Categoria: sociedade consumidor

  • uma foto sua no seu trabalho

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    “A todos os profissionais (e aposentados) do mundo do jornalismo, cinema, televisão, teatro, entretenimento e artes; Junte-se ao desafio de publicar uma foto sua no seu trabalho. Apenas uma foto ou galeria, sem descrição. O objetivo é inundar as redes sociais com a nossa profissão. Copia o texto e publica uma foto na tua página. “
  • O PRESIDENTE DÁ MAIS VALOR À FESTA BRANCA

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    Festa Branca ou Vergonha Escura ?
    Hoje fui rever o telejornal da RTP Açores de ontem E vi, com os meus próprios olhos, aquilo que já se comentava nas redes sociais: mais um exemplo flagrante da arrogância e da falta de respeito do atual presidente da Câmara, Pedro Cabral.
    O mais recente episódio envolve o encerramento de todos os portões do Mercado da Graça devido a obras. Uma decisão absurda, tomada sem sensibilidade nem diálogo com os comerciantes. Teria sido tão simples fechar apenas um ou dois de cada vez e deixar pelo menos uma entrada aberta, facilitando o dia a dia de quem ali trabalha. Mas não. O que se impôs foi mais uma decisão à régua e esquadro, indiferente ao impacto real nas pessoas.
    Quando um cidadão ousou contestar essa medida injusta, a resposta do presidente foi um insulto à inteligência de todos: com um sorriso cínico e uma cara carregada de desprezo, desejou-lhe uma “Feliz Festa Branca”. Um gesto que diz muito sobre o homem e ainda mais sobre o estado da nossa política local.
    Não é esta a postura que se espera de um autarca. E, seguramente, não é este o PSD em que me revejo. O partido onde cresci defendia valores, respeitava as pessoas, ouvia os cidadãos. O que vemos agora é um simulacro de poder, assente na vaidade e na propaganda.
    Gostava, já agora, que a autarquia tornasse público quanto foi gasto na famosa Festa Branca. Transparência nunca fez mal a ninguém especialmente quando os bolsos que pagam a festa são os dos contribuintes. Se tiver coragem
    Se não se consegue planear nem executar bem uma simples obra num mercado, como é que se pode pedir ao povo que confie a este homem a gestão de um concelho ?
    Em outubro, temos uma escolha a fazer. E essa escolha não deve ser feita com base em promessas ou sorrisos em palco. Deve ser feita com base na memória, na verdade e na exigência. Porque a terra que herdámos dos nossos pais merece mais e nós também.
  • Maria José Palla: Exéquias iniciam-se terça-feira, com velório na Estrela

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    As exéquias da fotógrafa Maria José Palla, que morreu no domingo, aos 81 anos, têm início na próxima terça-feira, na Basílica da Estrela, em Lisboa, com velório a partir das 17h00, disse à agência Lusa fonte familiar.

    Source: Maria José Palla: Exéquias iniciam-se terça-feira, com velório na Estrela

  • perigo nas furnas

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    VERGONHOSO!
    Fecham as vias de acesso e não previnem as situações de trânsito caótico e perigoso.⚠️
    Festa de Sant’Ana, Padroeira das Furnas, cancela na Lagoa das Furnas para não seguir em frente e desviar pela via secundária da Lgoa Seca.
    Para começar apenas uma cancela sem qualquer indicação de virar à direita, e informação de via temporariamente interrompida devido às festividades, daí muitos seguem sempre em frente.
    Depois na via da Lagoa Seca em determinado segmento, faixa reduzida em mais de 15 metros numa curva, dando passagem a um só veículo sem qualquer visibilidade. Se hoje ali não acontecer um acidente será por milagre!
    Ora se a via assim está? como não precaveram esta situação colocando sinais luminosos portáteis temporariamente?
    Coisas do arco da velha que não cabe na cabeça de ninguém.
    Povoação, domingo, 27 de julho de 2025.
    May be an image of road

    Tomás Quental, José Carlos Ol

  • Morreu Nuno Portas, aos 90 anos – Observador

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    Morreu o pai de Paulo Portas, Miguel Portas e Catarina Portas. O arquiteto tinha 90 anos. Helena Sacadura Cabral recorda o ex-marido, pai de “pessoas incríveis”.

    Source: Morreu Nuno Portas, aos 90 anos – Observador

  • A PRAIA É DO POVO

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    A PRAIA É DO POVO
    “Há um reduto onde os portugueses não prescindem da propriedade pública. Não são os correios, a distribuição energética, a companhia aérea, os caminhos de ferro, os solos urbanos, a floresta ou até a água. Quando chegam à praia, têm consciência de uma verdade para lá dela: que aquilo que a natureza deu a todos só pode ser de alguém por um qualquer roubo original. Que continua sempre a ser tentado, com reação popular. Com as suas reportagens no Expresso, a Carla Tomás transformou o acesso exclusivo a grande parte das praias de Grândola num tema nacional. A reação pública foi tal que o Governo pediu uma fiscalização da Agência Portuguesa do Ambiente (APA). A conclusão não surpreende: há duas praias de acesso vedado e oito condicionado, excluindo ou dificultando o acesso. Numa, até se exige o cartão do cidadão. E, no entanto, aquelas praias são nossas.
    Daniel Oliveira, Expresso, 24/07/2025
    Ao contrário do que acontece em muitos países, a nossa lei não permite praias privadas. Quem andou pelo mundo sabe que a privatização acaba na degradação do areal público, “empurrando” quem pode pagar para as praias privadas, onde se vendem “experiências exclusivas”. Essas praias privadas não são melhores do que as nossas públicas. Longe disso. São melhores do que as praias públicas ao lado, que a segmentação social e o abandono degradam. Privados, nós temos os toldos, as espreguiçadeiras e os bares de apoio, cujos preços variam consoante a seletividade social da zona. Uma solução de compromisso entre a exploração empresarial e o interesse geral, aliviando os custos públicos com a manutenção e segurança. Mas qualquer um pode levar o seu chapéu de sol e consumir o que lhe apetecer, com acesso livre e gratuito.
    A praia é central na identidade coletiva de um povo que tem o sol e o mar como bens democráticos e conquistou há pouco tempo o direito ao lazer. E é isso que explica a reação popular à notícia de que não há acesso público ao longo de 45 quilómetros de areal em Grândola. Na verdade, a tentativa de fazer seleção social começou com a concessão da travessia fluvial de Setúbal a Troia a uma empresa com fortes interesses turísticos na península e nenhum interesse que o povo lá chegasse, impondo preços proibitivos. Agora, a vontade de vender paraísos escondidos, o beneplácito da autarquia e o zelo da APA oferecem-nos a pior forma de privatização. Fechando caminhos antes abertos e garantindo praias sem estacionamento numa área de quilómetros, afastam-se as pessoas do que sempre foi seu. As praias para onde o clã Salgado ia “brincar aos pobrezinhos” tornaram-se um clube privado sem os custos correspondentes.
    Como reação, o Governo diz que vai impor preços máximos ao que seja vendido nas praias. Se são concessionadas pelas autarquias, a elas caberia definir as restrições e condições. Só que as Câmaras não mostram grande empenho. Há mais de um mandato que a de Grândola se “esquece” de lançar um regulamento para a concessão. Sem ele, vem a renovação automática, sem concurso público, transparência ou imposição de restrição. É aí, na contratualização transparente com privados da gestão de um espaço público, que se definem preços e condições. Depois há a APA. É ela que vai autorizando empreendimentos privados sem estacionamento público. A despesa dos hotéis com o transporte direto dos seus resorts à praia é compensada pela oferta de paraísos seletivos, o que inflaciona os preços de hotelaria. Quem não tem carteira só lá pode chegar por trilhos improvisados nas dunas, uma pressão adicional sobre o ecossistema. Depois de anos em silêncio, a Câmara de Grândola, que nunca construiu um parque de estacionamento de retaguarda, promete milhões de euros num passadiço em terrenos municipais para abrir espaço até às praias. Seja qual for a cor do poder, não há melhor do que a pressão popular.
    Apesar da estratificação existir e de todas as tentativas de encerrar tudo entre as paredes herméticas do negócio, a praia é o que nos sobra de mais interclassista. Mais que a escola ou o hospital. Mais do que as cidades e os bairros. Um espaço comunitário que resiste à gentrificação de toda a sociedade. Enquanto o turismo urbano comprime os espaços públicos de socialização, ocupados por grandes cadeias hoteleiras, expulsando coletividades, tascas ou cafés de bairro, matando cidades que são cada vez mais iguais umas às outras, sem diversidade social, vida coletiva e lugar de encontro que as faz lugar de vida, a praia resiste. Porque o povo não está disposto e entregar a ninguém o que é de todos. Lembra-nos que somos mais do que clientes. Somos uma comunidade.”
  • um rei no chá da gorreana

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    Visita do Rei do Egipto à Gorreana
    Esta manhã oferece, Sua Majestade o Rei Fuad II do Egito visitou as plantações de chá da Gorreana, na costa norte da ilha de São Miguel, Açores, num dos momentos mais simbólicos da sua passagem pelo arquipélago.
    Recebido por Margarida e Madalena Motta, representantes da família proprietária da mais antiga plantação de chá da Europa, o antigo monarca percorreu os campos ondulantes de camélias e teve oportunidade de conhecer de perto o processo artesanal de produção que distingue a Gorreana há mais de um século.
    Acompanhavam Sua Majestade personalidades de relevo da cena diplomática e aristocrática europeia, entre os quais François Gutzwiller, banqueiro suíço e membro da Casa de Murat — descendente direto de Joachim Murat, Rei de Nápoles e cunhado de Napoleão Bonaparte. Estiveram ainda presentes o Conde de Albuquerque, Luiz Pinto Coelho, Luísa e Manuel Varenne, o embaixador José de Bouza Serrano (antigo chefe do protocolo do Estado Português) e o historiador José de Almeida Mello.
    A visita à Gorreana reveste-se de especial significado, não apenas pela excelência dos seus chás verdes e pretos reconhecidos internacionalmente, mas também pela preservação de um património agrícola que testemunha a ligação entre os Açores e o mundo.
    Ao longo da manhã, o Rei Fuad II demonstrou particular interesse pelo cultivo e pela história da Gorreana, tendo elogiado o papel das famílias açorianas na manutenção de tradições seculares com projeção global. O encontro terminou com uma breve prova de chá, num ambiente de afável conversa, onde se cruzaram memórias régias, diplomacia cultural e hospitalidade insular.
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    Rei do Egipto visita na Ribeira Grande
    Esta manhã, Sua Majestade o Rei Fuad II do Egito visitou a cidade da Ribeira Grande, em São Miguel, Açores, dando continuidade ao seu percursol pela ilha, acompanhado por membros da sua comitiva e distintas personalidades europeias.
    Entre os presentes destacou-se François Gutzwiller, banqueiro suíço e membro da Casa de Murat, descendente direto de Joachim Murat, Rei de Nápoles e cunhado de Napoleão Bonaparte. A sua presença, discreta mas significativa, reforça a dimensão internacional desta visita régia, evocando as antigas alianças e laços históricos entre casas reais da Europa e do Mediterrâneo.
    A comitiva integrou ainda o Conde de Albuquerque, Luiz Pinto Coelho, Manuel e Luísa Varenne, o embaixador José de Bouza Serrano e o historiador José de Almeida Mello, que tem coordenado o enquadramento cultural da deslocação.
    Durante a passagem pelo centro histórico da Ribeira Grande, o Rei e os seus acompanhantes puderam apreciar a traça barroca da cidade, os jardins ribeirinhos e a imponência da Igreja Matriz. O momento foi marcado por um ambiente de cortesia e elevado simbolismo, testemunho de uma ponte viva entre o passado dinástico e a contemporaneidade açoriana.
    A presença de personalidades de origem régia, como François Gutzwiller-Murat, confere à visita uma ressonância que transcende o protocolo, ligando a história da monarquia europeia aos Açores, terra de encruzilhadas atlânticas e memórias resilientes.

    Leonor Anahory

    Muito bem!