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O BALUARTE DE SANTA MARIA

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1928: Longa vida e desafogada ao Baluarte.
Recorte do jornal «A Colónia Portuguesa», edição de 24-04-1928.
Nasceu pela mão do professor ́ “O Baluarte”, um quinzenário que assumia como compromisso ser «um humilde intérprete do povo, um acérrimo defensor da verdade e da justiça». A 1ª Série (1928-1930) teve como 1º director o seu fundador José de Medeiros Moniz, 2º director António Morais Cordeiro, e 3º director José do Carmo Pacheco.
Renasceu graças ao seu 4º director ́ e seus associados, com o objectivo da defesa «dos interesses e da promoção da ilha de Santa Maria». Esta 2ª Série (1977-2016) contou também como 5º director José Dinis Resendes e como 6º director João de Sousa Braga.
Por questões legais, e uma vez que já se encontrava registado no país outro jornal denominado “O Baluarte”, o jornal passou a partir desta data (Nº. 43 da IIª série) a designar-se “O Baluarte de Santa Maria”.
Após uma breve pausa, o jornal retomou a sua actividade com o director Domingos Barbosa, contando actualmente com Sandra Reis como sua directora.
O ‘Baluarte’, citando e parafraseando João de Sousa Braga*, não foi nem é apenas fruto do trabalho dos seus directores. Foi e será também fruto do trabalho e da generosidade dos muitos colaboradores, dos jornalistas e funcionários, dos anunciantes, e, claro, dos seus assinantes dentro e fora da ilha.
E continuamos a trilhar caminho…
*«A passagem de testemunho da edição do jornal O Baluarte de Santa Maria», in “O Baluarte de Santa Maria, edição de Março de 2017, pág. 3.
Outros recortes em: https://lnkd.in/d8ErCUgG
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José Soares Jornais, papel e jornalism

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José Soares

 

Jornais, papel e jornalismo (1)

 

Nos finais de abril, terá lugar o I Congresso de Jornalistas dos Açores, com vários temas a debater.

A grande crise que atravessam todas as edições jornalísticas em papel nos dias de hoje, não deixa de ser de extrema importância para toda a sociedade. Esta crise que já vinha sendo cada vez mais acentuada desde os finais dos anos noventa do século passado com a evolução e difusão das novas tecnologias digitais, teve o seu golpe de misericórdia durante os longos meses de confinamento social pela COVID-19. Com a população mundial sem consumir, as empresas distribuidoras dos mais diversos artigos de consumo, cortaram oitenta por cento da habitual publicidade impressa. Numa situação julgada muito temporária, os jornais limitaram-se em reduzir páginas. Mas a situação prolongou-se em demasia para a frágil resistência das publicações – especialmente as pequenas, as regionais ou as locais – por todo o planeta jornalístico.

“Demorou meio século para que a receita anual de anúncios impressos em jornais aumentasse gradualmente de US$ 20 bilhões em 1950 (ajustados pela inflação em dólares de 2014) para US$ 67 bilhões em 2000. Mas de seguida levou apenas 12 anos para passar de US$ 65,8 bilhões em receitas publicitárias de volta para menos de US$ 20 bilhões em 2012, antes de cair ainda mais em 2013 e 2014.” (Newspaper Association of America).

Em dezembro último, o Observatório Europeu de Jornalismo informou que a pandemia teve um impacto significativo na indústria dos mídia da Europa, relatando cortes na Alemanha, Itália, Reino Unido, Polônia, Portugal, Letônia, Geórgia e Espanha. Na Itália, muitas bancas declararam falência, com 1.410 bancas fechadas apenas no primeiro semestre de 2020. Na Polónia, alguns editores de jornais regionais registaram perdas de receitas até oitenta por cento; publicações independentes locais relataram perdas semelhantes na Ucrânia.

Pela linha descrita pelo economista Joseph Schumpeter, na sua obra “Capitalismo, Socialismo e Democracia”, sobre a Criatividade Destrutiva, onde o velho é constantemente substituído pelo novo, podemos dizer que o declínio dramático das receitas publicitárias dos jornais desde 2000 tem de ser um dos vendavais schumpeterianos mais significativos e profundos de destruição criativa na última década, talvez numa geração. E não está nem perto de acabar. Um relatório de 2011 da IBISWorld sobre Dying Industries identificou a publicação de jornais como uma das dez indústrias – na verdade está em segundo lugar – que podem estar à beira da extinção tanto nos Estados Unidos como, progressivamente, no resto do mundo.

No final de 2004 publicavam-se nos Estados Unidos mais de 9.000 jornais. Já nos finais de 2005 eram 8.891 e em 2019 já só havia 6.377. Em 2020 fecharam mais 360 jornais e isso inclui 70 diários, alguns centenários.

De acordo com o site NewspaperDeathWatch.com, desde 2004 os Estados Unidos perderam um quarto da sua imprensa escrita e 28% dos postos de trabalho e o que tem crescido (mais de 20%) são os jornais na internet. O tempo médio diário de um leitor com o jornal na mão é de apenas 22 minutos. Cerca de oito horas por dia com o computador ligado e 15 horas consultando o telemóvel.

Os jornais nos Açores têm de avançar rapidamente para as novas tecnologias, numa transição irreversível e obrigatória, se querem continuar a existir. Alguns exemplos já existem mas ainda bastante tímidos. Para alguns, a barreira do investimento será intransponível.

Um dos bons exemplos em Portugal de um jornal online, é o Observador:

“O Observador é um jornal generalista digital português, cuja primeira edição foi a 19 de maio de 2014. É o único jornal em Portugal inteiramente digital – excetuando as edições anuais de aniversário e de lifestyle. O jornal foi criado como uma aposta no meio digital, que alguns jornalistas e investidores consideravam, no momento da fundação, ser o futuro.

No primeiro mês (2014), reportou 630 mil visitantes. Em agosto de 2017, registou doze milhões de visitas e 46 milhões de páginas vistas. No mesmo mês, contava com 40 jornalistas na sua equipa. Foi eleito melhor jornal generalista do ano em 2018 e 2019, entre outros prémios.”

(Continua)

O Papel dos Media na Cultura do Erro

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Subject:

O Papel dos Media na Cultura do Erro + ENCONTRO DE JESUS COM PILATOS + CASAMENTOS INFANTIS

To:

<antoniocunhajusto@gmail.com>

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O Papel dos Media na Cultura do Erro

A Mundivisão relativista possibilita um Progresso Tipo Roda de Hamster

O problemático da questão situa-se, porém, no facto de os erros públicos (políticos) serem negociáveis mais que resolvidos e assim a vida passar a assumir um caracter meramente funcional porque reduzida à resolução de problemas!

Atualmente o mundo ocidental encontra-se numa época de crise ao procurar afirmar no próprio modelo o relativismo moral e cultural em função do útil! Neste entremeio de mundivisões contraditórias torna-se difícil também para as elites governantes e acólitos tentar fazer valer para o povo o relativismo absoluto e reservar para elas uma espécie de verdade absoluta (direito a orientar com validade para as cúpulas e a correspondente exigência aos subornados (circunscrita ao povo) de aceitarem viver no erro embora legitimado pelo relativismo (1).

Esta incoerência relativista desenvolve o poder explosivo político e promove a legítima desconfiança popular! O equívoco encontra-se no novo modelo conceitual, mas do qual as camadas dominantes vivem parasitariamente … tal leva as elites a unirem-se entre elas, processo já atualmente em via, de maneira a tornarem-se cada vez mais despóticas como é o caso do modelo chinês ou cada vez mais oligárquicas, como já vai sendo o modelo anglo-saxónico (a ser apressado na Europa a pretexto da guerra na Ucrânia).

Atendendo à atual situação do Ocidente, até que se gere uma nova matriz político-económico-social haverá que partir do erro como estado original normal e tentar protelar a cura especializando-nos não na cura do erro, mas na forma como o tratar!…

Também a desconstrução do monoteísmo faz parte do âmago do relativismo que procura impor o politeísmo olímpico com os deuses das sensualidades humanas legitimadoras das lutas do direito dos mais fortes numa espécie de Olimpo das elites que se servem e riem dos humanos que vivem debaixo das nuvens na esperança de uma aberta que permita algum raio do sol sínico de algum deus!

Nesta situação deficitária, para se entrar num processo social de melhoria contínua será de pressupor a capacidade de lidar com o erro de maneira construtiva e positiva. Ao lidarmos com o erro de maneira positiva prestamos um serviço importante ao mecanismo social. Pressuposto será que tanto as esferas superiores como as inferiores reconheçam a realidade do erro. Ao reconhecer-se que erramos estamos honestamente a assumir responsabilidade analisando as causas do erro e a dar os próximos passos para corrigi-lo (Não é fácil sair da roda de hamster!).

Muitos de nós e relevantemente os media não querem aprender com o erro porque não há interesse em analisá-lo ou em propor formas diferentes de o tratar; chegam mesmo a usá-lo como algo fatal e também ele fazendo parte do negócio que dá oportunidade ao bom viver das elites e seus acomodados (Também nos Media do sistema é válido o princípio muçulmano: a mentira é boa desde que sirva o sistema; o sistema é sempre generoso para com os seus delegados e para com a administração)! Mais que interessados na mudança e no desenvolvimento do sistema vai-se vivendo, comodamente, dele, com os erros que possibilitam progresso aparente (o progresso da Roda de Hamster) que não o desenvolvimento! Neste sistema e para o qual, a nível geopolítico de momento, não há alternativa mais se necessitaria de um jornalismo crítico e responsável que analise e avalie os serviços prestados num processo de contínua aprendizagem se bem que limitada. Também a indiferença e a apatia que se observa a nível popular é de basear na ordem relativista utilitária fomentadora de impotência popular e não numa estupidez natural advogada pelos beneficiados do sistema…

. A matriz do futuro, o modelo de uma nova ordem social, terá que ter como fundamento antropológico e cultural uma relação equilibrada entre os dois princípios vitais que penetram toda a natureza e toda a humanidade: a masculinidade e a feminilidade. Os dois princípios universais a actuar na natureza, no homem, na mulher e na sociedade terão de entrar numa relação de osmose complementar e abdicar da luta mútua pela superioridade de modo a substituí-la por uma relação de troca, passando a ser uma troca entre iguais, muito embora com a possibilidade de sublimar energias negativas numa espécie de jogo, sem que este tenha de ser olímpico, como quereriam os seus deuses!

Entretanto, quem não dança fica sentado no banco a chupar o dedo!

António CD Justo

Texto completo e nota em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=8422

 

 

 

ENCONTRO DE JESUS (REINO ESPIRITUAL) COM PILATOS (REINO MATERIAL)

 

Jesus vai ser vítima reduzida a bola de jogo entre o poder estatal e o poder institucional religioso, dois poderes envolvidos na luta pelos próprios interesses institucionais sem lugar para o reino de Deus, para o humano individualmente (1) …

Pilatos, representante do império, sente-se enfrentado mais que pelo poder espiritual, (o rei messiânico dos judeus), pelo chamamento de Jesus a deixar-se envolver pessoalmente pela sua missão espiritual. Por outro lado, o Sinédrio queria ver-se livre de Jesus porque Ele provocava a sua autoridade institucional…

Os representantes religiosos ao quererem ver Jesus condenado pelo representante do imperador têm em vista um xeque-mate político para se livrarem de tumultos populares…

Neste processo sobressai a maneira como as duas instituições (estatal e templo) empurram a responsabilidade uma para a outra. Esta tensão continua hoje como ontem porque os dois poderes se legitimam em clientelas diferentes com poder real nos cidadãos…

Também por isso se assiste no mundo ocidental a uma luta mais ou menos declarada contra Deus e contra a religião! Uma vez destronado Deus passam a ter poder absoluto os “deuses” do Olimpo! Disto deveriam estar conscientes os que por razões diversas lutam contra Deus e contra a religião. Matar Deus corresponde a atraiçoar o povo e entregá-lo à arbitrariedade dos senhores do Olimpo e aos vendilhões do templo.

Pilatos, ao perguntar sarcasticamente a Jesus se Ele era “o rei dos judeus”, queria certificar-se por um lado se tinha a ver com um representante do poder e, por outro lado, a maneira de descalçar a bota para o despachar para o Sinédrio! …

Pilatos que não quer ver o interrogatório sob o aspecto pessoal, mas funcional insiste, “Então és rei?”…

Pilatos não gostou da afirmação de Jesus “Todos os que amam a verdade escutam a minha voz.” Com ela Jesus estava a alargar a sua missão também a ele na qualidade de pessoa…

Pilatos para insistir que no julgamento o que estava em questão não era o comportamento de Jesus, mas a sua messianidade insiste: “Então, não querem que vos solte o rei dos judeus?”. A voz do sinédrio ecoou através do povo dizendo “Não! Não soltes este, mas sim Barrabás!” Pilatos que sabia das andanças como se cosem os interesses das instituições que os fazem ser representados pelo povo, usou de uma metodologia psicológica para ver se conseguia mudar a opinião do povo, mandando para isso açoitar Jesus, para depois o apresentar ao povo…

Pilatos disse então para a multidão “Eis o Homem!” …

Pilatos, entre a espada e a parede, dirige-se mais uma vez a Jesus dizendo „Não compreendes que tenho poder para te soltar ou para te crucificar?”; Jesus, porém não abdica da sua missão e responde: “Não terias poder nenhum sobre mim se não te tivesse sido dado do alto”.

O sinédrio ao ver a hesitação de Pilatos apresenta um argumento fatal a nível interinstitucional dizendo: “Se soltares esse homem, não és amigo de César. Quem se proclama rei é culpado de rebelião contra César!” O governador, ao ver o seu cargo e o seu juramento de lealdade ao Imperador questionado pelas autoridades do templo, torna-se também ele cúmplice na condenação de Jesus à morte…

Neste processo é bem de notar como a vida de Jesus e com ele a do povo se encontram entregues nas mãos dos interesses interinstitucionais e dos que assumem os seus papeis.

António CD Justo

Texto completo e nota em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=8417

 

CASAMENTO INFANTIL

 

De acordo com o Registro Central de Estrangeiros de 2016, foram registrados na Alemanha 1.475 menores casados. 361 deles não tinham sequer 14 anos.

Segundo o Tribunal Constitucional Federal, os casamentos infantis celebrados no exterior são automaticamente ineficazes na Alemanha – mas os afetados têm direito imediato à pensão alimentícia, como no caso de divórcio, informa a HNA.

Até meados de 2024, a lei deve permitir que os casais continuem seu casamento se assim o desejarem, mesmo sob a lei alemã, assim que ambos atinjam a maioridade: até agora, as pessoas tinham que se casar novamente porque se um deles tiver menos de 16 anos, o casamento é automaticamente inválido. Se um dos cônjuges tivesse entre 16 e 18 anos, o casamento deveria ser anulado judicialmente. As raparigas que se casam muito jovens são frequentemente sujeitas a violência e abandonam a escola. “As crianças devem brincar, aprender, tornar-se independentes – e quando crescerem, devem decidir por si mesmas se e com quem querem se casar.” Um casamento protegido pela Lei Básica baseia-se na parceria igualitária. Segundo o Tribunal Constitucional, as crianças carecem de experiência para poderem assumir esta responsabilidade.

António CD Justo

Pegadas do Tempo https://antonio-justo.eu/?p=8420

 

LIDE, OU O BÊ Á BÁ DAS NOTÍCIAS

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LIDE, OU O BÊ Á BÁ DAS NOTÍCIAS
Nem é preciso esperar pelo curso de jornalismo no ensino superior. Basta ter tido a disciplina no Secundário. Ou aprender no terreno ou, simplesmente, saber; porque é um conhecimento comum. O lide de uma notícia – ou lead, ou incipit – deve responder a seis perguntas sobre o acontecimento, a história que se noticia: o quê (a ação), quem (o agente), quando (o tempo), onde (o lugar), como (o modo) e por que (o motivo) . Se não conseguir indicar tudo no primeiro parágrafo, deve o redactor dar estas informações no paragrafo seguinte. Eu sei, isto é elementar. Qualquer jornalista, por inexperiente que fosse, sabia isto. Sabia, pretérito. Agora, não é raro ficarmos em branco quanto um ou vários destes elementos, o que é, convenhamos, muito irritante. Vai ser lançado um livro, diz-se. Como tal livro nos interessa, procuramos informação sobre como participar. E não está lá. Fala-se do livro, talvez do autor, mas o anunciado lançamento não tem lugar nem hora. E aquele espetáculo? Muito interessante, diz a notícia. Gostávamos é de saber onde se realiza e quem o realiza. O acidente foi grave, mas não se sabe onde ocorreu nem quando. E aquele agressor? O que fez? Porque razão? Estes exemplos foram retirados de jornais dos últimos três dias. Dois deles de Coimbra. Mas não desesperemos: nos dias seguintes, não deixaremos de ler nesses mesmos jornais que aquilo que se anunciava que ia acontecer, já aconteceu. E nós perdemos o lançamento de livro – que foi ontem – e o espetáculo – que também já ocorreu e, agora, já a notícia refere onde. Os exemplos, para quem continua a ler jornais, sucedem-se. Quer dizer: a informação já não é só tendenciosa, manipulativa, omissa. É também preguiçosa e incompetente. Eu sei, eu sei, há excepções. Mas o deprimente é que, quando festejamos excepções, estamos a admitir a falência da regra.
Isto em jornais que, valha a verdade, já não se ocupam muito de notícias. Não raro, os chamados “jornais de referência” não são mais que uma sucessão de opiniões – que, por coincidência, afinam quase todas pela mesmo tom.
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