blogue.lusofonias.net

blogue de tudo e nada para mentes pensantes

blogue.lusofonias.net

Perdeu-se um professor de excelência

Views: 0

May be an image of 1 person
Hoje dia da Região Autónoma dos Açores, a região ficou mais pobre !
Perdeu um excelente homem e um profissional de excelência; eras o expoente máximo na Gestão de Qualidade nos Açores .
Perdeu-se um professor de excelência que transformou-se num bom amigo .
Como professor eras exigente ( no bom sentido da palavra) através das tuas enormes competências técnicas e teóricas sobre Gestão de Qualidade.
Foi contigo Prof José Carlos que experimentei sushi pela primeira vez no fantástico Umai!
Saber onde comer bem era uma das tuas especialidades , dialogar contigo era sinónimo de aprendizagem constante .
Eras de um trato fácil e sempre com um sorriso que mesmo nas dificuldades ajudava a resolver os problemas!
O mundo é muito cruel sem percebemos o porquê!!!
À Carlota, Maria e Mafalda os meus sentidos pêsames e um abraço de força !
Like

Comment
Share
0 comments

aos amigos de Timor: morreu a Sissi (Iracema Santos Clara)

Views: 0

soube agora que faleceu em fevereiro a amiga Sissi, Iracema Santos Clara, professora de muitos e amiga de lonaga data. Fui em setº 1973 com o marido de avião para Timor, como recordava no livro de 1999 Timor Leste 1973-75 o dossier secreto:

a última mensagem dela fora na passagem de ano “Abraço grande. Que o ano que começa lhe traga saúde, alegria e o amor dos que lhe são queridos.”

 

em 2019 escrevia-me assim:

Olá amigo!

Comecei a entrar nos seus poemas que são irmãos da ilha bela. Estou a gostar muito. Levou-me a voar no sentido de não tocar o chão e levou-me a correr atrás dos termos cujos significados não conhecia…apenas ia adivinhando. Vou construindo um glossário.
Parabéns, poeta. Felicitações, amigo.

May be an image of 1 person

… Dispus-me a partir, para alívio dos restantes e do Sr. Neves, da Air France, que temia perder o voo. O Capitão Manuel Alberto Botelho dos Santos Clara viajava em primeira classe (um dos poucos militares com quem me dei após o SMO, que sempre respeitei e de quem fiquei amigo. Não o vejo desde 1988 embora me corresponda com a Sissi (Iracema, mulher dele falecida em fevº 2022 mas só o soube em junho 2022, e com quem me correspondi ao longo de décadas), os restantes oficiais na classe económica. Eu aspirava a voos mais altos com a habitual descontração, e palavras bem sussurradas em Francês, aliadas ao charme latino, consegui que uma simpática hospedeira me levasse ao bar no 1º andar do Boeing 747 onde passei a viagem a beber champanhe, na companhia dela que passou mais tempo comigo no luxuoso conforto do que nas funções dela, para espanto do Santos Clara que estranhava a minha presença….

Deixando para trás locais que só a memória despalavrada pode recordar, eis Díli, seis horas depois, viagem fulminantemente rápida. Pareciam 400 mas foram só 212 km. Ao entrar, por Bécora, a leste, chineses e timorenses partilham a promiscuidade da falta de estruturas urbanas. Uma avenida, demasiado larga, espalha a poeira pesada sobre o colmo das palapas.

Messe de Oficiais, meio-dia. Ia alto o sol. Eu e o Capitão Santos Clara de blazer azul. As calças, brancas, ficaram cor de duna. Díli é uma planície, espraia-se pela enseada, baía majestosa à sombra imponente da vizinha Ataúro. Um porto incipiente abriga a anacrónica lancha Tibar (mais tempo em doca seca do que na água), onde flutua a esfarrapada bandeira portuguesa que ninguém substituiu. Na direção da Areia Branca, destroços naufragados à superfície, de barcaças japonesas da 2ª Guerra. A marginal termina a oeste, no bairro do Farol, vivendas construídas depois da Guerra, para chefes de departamento e escalões superiores do exército colonial. Díli, 16 km de asfalto esparsamente distribuídos na capital. Três casas sobreviveram à devastação nipónica. No aeródromo, em dia de São Avião, um Land Rover limpa a pista dos pachorrentos búfalos, vacas balinesas e porcos. A artéria comercial atravessa Díli de ocidente a oriente, espinha dorsal da capital. …

 

 

Bobonaro: …

O Comandante de Setor, Jorge Gouvea Falcão (faleceu março 2020) era uma joia de pessoa, casado com uma chinesa, a Lotus de Jade Tchum, coadjuvado pelo civilizado Cap. Pereira Coutinho. O Cap. Careano era um parvo, substituído pelo Santos Clara que tinha ido comigo. Com o bonacheirão Cap. Páscoa tive poucos contactos….

 

MÁRIO MESQUITA – UM ILHÉU MUITO À FRENTE, DO PAÍS…

Views: 0

MÁRIO MESQUITA – UM ILHÉU MUITO À FRENTE, DO PAÍS…
No dia em que a RDP Açores faz 81 anos de vida, não me apetece escrever nada. São tantas as memórias e as perdas, que sinto uma nostalgia sem retorno. Nem a casa do velho Emissor Regional dos Açores, símbolo de uma cidade de 2ª Guerra Mundial, conseguiu resistir. Nem Gaspar Fructuoso, nome da rua, Historiador-Mor,- 500 anos depois do seu nascimento – conseguiu sensibilizar quem quer que seja…Da minha janela há hoje uma cidade cinzenta, chuvosa e triste. Há dias assim…
A morte abrupta, repentina, inesperada, de Mário Mesquita, deixa-me num vazio imenso. Revejo o que lhe escrevi há poucos dias: “ Caro Amigo, Mário Mesquita. Tarde é o que nunca chega e eu chego em cima data limite do prazo. As minhas desculpas… Aqui lhe deixo o meu olhar impressionista sobre Manuel Ferreira com a gratidão de tão honroso convite”. Mário Mesquita tinha convidado por telefone e depois por escrito, para com Ele, Ernesto Resendes,e Santos Narciso, ajudar a coordenar um livro de “ estudos e testemunhos” sobre o escritor e jornalista Manuel Ferreira, pois segundo M.M. “dez anos decorridos após o desaparecimento de Manuel Ferreira, é ocasião de lembrar a sua personalidade singular e o seu papel na literatura e na imprensa açoriana”
Foi a última vez que conversei ao telefone com Mário Mesquita. Ele por causa de Manuel Ferreira e eu, para falar do meu reconhecimento pela sua obra notável, exemplar, superior. Para lembrar o pai, Higino Mesquita, com quem passei grandes momentos à conversa junto à Palmeira do Largo de Camões, sempre na busca de um mexerico de bastidor quando o seu filho Mário era o brilhante e interventivo Director do Diário de Noticias de Lisboa; para falar destas coisas corriqueiras do ser-se avô…Dias antes da apresentação do livro sobre a sua obra, o correio trouxe-me, enviado pela editora, o livro sobre a sua obra” A Liberdade por Princípio, Estudos Testemunhos em homenagem a Mário Mesquita” com uma tocante dedicatória:” Para o Sidónio Bettencourt com a amizade e o apreço profissional do Mário Mesquita”. Em 1989, brindou-me no Diário de Lisboa, que então dirigia, com um texto de reconhecimento e incentivo, sobre o meu modesto contributo ao jornalismo radiofónico, com a reportagem “ Vestígios Açorianos no Desterro Brasileiro”. Não tendo sido académico e muito menos seu aluno, bebi tudo que escrevia, quer nos jornais, nos livros, nas revistas da especialidade como a “ Comunicação e Linguagens” da Universidade Nova de Lisboa; quer sobre os Açores e toda a temática sobre a História e em particular nas relações com os E.U.A. Tenho à cabeceira o “ “Mini-Dicionário da Autonomia dos Açores” que passa por conceitos tão detalhados como “ açorianidade, autonomia, nacionalismo, continente, iberismo, separatismo, consciência regional” e tantos outros de plena actualidade…
A sua dimensão é imensa, inovadora e multidisciplinar, de grande qualidade, académica, jornalística, literária. Um pensamento de luta e de lucidez. Um grande intelectual que orgulha a sua terra, os Açores; a sua Ilha, São Miguel, o seu país, Portugal. Mário Mesquita é um Ilhéu, muito à frente, do seu País.
Mário Mesquita vai para Ficar, cada vez, mais Presente. O Tempo vai dizer-nos do tamanho do seu Exemplo, e da sua Obra.
Há dias ao telefone uma última frase em jeito de despedida: “ a sua neta, é toda, o seu avô. Nunca me engano nas feições”. Ele sorriu… Para sempre. S. B.
Like

Comment
Share
0 comments

Morreu o jornalista e escritor Fernando Sobral – O Jornal Económico

Views: 0

O jornalista Fernando Sobral, colaborador do Jornal Económico, faleceu esta sexta-feira, vítima de doença prolongada. O Jornal Económico apresenta sentidas condolências à família e aos amigos de Fernando Sobral.

Source: Morreu o jornalista e escritor Fernando Sobral – O Jornal Económico

TIMOR IN MEMORIAM

Views: 0

FLORES AMARGAS (AI FUNAM MORUK )
TRIBUTO AO CASAL TERESA GALHARDO/ SILVÉRIO HENRIQUE DA COSTA JÓNATAS
Em Timor-Leste cumpre-se a cerimónia do sétimo dia depois do funeral, o chamado das Flores Amargas, o dia Ai Funan Morok. Devido ao seu conhecimento de Timor e das suas gentes, Teresa Galhardo foi um elemento fundamental no estabelecimento da ligação entre nós e os timorenses que aqui viviam o exílio da pátria. Reencontrámo-nos no lançamento dos meus dois livros, A Batalha das Lágrimas e Crónicas Timorenses, respetivamente o 1º e 2º volumes de uma obra de 5 volumes intitulada A Pedra e a Folha. Com o casal, o meu contacto veio a dar-se quando empreendi a escrita do 3º volume desta obra , com o título Os Timorenses (1973-1980). Para uma inteira compreensão do período da descolonização que se seguiu à Revolução do 25 de Abril, solicitei a ajuda do Coronel Jónatas que gentilmente se prestou a dar-me todos os esclarecimentos sobre essa conturbada época da nossa história. Durante meses trabalhei assídua e arduamente com o coronel Jónatas, lendo documentos que até então jaziam no fundo dos baús mergulhados no pó do esquecimento público e dos historiadores e que pacientemente, o coronel Jónatas me foi não apenas dando para consulta como se empenhou em debater comigo todos os pontos que a minha ignorância dos factos encontrava obscurecidos. Nesses longos fins de tarde que se prolongavam pela noite dentro, Teresa Galhardo , a nossa Gunga, deu-me igualmente informações preciosas sobre o ambiente vivido nessa distante parcela do império português , quer antes, quer durante a Revolução dos Cravos até à sua saída do território. Muitos personagens do meu livro lhe devem igualmente a possibilidade de uma segunda vida pela sua presença num romance histórico, beneficiando-os de alcançarem a sua posteridade pela sua presença num livro, pois o que é a escrita senão a palavra que dura? Jamais esqueceria os mimos culinários com que nos brindou ao jantar, na pausa do intenso trabalho a que nos tínhamos devotado durante horas. Nas anotações do coronel Jónatas colhi muita informação sobre o carácter e o temperamento de muitas personalidades da História contemporânea timorense, muitos dos seus protagonistas de então são considerados hoje heróis nacionais tombados pela pátria e cuja personalidade não era vislumbrada por quem abordasse este período incandescente do nascimento da nação e da independência, suas tensões e conflitos se não tivesse tido acesso a essas observações do coronel Jónatas. Tendo com os militares de Abril e suas famílias ressurgido as relações entre as pessoas no corpo social, o seu convívio com os líderes timorenses e suas famílias foram-me de uma grande utilidade para a compreensão do clima moral dessa época assim como a das forças sociais que emergiram em Timor. Devo-lhes a minha aproximação à personalidade não só de António Duarte Carvarino e esposa Maria do Céu Pereira, professora de uma filha do casal ,assim como a dos líderes políticos mais relevantes . Todos esses pormenores só podiam ter sido observados e recolhidos por um militar de Abril aberto à sua comunidade de origem e igualmente aberto aos outros homens, aceitando-os na sua nobre missão sem abdicar da lealdade e isenção que devido ao seu alto cargo devia a si mesmo, aos seus familiares e amigos, à hierarquia militar e à sua pátria.Até sempre, querida Gunga.
Joana Ruas
2 comments
2 shares
Like

Comment
Share
2 comments
View 1 more comment
  • Active
    José António Cabrita

    Muito obrigado por esta partilha. Uma partilha de estudiosa e escritora, claro que sim; mas, sobretudo a partilha humana e próxima que, por vezes, mas só para os estudiosos avisados, acontece com as suas fontes.
    Permita- me, por favor, está enfatização, que pode parecer desmedida.

a poesia de luto

Views: 0

Faleceu o poeta Gastão Cruz, que foi meu colega e amigo.
PRINCIPAIS OBRAS:
Poesia
A Morte Percutiva – em Poesia 61 (1961)
Hematoma (1961)
A Doença (1963)
As Aves (1969)
Teoria da Fala (1972)
Campânula (1978)
Órgão de Luzes (1990)
As Leis do Caos (1990)
Transe (1992)
As Pedras Negras (1995)
Poemas Reunidos (1999)
Crateras (2000)
Rua de Portugal (2002)
Repercussão (2004)
A Moeda do Tempo (2006)
Escarpas (2010)
Observação do Verão (2011)
Fogo (2013)
Óxido (2015)
Existência (2017)
Pode ser uma imagem de 1 pessoa
2 comments
3 shares
Like

Comment
Share
2 comments
View 1 more comment
  • Maria Gabriela Sousa Silva

    Era meu conterrâneo e irmão da Isabel. Conheci a mãe e a casa onde moraram em Faro…
    Mais um homem da Cultura que parte…
    Portugal está a perder os seus melhores!……

    See more
    • Like

    • Reply
    • 1 m

Diário de Notícias

 

7 m
Em 2018, foi distinguido com a Medalha de Mérito Cultural, atribuída pelo Governo português
Poeta Gastão Cruz morre aos 80 anos
DN.PT
Poeta Gastão Cruz morre aos 80 anos
Autor premiado de vários títulos de poesia e ensaio
3
Like

 

Comment
Share

Gary Brooker The Procol Harum Story Interview by Mark Powell – YouTube

Views: 0

morreu Monica Vitti aos 90 anos

Views: 0

undefinedMorreu a atriz italiana Monica Vitti. Tinha 90 anos

 

 

Morreu a atriz Monica Vitti, a musa de Michelangelo Antonioni, aos 90 anos

Monica Vitti — nome artístico de Maria Luisa Ceciarelli — completou 90 anos em novembro passado e estava há duas décadas afastada da vida pública, diagnosticada com a doença de Alzheimer.

  • Agência Lusa
    Texto
Monica Vitti

A última vez em que Monica Vitti apareceu num evento público foi em 2002 em Paris, na estreia do musical “Notre-Dame de Paris”

RICCARDO ANTIMIANI/EPA

A atriz italiana Monica Vitti, “rainha da comédia italiana” e “musa” de Michelangelo Antonioni, morreu aos 90 anos em Roma, revelou esta quarta-feira a agência noticiosa Ansa.

A agência italiana cita o crítico de cinema e antigo presidente da câmara de Roma Walter Veltroni, que revelou a informação da morte da atriz na rede social Twitter, que veio a ser subscrita pelo ministro italiano da Cultura.

 

“Roberto Russo, o seu companheiro nestes anos, pediu-me para comunicar que Monica Vitti já não está entre nós. Faço-o com grande dor, carinho e saudade”, escreveu Veltroni.

Monica Vitti – nome artístico de Maria Luisa Ceciarelli – completou 90 anos em novembro passado e estava há duas décadas afastada da vida pública, diagnosticada com a doença de Alzheimer.

Apesar de ter começado no cinema com Ettore Scola, Monica Vitti ficou conhecida sobretudo a partir dos anos 1960 quando protagonizou vários filmes de Michelangelo Antonioni, nomeadamente “A aventura” (1960), “A noite” (1961), ao lado de Jeanne Moreau e Marcello Mastroianni, “O eclipse” (1962), com Alain Delon, e “O deserto vermelho” (1964).

Monica Vitti popularizou-se ainda em papéis de comédia, em filmes de Mario Monicelli e, sobretudo, com Alberto Sordi, em “Os laços do matrimónio” (1970) e “Pó de Estrelas” (1973), entre outros.

Ao longo da carreira, Monica Vitti contracenou também com Terence Stamp, Richard Harris, Michael Caine, Tony Curtis ou Claudia Cardinale, trabalhou com Luis Buñuel e recebeu vários prémios, entre os quais o Leão de Ouro de carreira, no festival de cinema de Veneza.

A última vez em que Monica Vitti apareceu num evento público foi em 2002 em Paris, na estreia do musical “Notre-Dame de Paris”, escreveu a Ansa.

 

TIMOR FALECEU O CORONEL CHUNG, UM HOMEM BOM QUE CONHECI 73-75

Views: 0

Queridos(as) amigos(as),
Tuas amaveis palavras e mensagens estao comfortando e curando os coracoes de nossa familia neste momento dificil com o falecimento de nosso amado tio, tio-avo pai e irmao “Coronel Chung”.
Enquanto a nossa familia esta de luto com a nossa perda, nos apreciamos que todos voces como amigos tambem estao connosco acompanhando a nossa dor.
Ele era um Anjo para todos que cruzaram em sua vida. Queremos recordar e lembrar a bondade deste Grande Homem e os belos momentos que tivemos com ele.
Querido tio, com um coracao cheio de dor, nao queremos que tu vas, amamos-te muito e estaras para sempre nos nossos coracoes ate que nos encontremos …Nao podemos estar presente para dizer o nosso ultimo Adeus… Ate Um Dia! Que Deus te De a Paz e o descanso eterno.
Dearest friends,
Your kind words and messages are comforting and healing the hearts of our family in this difficult time with the passing of our beloved Uncle, Great-Uncle, , Brother and Father “Coronel Chung”.
While our family is mourning with our loss, we trully appreciate your are also accompanying us.
He was an Angel to everyone that crossed path in his life. We want to remember the good heart of this MAN and the good times we had with him.
Dearest Uncle, We dont want you to leave us, we all love you and you are forever in our hearts until we meet again…we can not be there to say our final Goodbye…Till One Day!
May God give you Peace and eternal resting place.
May be an image of 1 person, military uniform, outdoors and text that says "COMANDOS"
74 comments
Like

Comment
74 comments
View previous comments
Most relevant

  • Ju Xavier

    Sentidos pêsames. Beijinhos
    • Like

    • Reply
    • 1 m

the last WWII Australian digger dies

Views: 0

The 2/2 Commando Association has announced the death of the last of their members to be in Timor during WWII, Condolences !
May be an image of 1 person and outdoors
VALE ALFRED JAMES (JIM) ELLWOOD – VX67548 – 1921-2021
Sadly, I inform Doublereds members and supporters that WWII Timor campaign veteran Jim Ellwood passed away peacefully at his Melbourne home last Sunday afternoon surrounded by his family – Jim was aged 99 years and would have celebrated his 100th birthday on the 16th of December. Jim’s son Damian has advised me ‘I think we will convert the 100th into a celebration of his life as he didn’t want a funeral service’.
Corporal Jim Ellwood was a Cipher Specialist with NT Force Signals when he arrived on Timor with the advance party of the No. 4 Independent Company on 15 September 1942. He was attached to Sparrow Force HQ in his specialist capacity and continued in that role when Lancer Force succeeded Sparrow Force on 7 December 1942. He then volunteered as a member of the 14 man S Force (Stay Behind Party) that was established on 9 January 1943 to continue to observe and report on Japanese activities after the departure of the No. 4 Independent Company from Timor. S Force was evacuated from Timor to Fremantle by the submarine USS Gudgeon on 10 February 1943. Ellwood returned to Timor in September 1943 as a member of the ill-fated SRD (Z Special) Operation Lagarto, was captured and spent the remainder of the war as a POW (mostly in Dili) and subject to terrible deprivation and torture.
The late Jim Truscott prepared an informative article relating aspects of Jim’s life and wartime experiences; the issue of COMMANDO – The Magazine of the Australian Commando Association that includes the article can be downloaded from https://www.yumpu.com/…/commando-magazine-edition-3-2020 – see p. 63-66.
Jim Ellwood was a humble, brave and honourable man who would have been well known to many of the No. 2 Independent Company men who served on Timor.
VALE Jim, RIP
Ed Willis, President, 2/2 Commando Association of Australia