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  • PROVOCAÇÃO da RÚSSIA

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    PROVOCAÇÃO DE RÚSSIA
    Rússia provoca EUA e aliados com bombardeiros nucleares
    ter., 23 de agosto de 2022 8:28 AM
    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
    A Rússia despachou dois bombardeiros estratégicos com capacidade para ataque nuclear Tu-95 para o mar do Japão neste terça (23), em mais uma troca de provocações entre Moscou e Washington usando o expediente das ameaças militares.
    Os enormes aparelhos foram escoltados por caças Su-30 e voaram por sete horas em águas neutras. Como entraram na Zona de Identificação de Defesa Aérea da Coreia do Sul, que não é espaço aéreo oficial mas serve de referência para países como linha de proteção, caças F-16 de Seul foram enviados para acompanhar a patrulha.
    Esse tipo de ação é usual e ocorre sobre águas internacionais de mares como o Negro e Báltico semanalmente. Mas a patrulha russa ocorre durante o maior exercício anual entre forças dos Estados Unidos e da Coreia do Sul desde antes da pandemia.
    Iniciada na segunda (22) e com duração prevista até o começo de setembro, a manobra Ulchi Freedom Shield inclui simulações de ataque e defesa, envolvendo forças terrestres e aeronavais. Os EUA têm no país seu maior contingente no exterior, 28,5 mil militares.
    O exercício reforçado envia por sua vez um sinal à Coreia do Norte, que tem testado uma série de mísseis neste ano. Separadas desde o cessar-fogo de 1953 entre as metades comunista e capitalista da península, as Coreias vivem em um precário equilíbrio de forças, com ameaças nucleares de Pyongyang no cardápio para a manutenção do regime.
    A Rússia apoia a ditadura comunista local. Na semana passada, o presidente Vladimir Putin chegou a anunciar um incremento na relação entre os países. A Coreia do Norte também tem na China, principal aliada de Moscou, uma apoiadora.
    Assim, a troca de animosidades se insere no contexto da Guerra Fria 2.0 entre EUA e China também. Em fevereiro, antes de iniciar o conflito na Ucrânia, Putin filiou-se oficialmente ao lado de Xi Jinping na confrontação geopolítica global contra Washington.
    Isso levou imediatamente os conflitos particulares das potências a serem vistos como parte de um todo, com o presidente Joe Biden e seus aliados no Indo-Pacífico advertindo Xi de que suas pretensões de tomar Taiwan não deveriam ser exacerbadas pela ação de Putin na Ucrânia.
    A ida da presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, à ilha só complicou a situação, com Pequim montando um regime quase permanente de exercícios militares simulando bloqueio e invasão de Taiwan. Por sua vez, aproveitando a instabilidade, a Coreia do Norte reforçou seus testes com mísseis para tentar extrair dos americanos a volta de uma negociação sobre o seu status nuclear, que está congelada.
    O Japão, por sua vez, tem assumido um caráter crescentemente militarista ante o que percebe como ameaça chinesa apoiada pelos russos –o voo dos Tu-95 tem esse efeito, aliás. Esse cipoal de interesses confluiu para o aumento da tensão no Oriente, que se manterá em alta com grandes exercícios militares envolvendo Rússia e China na semana que vem, enquanto a Guerra Fria 2.0 segue mais do que quente na Europa.
    *
    CRESCEM CASOS DE INTERCEPTAÇÃO
    Defesa aérea Cerca de 20 países, como EUA, Rússia, China, Japão e Coreia do Sul têm Zonas de Identificação de Defesa Aérea
    O que é?
    Faixa além do espaço aéreo do país em que aviões estrangeiros são obrigados a se identificar
    Por quê?
    São zonas em regiões que potencialmente podem ser invadidas por inimigos, como rotas até alvos
    O que acontece?
    Se o avião não se identifica, ele é abordado por caças do país, que o acompanham até deixar a fronteira oficial
    E se ele não se afastar?
    Sem resposta de rádio ou sinalização do piloto, o caça dá tiros de advertência; depois, pode até derrubar o invasor, no limite
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  • Forças Armadas acompanham navios de guerra russos em mar português

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    “Este é um procedimento normal”, garante o Estado-Maior-General das Forças Armadas.

    Source: Forças Armadas acompanham navios de guerra russos em mar português

  • anunciado o fim de zelenski

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    PONTO DE VISTA
    O ANÚNCIO DE UM CRIME
    por Miguel Castelo Branco
    Começou a campanha mundial de destruição da imagem de Zelensky para, assim, justificar a sua imolação. Tal como sempre, a América não tem aliados, nem amigos, mas instrumentos que usa e dos quais se desfaz sem parcimónias.
    Zelensky pensou ingenuamente que era um igual do império, tal como há sessenta anos terá acontecido com o Presidente Ngo Dinh Diem, esse católico que foi transformado por Washington em campeão do anti-comunismo no Vietname [do Sul] para, depois, ser assassinado num cruento golpe de Estado militar que teve por organizador o embaixador dos EUA em Saigão, e como mandante o presidente Kennedy.
    A natureza e modos do regime de Kiev são bastamente conhecidos. Trata-se de uma ditadura brutal que vive alcandorada sobre a intimidação física de todos os adversários e quase tudo que já há muito se dizia sobre outras características desse governo que vive fora da lei – corrupção, extorsão, fraude – nada acrescenta.
    Contudo, Zelensky, acreditou na sua missão e diga-se em abono da honestidade que terá feito o que pensava ser sua incumbência, dando até mostras sobejas de coragem. Foi eleito para cumprir os acordos de Minsk, mas a ala fanática, os esquadrões da morte e os conselheiros controlados por Washington não lhe permitiram, sequer, assinar o maldito tratado de paz no fim de Fevereiro.
    Depois, perdeu o poder e passou a exercer a profissão de actor de um drama cujo texto era escrito por outros.
    Quando o Ocidente percebeu que aquela guerra iria levar os EUA e a UE à catástrofe, começou a reunir elementos justificadores que agora começam a aflorar. O Ocidente precisa de um bode expiatório para explicar o grande fracasso da operação Ucrânia, pelo que Zelensky e o seu grupo serão culpabilizados e as suas reputações arrasadas; logo, a sua eliminação ocorrerá inapelavelmente. A imprensa assassina já começou a preparar as opiniões públicas ocidentais para o fim que se adivinha. Estanho o silêncio de quantos quiseram elevar Zelensky aos altares, mas espero que as justificações sejam minimamente plausíveis.
    Já fizeram as negociatas habituais, mas falharam todos os planos de destruição da Rússia e tudo o que se esperava vir a acontecer na Rússia está-lhes a entrar porta adentro, pelo que subsistem apenas dois ou três meses para que o Ocidente conheça uma crise económica, financeira e política para a qual não possuiu meios para contrariar. Anseiam agora que o tal papel da capitulação seja assinado e se Zelensky resiste, matam-no!
    Pode ser uma imagem de 2 pessoas e texto
    O anúncio de um crime
    Começou a campanha mundial de destruição da imagem de Zelensky para, assim, justificar a sua imolação. Tal como sempre, a América não tem aliados, nem amigos, mas instrumentos que usa e dos quais se desfaz sem parcimónias. Zelensky pensou ingenuamente que era um igual do império, tal como há sessenta anos terá acontecido com o Presidente Ngo Dinh Diem, esse católico que foi transformado por Washington em campeão do anti-comunismo no Vietname [do Sul] para, depois, ser assassinado num cruento golpe de Estado militar que teve por organizador o embaixador dos EUA em Saigão, e como mandante o presidente Kennedy. A natureza e modos do regime de Kiev são bastamente conhecidos. Trata-se de uma ditadura brutal que vive alcandorada sobre a intimidação física de todos os adversários e quase tudo que já há muito se dizia sobre outras características desse governo que vive fora da lei – corrupção, extorsão, fraude – nada acrescenta. Contudo, Zelensky, acreditou na sua missão e diga-se em abono da honestidade que terá feito o que pensava ser sua incumbência, dando até mostras sobejas de coragem. Foi eleito para cumprir os acordos de Minsk, mas a ala fanática, os esquadrões da morte e os conselheiros controlados por Washington não lhe permitiram, sequer, assinar o maldito tratado de paz no fim de Fevereiro. Depois, perdeu o poder e passou a exercer a profissão de actor de um drama cujo texto era escrito por outros.
    Quando o Ocidente percebeu que aquela guerra iria levar os EUA e a UE à catástrofe, começou a reunir elementos justificadores que agora começam a aflorar. O Ocidente precisa de um bode expiatório para explicar o grande fracasso da operação Ucrânia, pelo que Zelensky e o seu grupo serão culpabilizados e as suas reputações arrasadas; logo, a sua eliminação ocorrerá inapelavelmente. A imprensa assassina já começou a preparar as opiniões públicas ocidentais para o fim que se adivinha. Estanho o silêncio de quantos quiseram elevar Zelensky aos altares, mas espero que as justificações sejam minimamente plausíveis.
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    • Carlos Fino

      A estar certa esta análise, o Zelensky que se cuide. Talvez em alternativa lhe proporcionem um exílio dourado… The Times They Are A-Changin’…
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      • Paulo Cordeiro

        Carlos Fino gostei especialmente da parte em que “a Ucrânia é uma forte ditadura”. O que será a Rússia? Eu teria vergonha de partilhar comentários destes. Mas a ideologia “fala mais alto”, sempre justificado com o “não fui eu que o escrevi”.
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      • Carlos Almeida

        Paulo Cordeiro A propósito da aversão a países, uma história e um facto
        História…

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      • Paulo Cordeiro

        Carlos Almeida democrata é o Putin, não tenhamos dúvidas. A democracia que queria na Ucrânia era a que tem a Bielo-russia, com uma marioneta subserviente. Mas isso nem está em questão. Aqui há um invadido e um invasor, penso que qualquer pessoa que est…

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      • Fernando Manuel Costa

        Bom dia, Carlos Fino
        O presidente da Ucrânia, se olhasse mais para si, e menos para o seu povo, quando em Março as forças russas estiveram a pouco mais de 20 km de Kiev, não lhe seria mais seguro pedir um exílio dourado nos USA?
        Porque será que o não fez?
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      • Carlos Almeida

        Mar La Isso porque o Zelensky é um combatente nato!! Nasceu a fazer isso na telenovela cómica donde saiu para a presidência…
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      • Luís Rodrigues

        Carlos Fino se ele pelo menos o que os norte-americanos disseram desde o início: o objetivo era tão somente enfraquecer a Rússia.
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      • Carlos Almeida

        Mar La O Zelensly é um palhaço, todos sabem disso. Na Ucrânia também. Já agora, tem alguma coisa contra a testosterona?…
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      • Paulo Silva

        Carlos FinoCarlos Fino o próprio Bin Laden já chegou a ser um herói defensor da liberdade contra os soviéticos…depois num ápice passou de guerreiro da paz a FBI most wanted
        May be an image of 1 person and text that says "INDEPENDENT Sunday 5 December 1993 SOURCE Anti-Soviet warrior puts his army on the road to peace: The Saudi businessman who recruited mujahedin now uses them for large-scale building projects in Sudan. Robert Fisk met him in Almatig OSAMA BIN LADEN ENDEPENDENT now uses them larer building projech Anti-Soviet warrior puts his on the road to peace oda MONDINT Fisk mset hám ATmatig 0mm THE WEEK boldag A lesson"
      • Paulo Silva

        Carlos Almeida provavelmente será o mesmo destino do Zelensky
    • France Castanheira

      É sempre assim…cá tambem está a acontecer ad pessoas têm a memória curta. Força Zelensky.
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    • António Domingos e Sousa

      Que coincidência….no início da guerra também se viu por aí “análises” muito parecidas acerca do que aconteceria ao Putin !!!
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    • Odete Silva

      Depois de ler os comentários que aqui estão, a maioria a favor de Putin e da Rússia, só quero deixar aqui a minha modesta opinião. Viva a Democracia, viva a liberdade. Que o povo Ucrâniano possa ter paz no seu país, e todo o seu território de volta.
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    • Tó Campos

      Só não concordo que o Zelensky seja tão inocente ou ingénuo. O futuro o dirá…
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    • Maria Augusta Rocha

      Quando se quer acabar com uma guerra que não dá jeito, publicam se estas e outras histórias. Os bons viram maus e os maus viram bons.
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    • José Teixeira

      Felizmente, ainda há paraísos democráticos onde a imagem não é arranhada mantendo a população num estado vegetativo em relação à realidade…
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    • Gonçalo Castro Coelho

      É curioso a forma como se defendem ditaduras como a Rússia e a China. Muitos dos comentários proferidos aqui dariam prisão nestes Países.
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    • António Tilly Dos Santos

      Tanta asneira. Com análises destas se justifica a invasão de qualquer país, por outro qualquer país. Espinha dorsal, precisa-se.
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    • Marla Andrade

      Enquanto se foca no Zelensky, a Rússia vive dias tenebrosos. “Membro da Duma russa vai à TV estatal em horário nobre para dizer à Alemanha: “Nós vamos matar-vos a todos ”.
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    • Nuno Gomes

      Que análise mais estapafúrdia. O momento actual não é o dos anos 60 nem a Ucrânia o Vietname. E o governo ucraniano foi eleito democratimente e se há défice de apoio é da Europa, não dos EUA. Análises destas dispensavam-se!
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    • João Camacho

      Um jornalista a partilhar boatos. Será novidade?
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    • Sofia Barreto de Pina

      Então se for este o cinismo dos governos democráticos, compete às opiniões públicas agirem para evitar que mais esta catástrofe ocorra. A Ucrânia é um país soberano e independente e assim é de justiça que se mantenha, como é a vontade dos ucranianos .
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    • Abubacar Baldé Baldé

      EUA calculista cínico e promotor de grandes instabilidades em diferentes parte do globo.Como se bastasse a europa de forma humilhante e sem reflexão serve de menino de recado político económico em suma subserviente em toda alinha.Grande continente gra…

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    • Carlos Manuel

      Este “professor” e autor do artigo esqueceu-se foi de explicar porque razão Ngo Dinh Diem foi assassinado. Comparação de m…a
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    • Conceição Cardoso

      Nunca existem justificações a que tenha que se lhe juntar o jutificando: são ou não são justificações!!!, e se o são há que o demonstrar: Toda a política é uma falácia de quem a sustenta… o que importa na realidade é a consequência… até lá são mera…

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    • António Ferreira

      Até poderá ser verdade ou não este raciocínio ; mas ninguém é ingenuo e não pensar que todo e qualquer lider mundial , faz parte de um jogo de xadrez político e económico .
      Agora esta analise , terá subjacente um interesse sectário , muit…

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    • Luís Rodrigues

      Se ele pelo menos tivesse ouvido o que os norte-americanos disseram desde o início: o objetivo era tão somente enfraquecer a Rússia.
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    • Carlos Jorge Pedroso

      Ele já pressentiu a agonia do fim… Quer estabelecer diálogo com os chineses e veremos o que ele negoceia economicamente com o Oriente
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  • VALE A PENA APOIAR A UCRÂNIA?

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    VALE A PENA APOIAR A UCRÂNIA?
    “Face à inflação galopante, ao custo astronómico da gasolina e do gasóleo, da energia, da subida dos preços dos produtos alimentares e em particular a ameaça de redução drástica do gás, são cada vez mais numerosas as vozes que se elevam contra a solidariedade face à Ucrânia, cujo preço muita gente não consegue suportar e outros simplesmente a rejeitam por motivos ideológicos ou por puro comodismo. Apesar de a União Europeia ter conseguido até agora falar a uma só voz relativamente ao apoio à Ucrânia na sua resistência à barbárie do Kremlin, não é certo que essa solidariedade continue a espelhar o sentimento maioritário das populações.
    Não nego de forma nenhuma as dificuldades que, de forma diferente, já sentimos e acabaremos por sentir muito mais, nomeadamente aqueles que têm menos capacidade de resistência económica e social. Mas, a propósito, veio-me à memória um episódio relatado por Simone Veil, na sua auto-biografia Une Vie (Uma Vida).
    Publicada em 2007, Simone Jacob, de seu nome de solteira, conta a sua vida e em particular como aos 17 anos foi deportada com a mãe e a irmã para Auschwitz-Birkenau em 1944. Descreve também o inferno que aí viveu, a perda da mãe no campo de Bergen-Belsen, do pai e do irmão, estes dois últimos deportados para Kaunas na Lituânia de onde nunca regressaram.
    No seu regresso a França após o final da guerra, Simone escreve que, em conversa com uma vizinha, tentou contar o horror que tinha vivido. Digo tentou, porque foi rapidamente interrompida pela sua interlocutora que lhe retorquiu o quanto também sofrera com o racionamento, a falta de comida, roupas e outras coisas essenciais…
    Escrevo isto não para desvalorizar o sofrimento das pessoas que viveram a guerra nas suas casas, seja em França ou noutros países ocupados na época, ou as dificuldades hoje sentidas nos diferentes países europeus em consequência da guerra desencadeada por Putin. E não desvalorizo, porque o sofrimento é sempre vivido de forma individual e por isso digno de respeito.
    Mas, da mesma forma que não podemos equiparar as dores reais das populações europeias na época com o sofrimento das vítimas da Shoá, judias ou não, também sabemos que as dificuldades que grande parte dos países da UE sente, e sentirá cada vez mais, não são comparáveis à tragédia que vemos diariamente acontecer à população ucraniana, nomeadamente aquela que permanece sob uma guerra impiedosa que mata indiscriminadamente crianças e velhos, viola e tortura mulheres e homens, arrasa escolas, hospitais, habitações e património cultural. Uma guerra bárbara que tem como objectivo o apagamento da história de uma nação independente.
    Devemos fechar os olhos ao que vemos diariamente, escudando-nos atrás de um muro de indiferença ou invocando uma “paz” que hoje apenas soa a uma rendição por parte do país invadido? Analisando o impacto negativo que uma vitória militar da Rússia de Putin teria, não apenas a nível europeu, mas também global, o apoio à Ucrânia especialmente em armamento, mas também em dinheiro para a reconstrução do país ou em bens essenciais é decisivo no desfecho desta “operação “especial” na realidade uma guerra entre democracia e totalitarismo selvagem.
    A barbárie de Putin e a resistência de Zelensky confrontam-nos diariamente com algo a que por vezes não damos o devido valor: a liberdade, que apenas um regime democrático mesmo com todas as suas imperfeições pode proporcionar. Queixamo-nos constantemente dessas imperfeições, das desigualdades sociais e económicas, da corrupção, da má gestão e de mil outras coisas e temos razão. Mas o mais importante é que podemos fazê-lo livremente, abertamente, sem medo de sermos presos, “suicidados” ou “desaparecidos”. A ditadura e o despotismo de Putin e das suas várias versões por esse mundo fora são hoje o mais poderoso aviso à necessidade de manter, aperfeiçoar e acima de tudo defender esse bem precioso, infelizmente ainda minoritário no nosso planeta e, mesmo entre nós, contestado por insignificantes demagogos populistas sedentos de poder.
    Em síntese, e em resposta à pergunta inicial, vale a pena, sim, apoiar a Ucrânia e os ucranianos na sua resistência assim como os opositores russos de Putin, não só por uma questão de justiça, mas porque o que está em jogo é também a nossa própria liberdade.”
    Esther Mucznik, Jornal Público, 5/08/2022
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    Artur Arêde and 4 others
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  • Mykolaev continua a resistir à ofensiva russa

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    A frente de guerra no sul da Ucrânia está a cerca de 30 quilómetros a sul de Mykolaiev, cidade estratégica onde os disparos da artilharia se fizeram ontem ouvir com intensidade.
    Mykolaev continua a resistir à ofensiva russa
    RTP.PT
    Mykolaev continua a resistir à ofensiva russa
    A frente de guerra no sul da Ucrânia está a cerca de 30 quilómetros a sul de
  • ‘Sniper’ russa capturada pela Ucrânia após ter sido “deixada para morrer”

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    Um investigador do Departamento de Estudos de Guerra da King’s College London acusa a mulher de ser responsável pela morte de “40 ucranianos, incluindo civis”.

    Source: ‘Sniper’ russa capturada pela Ucrânia após ter sido “deixada para morrer”

  • VENDEM CRIANÇAS PARA COMPRAR PÃO

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    O que não se fala, não existe. E a nossa generosidade parece dependente de uma espécie de vendedor que nos venha mostrar o que de pior há no mundo…
    O Afeganistão está no pior período de sempre em termos de direitos humanos.
    Mas decerto haverá quem discorde, porque o Ocidente saiu de lá…O mal do mundo são estes países ocidentai, a NATO, a UE, o Conselho da Europa, não é?
    Por vezes só me apetece dar um murro na mesa…
    97% das pessoas não têm que comer. Vendem crianças a traficantes para comprar pão.
    May be an image of text that says ""Em 35 anos como repórter, nunca vi nada com a magnitude do Afeganistão" SEM EMPREGOS, SEMSALÁRIOS MCOMIDA FAMÍLIAS UMMILHAODE CRIANÇAS MORRER AGRAVADAPELO REGRESSO DOS PODER EMAGOSTO E2o21,ACRISE CRISE ALIMENTAR ECONÓMICA CLASSES SOCIAIS PODERA SER MAIS QUE ASDUASULMA DECADAS DE GUERRA, GARANTE SEXPERIENTES REPORTERESDE GUERRA SUNDAY IME EXC LONDRES"
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  • menos um general russo

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    【A CAUSA DAS COISAS】
    É bastante triste aquilo que se passa na Ucrânia e não me dá grande regozijo falar da morte. Porém, quando os agressores Putinheiros vizam alvos não militares e matam indiscriminadamente a tiro, à bomba, à fome, seja que método for, as populações pacíficas, invadidas, aí, eu só espero que caiam todos em combate. Hoje, perto de Kharkiv, as Forças Armadas da Ucrânia liquidaram o coronel russo Denys Kurilo.
    Pode ser uma imagem de 1 pessoa
    Artur Arêde and 1 other
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  • general ucraniano oferece-se como refém em troca das crianças

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    O general ucraniano Vyacheslav Abroskin ofereceu-se como refém das tropas russas em troca da evacuação de crianças de Mariupol.
    Putin não derrotará a Ucrânia enquanto a Ucrânia tiver homens destes! Respeito!
    Vyacheslav Abroskin, police general, offered himself as a hostage to Russian troops in exchange for the evacuation of children from Mariupol.
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  • ‘It’s a Sh*tshow’: Russian Troops Are Now Turning on Each Other

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    Irina Rybakova/Press Service of the Ukrainian Ground Forces/Handout via ReutersTwo Russian soldiers have been caught venting about Putin’s “bullshit” war against Ukraine in an intercepted phone call as devastating losses reportedly led one soldier to drive over his colonel with a tank.“Basically, it’s a shitshow here, I’ll put it that way,” an unnamed soldier near Mykolaiv in southern Ukraine can be heard telling a colleague in a recording released by Ukraine’s Security Service late Tuesday.Afte

    Source: ‘It’s a Sh*tshow’: Russian Troops Are Now Turning on Each Other