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Açores assustados com saída da Ryanair.

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Açores assustados com saída da Ryanair.
Vou partilhar a minha visão sobre este assunto do momento.
Não precisamos entrar em pânico; este é um momento para pensar em soluções inteligentes e práticas que beneficiem tanto os residentes quanto os visitantes, além de toda a economia regional.
Historicamente, a Ryanair já utilizou situações semelhantes para pressionar governos e aeroportos a melhorar condições, pelo que esta pode não ser uma saída definitiva. Portanto, é importante negociar, mas com consciência de que se trata de uma tática de pressão da companhia.
Ao mesmo tempo, podemos aproveitar este momento para refletir sobre o tipo de turismo que queremos para os Açores. Talvez seja hora de apostar num turismo de maior qualidade, que atraia visitantes interessados em conhecer e gastar na ilha, sem depender exclusivamente de voos low-cost. Isso pode incluir, por exemplo, pacotes turísticos que promovam atividades culturais, contacto com a natureza e gastronomia local pago.
Um turismo de qualidade e sustentável pode valorizar a economia local e melhorar a vida de toda a comunidade, mantendo os Açores como um destino atrativo e vibrante.
Desde que as operadoras low-cost vieram, reconhecemos que ajudou imenso no crescimento da economia, mas, também tirou qualidade de vida para quem uma grande maioria. Pois as enchentes de turistas influenciam o lazer e bom descanso para quem quer sentir a natureza.
E temos de nos lembrar que vivemos numa ilha. Se não pudermos usufruir das nossas paisagens sem pagar valores elevados para o poder de compra da maioria dos residentes, ou estar a visitar os lugares sem tantas enchentes acabamos por ficar desapontados. Muitos podem dizer, que isto é normal com o turismo. Sim, até agora era “o normal”. Mas, como os Açores começaram a apostar no turismo mais tarde, ainda é possível aprender com outros destinos sobre o que não se deve fazer para preservar as paisagens, a qualidade de vida e o bem-estar da população. Temos o privilégio de morar ou estar num dos destinos mais belos do mundo, então, em vez de nós vendermos tão barato, que reconheçamos nosso real valor.

A Crise Aérea dos Açores: Quando o Governo Perde o Rumo – Diário da Lagoa

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«A decisão da Ryanair de cancelar todos os voos de e para os Açores a partir de 29 de março de 2026 não é apenas mais um episódio turbulento (…) É um sinal claro de que algo (…) falhou»

Source: A Crise Aérea dos Açores: Quando o Governo Perde o Rumo – Diário da Lagoa

NewTour/MS Aviation deixa aviso aos tripulantes de cabine: Sem entendimento não há proposta de aquisição | Antena 1 Açores

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…da Azores Airlines.

Source: NewTour/MS Aviation deixa aviso aos tripulantes de cabine: Sem entendimento não há proposta de aquisição | Antena 1 Açores

AÇORES PRECISAM DA RYANAIR

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Ainda sobre este drama da Ryanair e o anúncio de que encerrará todos os voos para os Açores a partir de março de 2026, alegando como razões as taxas aeroportuárias elevadas e uma falta de intervenção governamental na redução de custos operacionais, vale a pena determo-nos sobre alguns detalhes.
A decisão, obviamente, provocou uma preocupação generalizada entre entidades regionais, operadores turísticos e autoridades económicas, algumas mesmo utilizando termos como “choque”, “golpe” e “pânico” para caracterizar este anúncio. Embora, da parte do Presidente do Governo Regional tenha havido uma alegação de, pelo menos aparente, tranquilidade. Alguém que me arranje o mesmo calmante, sff.
A Ryanair alega transportar cerca de 400 mil passageiros por ano, grande parte deles turistas em viagem de lazer ou negócios, o nosso mercado interno é pequeno e pouco abonado, portanto podemos acreditar que pelo menos mais de 60% a 70% destes 400 mil são efetivamente turistas. Ora a retirada da única oferta low-cost entre o continente e o arquipélago reduz significativamente a conectividade aérea do arquipélago e aumenta a dependência de outras companhias, como TAP e SATA, sabendo nós, também, como está, infeliz e fatidicamente, esta última.
Segundo estimativas por alto, baseadas no gasto médio por visitante (€276 por viagem segundo dados do INE), a perda direta de receitas turísticas provocadas pela retirada da Ryanair do destino Açores pode variar entre €27,7 milhões e €110 milhões anuais, dependendo do número de passageiros não residentes afetados. Se juntarmos a isto os efeitos indiretos na economia regional, esse impacto pode atingir entre €40 milhões e €166 milhões. E o Presidente do Governo diz-se tranquilo?!?!
Outro dos impactos a curto/médio prazo é a subida dos preços médios dos bilhetes, para além da redução do número de turistas sensíveis ao preço e impactos negativos em atividades complementares, incluindo restauração, transportes e animação turística. Já para não falar noutros impactos indiretos no consumo, retalho, produtos locais, etc. É que se os turistas produzem lixo, como todos nós, aliás, também gastam dinheiro, a tomar café, beber água, ou a meter gasolina nos carros de rent-a-car. Estimativas simples indicam que a perda de emprego direto pode variar entre 700 e 2 800 postos de trabalho, podendo superar 4 000 empregos se contabilizados os efeitos indiretos. Pensem por exemplo no consumo de lacticínios, carne, peixe, pão ou outros produtos.
Por outro lado temos os elevadíssimos custos reputacionais para a imagem do destino que esta novela provoca. A Ryanair aponta como causas da sua saída as taxas aeroportuárias praticadas pela ANA e a alegada inação do Governo, enquanto as autoridades regionais e nacionais defendem que os Açores têm algumas das taxas mais baixas da Europa.
Esta divergência reforça a perceção de que a decisão também poderá ter motivações estratégicas de negociação, mas ao mesmo tempo revela as fragilidades do destino em assegurar um crescimento sustentado e sustentável do sector turístico fazendo perigar não só investimentos como a própria perceção dos mercados sobre o valor intrínseco do destino. Já dizia a minha avó, leva uma vida a fazer um nome, mas basta um dia para o perder…
Face a este cenário, seria imprescindível que os sectores público e privado estudassem medidas de mitigação, incluindo negociações urgentes, e musculadas se necessário, com a ANA/VINCI, incentivos a operadores alternativos, reforço da promoção turística internacional e avaliação do impacto económico real através de estudos detalhados.
A Ryanair é a maior companhia aérea europeia em termos de número de passageiros transportados e alcance operacional voando para mais de 240 destinos, o que para nós significa uma conetividade com o mesmo número de potencias mercados. Não compreender este facto é não perceber como funciona a indústria do turismo, principalmente nas novas tendências de independent travelers e last minute, elementos essências por exemplo para combater a sazonalidade. Já para não falar no rombo comunicacional que representa sair desta máquina de promoção e comunicação que são 200 milhões de passageiros transportados anualmente.
Não quero defender o Sr O’leary que obviamente não precisa, mas reduzir isto tudo a uma birra ou a uma manobra negocial é não perceber ou não querer assumir como a distância da região dos aeroportos emissores, o sobrevoo do atlântico e tudo que isso implica em termos de consumos de combustível, seguros, especificações técnicas das tripulações e dos aparelhos, bem como outras incidências no preço, como capacidade de encher aviões, influem efetivamente na rentabilidade da rota e da operação. E, principalmente a responsabilidade que o destino têm em ser parceiro e não obstáculo…
A saída da Ryanair representa um abalo sísmico para a economia açoriana e coloca em evidência a vulnerabilidade do arquipélago face a alterações de conectividade aérea, sublinhando a importância de políticas estratégicas para assegurar acessibilidade e sustentabilidade do turismo regional. Tudo coisas que por mais que o espectador atento tente perscrutar não se vislumbram nem no imediato nem no horizonte mais longínquo.
Mais uma vez, estamos não só à mercê dos mercados, o que desde logo vai resultar num aumento lógico e imediato da tarifa média, com impactos diretos no tipo de cliente e perceção da oferta, como estamos também à mercê dos maus políticos, o que infelizmente, resulta no aumento direto da nossa desgraça coletiva…

45,000 holiday rental (AL) licences expected to be cancelled

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The registration process for civil liability insurance for local accommodations should be completed by the summer of 2026 and result in the cancellation of approximately 45,000 spaces, estimates the president of the Local Accommodation Association in Portugal.

Source: 45,000 holiday rental (AL) licences expected to be cancelled

Governo “surpreendido” com a Ryanair lembra que taxa nos Açores “é a mais baixa da Europa” – CNN Portugal

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Ministério das Infraestruturas diz que “a taxa de rota aplicada aos Açores é a mais baixa da Europa e que a taxa de terminal se situa entre as mais reduzidas”

Source: Governo “surpreendido” com a Ryanair lembra que taxa nos Açores “é a mais baixa da Europa” – CNN Portugal

Ryanair abandona Açores a partir de março. Culpa ANA e Governo – Sociedade – Correio da Manhã

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A companhia aérea ‘low-cost’ diz que a decisão fará os Açores perderem seis rotas e 400 mil passageiros.

Source: Ryanair abandona Açores a partir de março. Culpa ANA e Governo – Sociedade – Correio da Manhã

Subsídio dependência.

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Subsídio dependência.
Os Açores pagaram para que esta companhia aérea privada, cujos lucros são de milhões, fechasse a sua base em Ponta Delgada e fizesse meia dúzia d…

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May be an image of ‎aircraft and ‎text that says "‎SIC Notícias 8 min … A Ryanair vai encerrar todos os voos para os Açores a partir de março de 2026, alegando as elevadas taxas aeroportuárias e 'a inação do Governo", anunciou esta quinta-feira a companhia aérea de baixo custo. Saiba mais aqui: https://bit.ly/4iemLwW #ryanair #portugal #travel #acores #news #sicnoticias sicnoticias איומ ANANAIRP PAIS Ryanair deixa de voar para os Açores a partir de março‎"‎‎
AP Manes

Subsídio dependência.
Os Açores pagaram para que esta companhia aérea privada, cujos lucros são de milhões, fechasse a sua base em Ponta Delgada e fizesse meia dúzia de voos. Há dias, pretendiam reabrir a base e tal. Hoje, já deram início a uma nova campanha de chantagem. Desta subsídio dependência ninguém quer falar. Ah, pois. O mercado funciona quando suportado pelo Estado.
Agora, com a privatização da SATA e da TAP, a mobilidade e coesão territorial e a monocultura do turismo, ficamos como? Dependentes das chantagens de privados.
Muito bonito!
Embora seja uma companhia reconhecida pela sua tendência chantagista, a verdade é que estamos a ser liderados por Governos incompetentes, com inúmeras fragilidades.
Já agora, com as privatizações da Sata, da Tão e a saída da Ryanair, como ficam os Açores em termos de continuidade territorial?
A companhia aérea critica as elevadas taxas aeroportuárias definidas pela ANA e a inação do Governo português.
Ryanair deixa de voar para os Açores a partir de março 2026 | RTP Açores
acores.rtp.pt
Ryanair deixa de voar para os Açores a partir de março 2026 | RTP Açores
…aérea em 120%.

Daniel Fernandes

Não ficam… Ficámos reféns do território e da insularidade

Ligações aéreas do Canadá para os Açores aumentam

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O número de voos entre o Canadá e Ponta Delgada registou um crescimento significativo de 69%, segundo dados divulgados pelo Skyscanner e citados pelo The Portugal News. Este aumento expressivo confirma o interesse crescente dos canadianos pelos Açores, um destino cada vez mais procurado pelas suas paisagens naturais, autenticidade e oferta turística. De acordo com […]

Source: Ligações aéreas do Canadá para os Açores aumentam