BLITZ – Morreu o lendário produtor Phil Spector, inventor do ‘wall of sound’, vítima de covid-19

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O histórico produtor, inventor da técnica de gravação ‘wall of sound’, faleceu este sábado. Lançou as Ronettes, esteve ligado a álbuns dos Beatles e Ramones, colecionou êxitos e polémicas. Passou os últimos anos da vida na cadeia, cumprindo pena depois de alvejar mortalmente a atriz Lana Clarkson

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Crónica 371 quando os amigos mudam de dimensão

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Crónica 371 quando os amigos mudam de dimensão 13.12.20

in memoriam Pedro Freitas (Peter para os amigos)

Ao longo de toda a vida nunca fui pessoa de muitos amigos, conhecidos aos montes, mas amigos foi sempre uma classificação restrita. Alguns desses amigos são-no, há décadas, herdados da diáspora em Timor, Macau, Austrália e outras paragens, e podem passar anos, dezenas deles, que a amizade nunca se esvai e os contactos se mantêm, mais ou menos fugazes consoante a vida de cada um.

Este ano, entre muitos outros que se foram, fui particularmente tocado pela passagem a outra dimensão do meu mentor Malaca Casteleiro, do Leonel Batalha ex-secretário do Consulado-Geral em Sydney mais pai que ex-sogro e agora o Peter.

Tenho perante a morte uma atitude filosófica muito oriental

A passagem terrena é curta e o melhor a fazer é aproveitá-la bem, enquanto cá se anda. Nunca se sabe quando chega o prazo de validade de cada um. A quantidade de horas desperdiçadas em guerras, desentendimentos, amuos é enorme, considerando o já imenso tempo malbaratado a dormir e noutras atividades sem impacto na marca terrena que cada um pensa deixar. Disto é feita a matéria humana. Quem era eu, para endireitar o mundo? Já deixara de o fazer há mais de uma década. A morte, como já escrevi, por diversas ocasiões e formas, é uma noção tabu na sociedade ocidental. Não se prepara para ela nem se aceita livremente quando chega. Preferia uma maneira de ser e de estar mais em conformidade com os ritos orientais. Toda a vida é experimentada tendo em mente que a morte é o passo seguinte, o fim, o objetivo primário. A vida é a fase transiente e passageira, e não um desfecho em si. Apenas a curta etapa da passagem por este orbe que diariamente os humanos destroem.

O Peter foi um dos meus primeiros chefes na Emigração, Serviço de Intérpretes pelo Telefone (TIS) nos idos de 1984, nativo da Madeira crescido em Moçambique falava fluentemente dez línguas entre as quais russo e grego e apoiou-me na entrada para a função pública australiana onde me radiquei no Ministério do Emprego e Relações Industriais, como se chamava então.

Mantivemos sempre contacto e foi parceiro de incontáveis jogos de pingue-pongue, que detestava perder contra mim e o meu amigo angolano Jacko (então acabado de chegar à Austrália). Foi durante alguns anos, Conselheiro das Comunidades Portuguesas, mas muito crítico do papel que essa entidade tinha e que ele acusava de nada servir, pois os governantes nunca seguiam as indicações dos emigrantes.

Tal como eu tinha alguns casamentos falhados e pelo menos dois filhos que me lembre, que eram a sua maior alegria. Esta amizade de 40 anos manteve-se , e era um dos poucos e fieis leitores destas minhas crónicas, sempre me incentivando, comentando”acertaste na mouche”, “que nunca te doam as palavras” e comentários semelhantes. Quando fui casar a Sydney em 1996 foi-se despedir de mim ao aeroporto à área reservada dado seu estatuto de funcionário muito sénior da Emigração e não nos tornámos a ver. Há dias enviei-lhe votos natalícias e hoje, em resposta sei que se passou para o lado de lá, onde estou certo continuará a ler as minhas crónicas. Obrigado Peter pela tua amizade Image may contain: 1 person, text that says "As pessoas de quem gostamos e partiram amputam-nos cruelmente de partes vivas nossas, e a sua falta obriga-nos a coxear por dentro. Ars Moriendi Literatura e Poesia António Lobo Antunes"

Chrys Chrystello, Jornalista,

Membro Honorário Vitalício nº 297713 [Australian Journalists’ Association] MEEA]

Diário dos Açores (desde 2018)

Diário de Trás-os-Montes (desde 2005)

Tribuna das Ilhas (desde 2019)

Jornal LusoPress Québéc, Canadá (desde 2020)

 

esta e anteriores em https://www.lusofonias.net/mais/as-ana-chronicas-acorianas.html

 

 

 

 

MORREU ARTUR PORTELA FILHO

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Maldito covid!…
Morreu o jornalista e escritor Artur Portela Filho, um homem que “que se bateu sempre pela verdade”
24.SAPO.PT
Morreu o jornalista e escritor Artur Portela Filho, um homem que “que se bateu sempre pela verdade”

Jorge Máximo Heitor

O jornalista e escritor Artur Portela, conhecido como Artur Portela Filho, morreu esta terça-feira aos 83 anos, em Abrantes.
De acordo com fonte da família, o autor foi hospitalizado em Abrantes com diagnóstico de pneumonia e infecção com covid-19.
Jornalista, escritor, publicitário, investigador, com formação em História, Artur Portela nasceu em 1937 numa família de escritores e jornalistas; herdou do pai o nome, mas assinava Artur Portela Filho.
Fundou e dirigiu nos anos 1970 o Jornal Novo e depois o semanário Opção, passou pela redação de vários meios de comunicação, como Diário de Lisboa, A Capital, TSF e RTP.
Nos anos 1990 integrou a Alta Autoridade para a Comunicação Social, antecessora da Entidade Reguladora para a Comunicação Social.
Artur Portela Filho publicou vários volumes de crónicas, sempre de observação atenta à atualidade política e social, nomeadamente “A Feira das Vaidades” e “A funda”, que ainda afrontaram o regime do Estado Novo.
“O código de Hamurabi” (1962), “Marçalazar: Romance” (1977), “Três lágrimas paralelas” (1987), “As noivas de São Bento” (2005) e “A guerra da meseta” (2009) são algumas das obras de ficção que publicou.
Admirador da obra de Eça de Queirós, Artur Portela Filho chegou a adaptar para teatro a obra “A Capital”, publicou o estudo “Eça é que é Eça” e assinou várias crónicas recuperando a personagem Conde de Abranhos.
Destaque ainda para a entrevista biográfica ao escritor José Cardoso Pires, editada pelas Publicações D. Quixote, “Cardoso Pires por Cardoso Pires”.
Numa entrevista em 2018 ao jornal Público, Artur Portela Filho sublinhava que nasceu em 1937, “no furacão da Guerra Civil de Espanha”.
Quando questionado sobre a vida passada, respondeu: “Sim, valeu a pena. Sem dúvida que este país vale a pena, não tenho uma má relação com o meu país nem com os meus concidadãos. Tenho seis filhos e oito netos, a maioria das vezes é uma retaguarda confortável, dá-me ânimo e claro que valeu a pena”.
— Jornal de Notícias
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Sean Connery dead: James Bond actor dies aged 90 | HeraldScotland

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Sir Sean Connery has died aged 90.

Source: Sean Connery dead: James Bond actor dies aged 90 | HeraldScotland

 

Actor notável. Os seus filmes, quantos deles inesquecíveis, ficam para sempre.
Morreu o ator Sean Connery, o eterno James Bond
CMJORNAL.PT
Morreu o ator Sean Connery, o eterno James Bond
Ator, nascido em Edimburgo, tinha 90 anos.
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  • LAMENTO .ERA UM DOS PREFERIDOS MEUS ,NO CINEMA
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Sir Sean Connery has died at the age of 90, his family has said. · The Scottish actor was best known for his portrayal of James Bond.

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