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Opinion | The Holocaust Stole My Youth. Covid-19 Is Stealing My Last Years. – The New York Times

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A Holocaust survivor reflects on what it means to survive the pandemic.

Source: Opinion | The Holocaust Stole My Youth. Covid-19 Is Stealing My Last Years. – The New York Times

museu do holocausto no porto

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Museu do Holocausto no Porto
© CIP/CJP Museu do Holocausto no Porto

Museu do Holocausto abre no Porto este mês

O primeiro Museu do Holocausto na Península Ibérica vai ser inaugurado no Porto, na Rua do Campo Alegre, no dia 20 de Janeiro. Vai ser tutelado por membros da Comunidade Judaica do Porto, cujos familiares foram vítimas do Holocausto.

Por Ana Patrícia Silva

O Museu do Holocausto do Porto, criado pela Comunidade Judaica do Porto (CIP/CJP), retrata a vida judaica antes, durante e após o Holocausto – desde a expansão do nazismo na Europa, aos guetos, os refugiados, os campos de concentração, de trabalho e de extermínio, até à libertação e ao pós-guerra, a história é contada pelas suas vítimas.

Os visitantes terão oportunidade de visitar uma reprodução dos dormitórios de Auschwitz, uma sala de nomes, um memorial da chama, cinema, sala de conferências, centro de estudos, corredores com a narrativa completa, fotografias e vídeos.

Reprodução dos dormitórios de Auschwitz
© CIP/CJPReprodução dos dormitórios de Auschwitz

O novo espaço museológico é tutelado por membros da Comunidade Judaica do Porto, cujos pais, avós e outros familiares foram vítimas do Holocausto, e desenvolverá parcerias de cooperação com museus do Holocausto em Moscovo, Hong Kong, Estados Unidos e Europa. Charles Kaufman, presidente da organização de direitos humanos B’nai B’rith International, afirma, em comunicado, que o museu é um “testemunho da herança e resiliência judaicas”, esperando que “sirva de farol para Portugal e para o resto da Europa”.

Museu do Holocausto no Porto
© CIP/CJPMuseu do Holocausto no Porto

Em 2013, a Comunidade Judaica do Porto partilhou com o Museu do Holocausto de Washington todos os seus arquivos referentes a refugiados que passaram pela cidade portuense. Estes arquivos, agora regressados à Invicta, incluem documentos oficiais, testemunhos, cartas e centenas de fichas individuais.

A construção deste museu contou também com “um donativo substancial de uma família sefardita portuguesa do Sudeste da Ásia, que foi vítima de um campo de concentração japonês durante a Segunda Guerra Mundial”, revela o tesoureiro da CIP/CJP Michael Rothwell, descendente de vítimas do Holocausto. Estarão ainda expostos dois Sifrei Torá (rolos da Torá), oferecidos à sinagoga do Porto por refugiados.

Museu do Holocausto no Porto
© CIP/CJPMuseu do Holocausto no Porto

A abertura ao público será a 27 de Janeiro, o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, em que o museu abre as portas aos alunos de escolas da região do Porto. A inauguração oficial está, contudo, marcada para 20 de Janeiro, com uma cerimónia reservada, em ambiente controlado, liderada por Dias Ben Zion, presidente da Comunidade Judaica do Porto, e Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto.

A cerimónia vai também contar com a presença dos embaixadores das potências envolvidas na Segunda Guerra Mundial e de Israel, assim como de Karel Fracapane (especialista do programa do Holocausto da UNESCO), do embaixador Luíz Barreiros (chefe da delegação de Portugal à IHRA – Aliança Internacional Memória do Holocausto), de Marta Santos País (comissária do Projecto Nunca Esquecer), do Bispo do Porto e do presidente da Comunidade Muçulmana da cidade. O Governo será representado pelo Secretário de Estado da Cultura.

Morada: Rua do Campo Alegre, 790
Horário: 10.00-17.00 (a partir de 27 de Janeiro)
Preço: Entrada livre

+ Os melhores museus no Porto

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ZIMLER APOIA A NOSSA QUERIDA BELMONTE (sede dos colóquios da lusofonia)

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Quem são os criptojudeus de Belmonte? Peço-vos para ver e divulgar o vídeo e, se for possível, votar na campanha para “As 7 maravilhas da cultura popular”. Obrigado. (tel: 760 207 836)

-4:04

The Portuguese Jewish history of fish and chips | The Independent

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When you think of fish and chips, you often associate it with Britain, where the ubiquitous dish has become a beloved classic.  But the meal didn’t originate there, as Jamie Oliver highlighted in an

Source: The Jewish history of fish and chips | The Independent

Distinção – Marcelo condecora Aristides Sousa Mendes com Grã-Cruz da Ordem da Liberdade

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Presidente homenageia antigo cônsul numa cerimónia que decorrerá na Casa do Passal, Cabanas de Viriato, que pertenceu a Aristides de Sousa Mendes

Fonte: Distinção – Marcelo condecora Aristides Sousa Mendes com Grã-Cruz da Ordem da Liberdade

Óbito/Shimon Peres: “O meu pai amou Israel até ao último suspiro”

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Fonte: Óbito/Shimon Peres: “O meu pai amou Israel até ao último suspiro”

A HISTÓRIA DA ALHEIRA-MANUELA BARROS FERREIRA·

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As alheiras
Rodeadas pelo verde dos grelos, as alheiras reluzem, douradas e brilhantes. O difícil para quem cozinha é torná-las estaladiças sem que elas estalem mesmo, numa bolha de recheio cada vez maior. Como evitar que a bolha desponte e alastre é segredo e mistério. É que a alheira, por detrás de um nome pretensamente transparente – dado que o alho não é o seu principal ingrediente – guarda uma história secreta. Resolvido que está de uma vez por todas o problema de se saber o que apareceu primeiro, se foi o ovo ou foi a galinha, resta saber com toda a certeza quem inventou a alheira, se foram os cristãos ou se foram os judeus. A criação dessa especialidade pela comunidade judaica nos tempos da Inquisição pode ser um mito. É que a alheira faz-se precisamente para aproveitar ao máximo a cabeça e outras carnes gelatinosas do porco, que cozem até se separarem facilmente dos ossos, e depois se cortam miudinho e se misturam com pão finamente fatiado e embebido do caldo da cozedura, com vários temperos, entre os quais bastante alho. Fica ainda melhor se forem acrescentadas outras carnes, aos fiapos. As aves de caça e de capoeira dão-lhe mais substância, refinam o sabor e ajudam a dilatar a quantidade de um enchido que é sempre escasso para a procura que tem. Por ser possível variar a proporção das diferentes carnes é muito provável que, entre os cristãos novos, alguém se tenha lembrado de que as alheiras podiam ser usadas como escudo protector no tempo da Inquisição. Sendo-lhes a carne de porco interdita, faziam alheiras sem ela e apresentavam, tal como os cristãos velhos, capitosas travessas de alheiras reluzindo por entre o verde dos grelos. No entanto, o próprio nome desta especialidade parece-me revelar que surgiu num contexto opressivo. O nome de “alheira” desvia a atenção do seu conteúdo em carnes para o de um tempero que não é definitório (ao contrário da farinheira, por exemplo, que tira o nome do seu principal ingrediente). A denominação “alheira” pode ser interpretada como “noa”, isto é, um nome que substitui algo tabu. O que parece confirmar que este enchido, mesmo se não foi inteiramente inventado, foi muito bem adaptado à intolerância instaurada pela Inquisição. Seja como for… bem hajam as alheiras se, além de serem tão boas, de terem tantas variedades e de tanto nos alimentarem, ainda salvaram a vida aos antepassados de alguns de nós.