Morreu o antigo futebolista Pelé – Jornal Açores 9

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AtualBrasilFutebolMorreu o antigo futebolista PeléPor Jornal Açores 9 -29 Dezembro, 2022O antigo futebolista brasileiro Edson Arantes do Nascimento, conhecido como Pelé, morreu hoje, aos 82 anos, informou o seu agente, Joe Fraga.A lenda do futebol brasileiro e mundial, único jogador tricampeão do Mundo, ficou internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, em 29 de novembro, quando se submeteu a uma reavaliação do tratamento ao cancro detetado em setembro de 2021, e ao tratamento de uma infeção respiratória, agravada pela covid-19, com antibióticos.Desde que foi operado ao cancro, Pelé passou por um ciclo de sessões de quimioterapia que o obrigou a ir várias vezes ao hospital para acompanhar a sua evolução.A saúde de Pelé piorou nos últimos anos também por outras causas, como problemas na coluna, na anca e nos joelhos, que reduziram a sua mobilidade e o obrigaram a ser operado, além de ter sofrido uma crise renal, o que reduziu drasticamente as suas aparições públicas, embora tenha continuado ativo nas redes sociais.Pelé, o único futebolista três vezes campeão do mundo, em 1958, 1962 e 1970, assinou 77 golos nas 92 internacionalizações pela seleção brasileira, tendo vestido as camisolas de Santos e New York Cosmos.Foi ainda ministro do Desporto no governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1998. CompartilhadoArtigo anteriorGil Vicente interrompe série negativa com vitória em casa frente ao Santa ClaraÚltimas NotíciasMorreu o antigo futebolista Pelé29 Dezembro, 2022Gil Vicente interrompe série negativa com vitória em casa frente ao Santa Clara29 Dezembro, 2022Nordeste aprova revisão do Programa de Ajustamento Municipal29 Dezembro, 2022Câmara Municipal da Calheta da ilha de São Jorge com orçamento de 8 ME em 202329 Dezembro, 2022Horta vai ter um Minibus 100% elétrico  29 Dezembro, 2022Vila do Porto é o único “Município + Azul” na região29 Dezembro, 2022Viveiros florestais dos Açores produzem anualmente dois milhões de plantas29 Dezembro, 2022Município de Vila Franca do Campo aumenta orçamento para 13,7ME29 Dezembro, 2022BE/Açores questiona Governo Regional sobre horas extra no hospital da Terceira29 Dezembro, 2022Federação alerta que greve dos trabalhadores portuários põe em risco indústria agroalimentar29 Dezembro, 2022Regional Nacional Mundo Economia Desporto Política Cultura Opinião© Copyright © Jornal Açores 9, 2020. Todos os direitos reservados.Gerenciar consentimento de cookies

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Morreu o rei.

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Edson Arantes do Nascimento (Pelé)
(1940-2022)
Morreu o rei.
(descansa em paz)
Pode ser uma imagem a preto e branco de 1 pessoa
J M Domingues Silva and Estevao Cabral
https://www.cmjornal.pt/…/morreu-pele-o-rei-do-futebol… antigo futebolista Pelé, um dos ícones do desporto mundial, morreu esta quinta-feira, aos 82 anos, após meses de luta contra o cancro.
Pelé é considerado por muitos o maior jogador da história do futebol e foi eleito, no início dos anos 2000, o “Jogador do Século”, numa votação da FIFA.
Nascido Edson Arantes do Nascimento, a 23 de outubro de 1940, no município de Três Corações, em Minas Gerais, no Brasil, mudou-se cedo com a sua família para Bauru, no interior de São Paulo.
Morre Pelé, o imortal Rei do Futebol, aos 82 anos
OGLOBO.GLOBO.COM
Morre Pelé, o imortal Rei do Futebol, aos 82 anos
Símbolo de um esporte, duas camisas e um país, maior jogador da história nos deixa, vítima de um câncer
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antónio MEGA FERREIRA

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POSTAL DO DIA
Mega Ferreira morreu com luz na mesa de cabeceira
1.
António Mega Ferreira foi a pessoa com maior capacidade de comunicar entre todas as que conheci.
Sentava-me e ouvia.
Sentava-me e não ousava interromper as palavras que na sua boca pareciam diferentes das nossas.
Fiz-lhe uma entrevista em 1999.
Uma conversa que publiquei no meu primeiro livro, “25 Portugueses”.
Depois disso estivemos algumas vezes juntos, gostava de almoçar no “Pap’Açorda”, diria que talvez tenha sido aí que aconteceu a nossa última conversa.
2.
O que posso acrescentar ao tanto que já se disse?
Acrescentar ao óbvio que é, ainda assim, o mais importante.
Que foi um dos mais cultos portugueses dos últimos 50 anos.
Que sendo um intelectual era, coisa rara, um enormíssimo fazedor.
Que sendo um fazedor era, paradoxo extraordinário, um enorme diletante.
Que sendo diletante adorava a vida, adorava apaixonar-se por pessoas, adorava perder-se em livros, em viagens, em óperas e teatros e quadros.
Que era radicalmente solitário, apesar de radicalmente necessitado de ser amado, de ser admirado.
Era vaidoso e absoluto.
A sua religião era o ateísmo, tinha aliás uma fé absoluta no ateísmo.
Era esmagador e falava-me várias vezes na pena de não escrever como os melhores, de não saber tocar piano, de não ter sido o melhor jornalista português.
“Querido António, é tempo de dizer que foste, mais do que todos, uma soma inigualável de qualidades. Ninguém em Portugal foi ao mesmo tempo tão bom jornalista, escritor, ensaísta, fazedor, intelectual, tradutor e comunicador”.
Nunca ninguém foi tanto ao mesmo tempo.
Quando abria a boca apaixonávamo-nos pela hipótese de um sonho, de uma ideia, de uma possibilidade de futuro maior.
3.
O que te posso acrescentar mais sobre este homem?
Que fez as pazes com o pai no decorrer de uma depressão que lhe durou uns meses depois de ter feito 40 anos.
O pai que lhe ensinou o amor pelo Benfica e chamava “talassas” aos monárquicos e “padralhada” ao clero, deixou-se morrer e desamparou-o;
ele que andava de mão dada com Arnaldo de Matos foi obrigado a começar a trabalhar para sobreviver e pagar os estudos.
Jurou que nunca iria ser como o pai, que jamais desistiria de viver antes de tempo.
E cumpriu a promessa.
António Mega Ferreira morreu depois de mais de vinte anos a resistir a um cancro que assumiu várias formas ao longo do tempo.
4.
António foi o homem da Expo.
Sem ele nada daquilo teria acontecido.
Não teria acontecido daquela maneira.
Portugal era um país provinciano, punha amarras aos que tinham grandes objetivos, parecíamos ainda condenados a respeitar a máxima “pobrezinhos, mas honrados”, de Salazar.
Só que o Mega era o Mega.
Não havia impossíveis.
Gostava de fumar charuto, de comprar coisas bonitas, de ver o bom e o melhor, mas desejava que todos os portugueses o pudessem fazer também, se o quisessem.
Que tivessem acesso ao melhor.
Foi nisso que pensou quando acendeu um charuto na inauguração da Expo – sabia que seria criticado, mas era-lhe indiferente.
Não resistia a uma boa provocação, da mesma maneira que não resistia aos pratos mais sofisticados ou a uns bons peixinhos da horta.
Que me dizia que a vida não era mais do que uma educação para a alegria.
Que me confessava que nunca lera “Em Busca do Tempo Perdido”, de Proust.
“Cai-me das mãos e arrisco-me a morrer sem o ter lido”, dizia com um sorriso incrédulo.
Não sei se o leu, se ainda foi a tempo.
Ou se foi a tempo de ver a beleza do jogo de Enzo Fernandes no seu Benfica onde tinha lugar cativo no Estádio da Luz, julgo que no setor 58.
Que não tinha medo da morte, embora tivesse medo de morrer sozinho em casa – espero que tudo tenha corrido bem, que tenha partido acompanhado e com a luz da mesa de cabeceira acesa.
Espero que tenha ouvido a voz de Callas – talvez o “Casta Diva”.
Ou uma canção italiana que o tenha feito recordar ou que o tenha encaminhado para as ruas de Roma ou Florença que tanto venerava.
Ou a voz híbrida de Antony que apreciava pela grandiosidade e uma certa decadência.
A sua vida, afinal.
Um paradoxo.
Uma maravilha.
LO
(da página do Facebook de Luís Osório).
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