2.1992)

DEP RIP Mãe Maria Beatriz de Magalhães Alves Chrystello20.3.1923-18.01.2021

ao longo da vida escrevi alguns textos para ela e que selecionei e agora evoco em sua homenagem

2011, A UMA MÃE DEPRIMIDA – CRÓNICA 106, 28 AGOSTO 2011

Normalmente são os mais velhos quem dá conselhos aos mais novos, e os incentivam a lutarem contra as adversidades, mas aqui vai haver uma pequena inversão de valores pois à minha mãe deu-lhe agora com esta linda idade de 88 ½ anos para andar desanimada e deprimida. Nem se entende bem por que razão, pois o país está de vento em popa rumo à sua destruição final e a aprestar-se para se tornar num rodapé da História.

Mas afinal que há de novo entre este país hoje e aquele que deixei em 1972-1973? Uma pequena diferença chamada democracia que diz respeitar o voto popular, mesmo que não sirva para nada. Se os antigos senhores do Estado Novo tivessem descoberto esta aspirina…tinha-se poupado a Revolução dos Cravos e seus heróis. Hoje há liberdade de expressão de imprensa, mas com ela – como dizia Eça – não se pagam dízimos nem a hipoteca da casa. Uma mãe nunca se deve cansar pois tem todos os dias da sua vida para dedicar aos filhos e netos e tem uma enorme responsabilidade em esperar que eles atinjam as metas que se propuseram. Nesse particular, foste bafejada com o tardio amadurecimento do filho varão que, sem cabeça para os negócios, enveredou por uma via literária que te deveria encher de orgulho para dizeres MISSÃO CUMPRIDA.

Claro que todos nós sabemos que esse caminho foi tortuoso, passado em longínquos locais (ainda é) e com mais escolhos do que aqueles que a tripulação do Vasco da Gama encontrou na primeira viagem do caminho marítimo para as Índias. Mas chegou a bom porto e se não mercadejou com os locais teve o mérito de ver reconhecido parte do seu esforço em prol da língua de todos nós.

Mais razão para depressões teriam os teus filhos e netos cujo futuro é sombrio e sem se vislumbrar melhoria possível num decénio ou dois a não ser emigrar. Deves passar em revista o quão afortunada tens sido, pela vida conjugal sem divórcios que são hoje moeda comum, pelos filhos que não sendo perfeitos são bem melhores dos que se veem por aí, o mesmo se podendo dizer dos netos que tantas alegrias te deram e companhia fizeram num mundo em que a maior parte dos netos nem sabe quem são os avós. Claro que tens razão para andares deprimida, os ossos já não são o que eram, a memória de quando em vez prega umas partidas, o frio sente-se mais, os amigos vão escasseando e cada vez há menos gente da tua geração com quem conversar. Mas, se olhares em volta nos que foram mais bafejados pela roda do dinheiro verás que são bem menos felizes do que tu, quer em saúde quer em momentos felizes.

Quem disse que o dinheiro traz felicidade deveria ser masoquista. Pode ajudar a retirar alguns contratempos diários e dar uma ilusória sensação de felicidade como aquela que tive durante anos, mas nada se compara a uma vida vivida para os fins que se conseguiram almejar e cumprir. A maioria da população mundial nem sabe para que vive ou por que vive. As convulsões que te rodeiam, a falta de valores e princípios por que sempre te regeste e que passaste aos teus estão seriamente comprometidas neste mundo sem valores ou com valores diametralmente opostos aos teus, e apesar da enorme maleabilidade e aceitação de novos paradigmas entendes que tudo isto mudou demasiado depressa e para pior.

Mas este discurso que muitas vezes partilho contigo não deixa de ser curiosamente idêntico ao que a tua mãe e outros usaram em épocas diferentes. Assim foi sempre ao longo dos tempos. Nunca o ser humano deixou de ser escravo da sua época e dos seus condicionalismos. Claro que quando te queixas quanto à meteorologia tens toda a razão, isto anda tudo às avessas do que era, em tempos idos, quando ainda havia quatro estações do ano e quando estavam associadas à agricultura, que como todos sabemos desapareceram do sistema. Nem agricultura nem estações, e teremos de inventar novos padrões para nos regermos ou fazer como aprendi aqui nos Açores: em vez de definir amanhã vou à praia, decidimos apenas quando o tempo deixa ir à praia.

Imagina tu que até o tempo nos tirou essa oportunidade de escolha. Crescemos – e educaste-nos – a acreditar no matrimónio como coisa inviolável até à morte, e hoje nem sequer se equaciona essa oportunidade quando as pessoas se juntam ou procriam, eu sou das últimas abencerragens a ainda acreditar nessa instituição talvez por te me ter servido tão mal das primeiras vezes que a tentei. No nosso tempo, que era o mesmo para ti e para mim, os filhos tinham um pai e uma mãe, hoje todas as combinações são possíveis e nem sempre as biológicas…nenhum dos teus netos ainda casou no sentido tradicional do termo e mesmo que o faça não terá o significado que teve para mim ou para ti. Dantes estudar para se tirar um curso abria as portas do emprego, hoje nada significa e muito menos a promessa de emprego. Poderíamos, neste momento, afirmar que isto eram razões mais do que suficientes para te deprimir, mas se pensarmos melhor deveria ser motivo de gáudio por ainda teres vivido num tempo em que as coisas eram brancas ou pretas enquanto hoje nunca têm aquelas cores, antes se metamorfoseiam de tons infindáveis de cinzento deprimente.

Se passares em revista as conquistas que atingiste desde o nascimento até hoje verás que nenhuma foi fácil e todas eram carregadas de esforço e sacrifício, abdicação e dedicação. No teu tempo as mulheres sabiam cozinhar e os teus filhos ainda recordam os teus pratos e os teus dons culinários. Hoje têm de pagar bem caro e nenhuma comida se lhes compara. O teu rolo de lombo de vitela fazia-me andar milhares de quilómetros e ainda tem um sabor único.

No nosso tempo as famílias mantinham contacto e os primos davam-se durante toda a vida, hoje as crianças nascem e crescem sem sequer saberem que têm primos. Ainda hoje lamento que eu e os primos primeiros, segundos e terceiros nos tenhamos apartado e nem sequer conhecemos os descendentes uns dos outros. Foi assim que antevi a minha família e quando a tive, o mundo em volta já tinha mudado. Tive de me socorrer das recordações, de revisitações e de revivalismos para dar à estampa em livro a narrativa desses tempos, cuja maior parte podemos considerar saudosos pelos bons momentos vividos. Não consegui passar aos filhos nem um décimo do que tu e o pai me passaram, mas convenhamos que é difícil, nesta era, um pai ou mãe competirem com a TV, PlayStation, GameBoy e computadores entre tantas outras coisas que existem hoje e os transformam em viventes de mundos virtuais.

Sempre tivemos as nossas diferenças, e quem as não tem? mas soubemos maduramente passar por cima delas e viver harmoniosamente melhor do que alguma vez sonhamos, sem nos atropelarmos nem às nossas crenças, cada um seguindo caminhos e trilhos que se não se cruzam também se não afastam. Chama-se a isto um equilíbrio saudável, cumpriste a tua missão como mãe e passei anos a tentar redimir-me daquilo de que era acusado.

Depois a 19 de maio Cristóvão de Aguiar autografou um livro para ti em que ficou escrito

Cumpri a minha quota-parte contigo e com o pai – em tempos e moldes diferentes – estabeleci uma paz duradoura e um entendimento. Haverá quem prefira chamar-lhe um pacto de não-agressão, mas creio que se trata antes do respeito mútuo que hoje existe. Não sei se estas linhas servirão para desanuviar a depressão que alegas ter e a falta de vontade de tudo, mas deveriam pelo menos fazer sorrir-te ao almoço e sentires orgulho nos filhos e netos que tens.

em 2013

  1. dia da mãe #1, 5 maio 2013

8 de dezembro é o meu dia da mãe

mas calendários mudam-nos os políticos

e mandam que seja hoje

contrariado, obedeço

para te dizer, mãe,

errei quando te dizia

não pedi para ser nascido

bem hajas por isso

valeu a pena ter vivido

em 90 anos assististe a muita dor

preocupações, canseiras e desgostos

mas feliz de mim que ainda te dei

netos, alegrias e vitórias

livros, colóquios e memórias

fica connosco para partilhares

mais sonhos que tenho para te dar

em 2014

  1. Dia da mãe fora de prazo, 4 maio 2014

queria escrever um poema à mãe

neste dia que decretaram ser dia dela

mas não consigo esquecer o 8 dezembro

e aliás é dia da mãe todo o santo dia

queria escrever um poema à mãe

a pedir desculpa pelo que fiz

pelo que não disse e devia

pelo que preocupei e não alegrei

pelo que senti e não disse

queria escrever um poema à mãe

dizer da saudade dos afagos e ternuras

sentir o conforto da infância

viver o futuro que sonhaste

apagar as tristezas do caminho

as mágoas, dores e canseiras

queria escrever um poema à mãe

dizer palavras que nunca disse

escrever esta partilha de amor

lembrar os momentos protegidos

as admoestações benignas

mas nunca aprendi a dizer

amo-te mãe

+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

2007 (ChronicAçores)

A morte, como já disse, por diversas ocasiões, é tabu na sociedade ocidental. Não se prepara para ela nem se aceita livremente quando chega. Prefiro a maneira de ser e de estar em conformidade com os ritos orientais. Toda a vida é experimentada tendo em mente que a morte é o passo seguinte, o fim, o objetivo primário. A vida é a fase transiente e passageira, e não um desfecho em si. Apenas a curta etapa, a passagem por esta orbe que diariamente os humanos destroem.

No taoismo, o Tao é mais do que um caminho, a fonte de tudo neste mundo. Ao seguir o caminho, os taoistas aspiram à união com o Tao, e, com as forças da natureza. Isso implica livrar-se de preocupações e apego ao mundo material para concentrar-se no caminho, alcançando equilíbrio e harmonia na vida e conquistando a paz que vem da compreensão. Diz-se dos que atingem o objetivo que serão imortais após a morte física.

será lembrada nos momentos bons antes e depois da minha diáspora e por estas imagens que recolhi ao acaso e constam do pdf

1941

1985

2002

2005

2013 90 anos

Digital

2017

1948

1973

1986

1951

1955

1958

1960

 

morreu ARNALDO TRINDADE, ORFEU DISCOS

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Foi hoje anunciada a morte, aos 89 anos, de Arnaldo Trindade, editor na indústria fonográfica das décadas de 1960, 1970 e 1980.
Criou a marcaz “Orfeu”.
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Jorge Graça

Nome grande da edição discográfica, tenho alguns velhos Lps da Orfeu.
Arnaldo Trindade (1935-2024)
Morreu Arnaldo Trindade, o sr. Orfeu, editor fundamental da música portuguesa
Pondo o seu arguto sentido comercial ao serviço das artes que mais amava, a música e a poesia, foi o fundador da editora Orfeu, casa de José Afonso ou Adriano Correia de Oliveira. Tinha 89 anos.
Descansa em Paz
(in Jornal O Publico)
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