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soube agora que faleceu em fevereiro a amiga Sissi, Iracema Santos Clara, professora de muitos e amiga de lonaga data. Fui em setº 1973 com o marido de avião para Timor, como recordava no livro de 1999 Timor Leste 1973-75 o dossier secreto:
a última mensagem dela fora na passagem de ano “Abraço grande. Que o ano que começa lhe traga saúde, alegria e o amor dos que lhe são queridos.”
em 2019 escrevia-me assim:
Olá amigo!
Comecei a entrar nos seus poemas que são irmãos da ilha bela. Estou a gostar muito. Levou-me a voar no sentido de não tocar o chão e levou-me a correr atrás dos termos cujos significados não conhecia…apenas ia adivinhando. Vou construindo um glossário.
Parabéns, poeta. Felicitações, amigo.
“
… Dispus-me a partir, para alívio dos restantes e do Sr. Neves, da Air France, que temia perder o voo. O Capitão Manuel Alberto Botelho dos Santos Clara viajava em primeira classe (um dos poucos militares com quem me dei após o SMO, que sempre respeitei e de quem fiquei amigo. Não o vejo desde 1988 embora me corresponda com a Sissi (Iracema, mulher dele falecida em fevº 2022 mas só o soube em junho 2022, e com quem me correspondi ao longo de décadas), os restantes oficiais na classe económica. Eu aspirava a voos mais altos com a habitual descontração, e palavras bem sussurradas em Francês, aliadas ao charme latino, consegui que uma simpática hospedeira me levasse ao bar no 1º andar do Boeing 747 onde passei a viagem a beber champanhe, na companhia dela que passou mais tempo comigo no luxuoso conforto do que nas funções dela, para espanto do Santos Clara que estranhava a minha presença….
…
Deixando para trás locais que só a memória despalavrada pode recordar, eis Díli, seis horas depois, viagem fulminantemente rápida. Pareciam 400 mas foram só 212 km. Ao entrar, por Bécora, a leste, chineses e timorenses partilham a promiscuidade da falta de estruturas urbanas. Uma avenida, demasiado larga, espalha a poeira pesada sobre o colmo das palapas.
Messe de Oficiais, meio-dia. Ia alto o sol. Eu e o Capitão Santos Clara de blazer azul. As calças, brancas, ficaram cor de duna. Díli é uma planície, espraia-se pela enseada, baía majestosa à sombra imponente da vizinha Ataúro. Um porto incipiente abriga a anacrónica lancha Tibar (mais tempo em doca seca do que na água), onde flutua a esfarrapada bandeira portuguesa que ninguém substituiu. Na direção da Areia Branca, destroços naufragados à superfície, de barcaças japonesas da 2ª Guerra. A marginal termina a oeste, no bairro do Farol, vivendas construídas depois da Guerra, para chefes de departamento e escalões superiores do exército colonial. Díli, 16 km de asfalto esparsamente distribuídos na capital. Três casas sobreviveram à devastação nipónica. No aeródromo, em dia de São Avião, um Land Rover limpa a pista dos pachorrentos búfalos, vacas balinesas e porcos. A artéria comercial atravessa Díli de ocidente a oriente, espinha dorsal da capital. …
Bobonaro: …
O Comandante de Setor, Jorge Gouvea Falcão (faleceu março 2020) era uma joia de pessoa, casado com uma chinesa, a Lotus de Jade Tchum, coadjuvado pelo civilizado Cap. Pereira Coutinho. O Cap. Careano era um parvo, substituído pelo Santos Clara que tinha ido comigo. Com o bonacheirão Cap. Páscoa tive poucos contactos….
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O jornalista Fernando Sobral, colaborador do Jornal Económico, faleceu esta sexta-feira, vítima de doença prolongada. O Jornal Económico apresenta sentidas condolências à família e aos amigos de Fernando Sobral.
Source: Morreu o jornalista e escritor Fernando Sobral – O Jornal Económico
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Monica Vitti — nome artístico de Maria Luisa Ceciarelli — completou 90 anos em novembro passado e estava há duas décadas afastada da vida pública, diagnosticada com a doença de Alzheimer.
▲A última vez em que Monica Vitti apareceu num evento público foi em 2002 em Paris, na estreia do musical “Notre-Dame de Paris”
RICCARDO ANTIMIANI/EPA
A atriz italiana Monica Vitti, “rainha da comédia italiana” e “musa” de Michelangelo Antonioni, morreu aos 90 anos em Roma, revelou esta quarta-feira a agência noticiosa Ansa.
A agência italiana cita o crítico de cinema e antigo presidente da câmara de Roma Walter Veltroni, que revelou a informação da morte da atriz na rede social Twitter, que veio a ser subscrita pelo ministro italiano da Cultura.
“Roberto Russo, o seu companheiro nestes anos, pediu-me para comunicar que Monica Vitti já não está entre nós. Faço-o com grande dor, carinho e saudade”, escreveu Veltroni.
Monica Vitti – nome artístico de Maria Luisa Ceciarelli – completou 90 anos em novembro passado e estava há duas décadas afastada da vida pública, diagnosticada com a doença de Alzheimer.
Apesar de ter começado no cinema com Ettore Scola, Monica Vitti ficou conhecida sobretudo a partir dos anos 1960 quando protagonizou vários filmes de Michelangelo Antonioni, nomeadamente “A aventura” (1960), “A noite” (1961), ao lado de Jeanne Moreau e Marcello Mastroianni, “O eclipse” (1962), com Alain Delon, e “O deserto vermelho” (1964).
Monica Vitti popularizou-se ainda em papéis de comédia, em filmes de Mario Monicelli e, sobretudo, com Alberto Sordi, em “Os laços do matrimónio” (1970) e “Pó de Estrelas” (1973), entre outros.
Ao longo da carreira, Monica Vitti contracenou também com Terence Stamp, Richard Harris, Michael Caine, Tony Curtis ou Claudia Cardinale, trabalhou com Luis Buñuel e recebeu vários prémios, entre os quais o Leão de Ouro de carreira, no festival de cinema de Veneza.
A última vez em que Monica Vitti apareceu num evento público foi em 2002 em Paris, na estreia do musical “Notre-Dame de Paris”, escreveu a Ansa.
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