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morreu CUNHA TELES

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Os seus filmes ficam na história do cinema português.
Um abraço de pêsames sentidos a Pandora.
António da Cunha Telles, nome-chave do Cinema Novo português, morreu esta quarta-feira aos 87 anos
EXPRESSO.PT
António da Cunha Telles, nome-chave do Cinema Novo português, morreu esta quarta-feira aos 87 anos

Alberto De Carvalho

Morreu produtor e realizador António da Cunha Telles, nome-chave do Cinema Novo português
Lisboa, 24 nov 2022 (Lusa) – O produtor e realizador António da Cunha Telles, um dos nomes indissociáveis do Cinema Novo português nos anos de 1960, morreu na quarta-feira aos 87 anos, disse à agência Lusa a filha, a produtora Pandora da Cunha Telles.
De acordo com a produtora, António da Cunha Telles morreu no Hospital Cuf Tejo, em Lisboa, e o funeral irá realizar-se no sábado também na capital.
Realizador de “O Cerco”, em 1970, a sua ligação ao cinema e à emergência da nova expressão remonta ao início da década de 1960, com a produção de filmes fundadores do Cinema Novo português como “Os verdes anos” (1963), de Paulo Rocha, e “Belarmino” (1964), de Fernando Lopes.
António Cohen da Cunha Telles, que nasceu no Funchal, em fevereiro de 1935, tinha praticamente concluído, e ainda inédito, o filme “Cherchez la femme”.
SS// MAG
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pêsames a yvette centeno

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Mestres
Fazer escola é isto
Pode ser uma imagem de 4 pessoas, pessoas em pé e interiores
Há uns anos, numa ida ao Hot Clube, enquanto os músicos tocavam, um senhor alto, elegante, já de certa idade, estava de pé em frente ao palco, tendo numa mão um tablet e o “Público” e na outra a bengala em que se apoiava. E enquanto os músicos tocavam, este senhor perguntava a um deles, o seu filho Pedro, se aquele sax era novo, dizia-lhe que soava bem, e combinava uma boleia a seguir ao concerto. O senhor chama-se Bernardo Moreira, Binau, como era carinhosamente tratado, e essa foi a primeira vez que o vi assim de perto. Depois, conheci três dos seus filhos, o Bernardo, o João e o Pedro, e fui sabendo um pouco mais sobre o Binau, que veio para Lisboa porque, apesar dos tempos sombrios da ditadura, era o sítio onde ainda era possível ouvir música ao vivo, sobre o papel que o Hot Clube, do qual foi fundador, teve na divulgação e no ensino do jazz em todo o país, sobre o facto de continuar a dar aulas de História do Jazz no Hot e de continuar a estudar teoria musical e a tocar contrabaixo. Depois, na primeira edição do LouresJazz, tive o privilégio de participar numa conversa em que o Binau também esteve, e pude testemunhar da sua lucidez na forma de pensar sobre a música, relacionando-a com outras formas de arte e de pensar e ver o mundo. E que bom foi ouvi-lo.
O Binau deixou-nos ontem, e aqui fica um abraço à Yvette Centeno, aos seus filhos, à Márcia, amiga com quem criei a Clave na Mão, e a toda a família.
O jazz português, as gentes da música ficam muito mais pobres..
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