Ensino Superior timorense ainda é confusamente multilingue para estudantes – TATOLI Agência Noticiosa de Timor-Leste

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DÍLI, 23 de outubro de 2023 (TATOLI) – Em abril passado o Governo aprovou uma proposta que definia o português como língua de instrução e ensino em todo o sistema educativo. O articulado procedia à definição da “língua portuguesa como língua de instrução e ensino do sistema educativo timorense, com a língua tétum e demais línguas […]

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27 de Agosto Portugal foge de Timor -Leste

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Dia-a-dia da História – 27 de Agosto
Portugal foge de Timor -Leste
Foi a 27 de Agosto que os portugueses fugiram de Timor-Leste, da Ilha de Ataúro, para onde tinham ido de Díli no dia 26, perante a ameaça da instabilidade política local, na sequência da liberdade que a Revolução de Abril trouxe a todo o país, incluindo o ultramarino.
E se o 25 de Abril de 1974 para muitos foi a liberdade, para os Timorenses, nem por isso.
Os portugueses, porque estando longe, não se preocuparam muito com os ecos que a revolução teria na terra do sândalo.
Xanana chorou, quando percebeu que os portugueses abandonavam e deixavam à sua sorte o Povo Maubere.
Tinha-se iniciado, entre timorenses, uma insípida guerra civil e os portugueses viraram as costas e foram para ilha de Ataúro (também parte integrante de Timor-Leste) e dali para a Austrália.
Foi assim que se honrou a memória da lusa presença na terra do Pico de Ramelau, durante quase 500 anos, o ponto mais alto do, outrora, Império português.
Foi a 25 de Agosto… de 1975, estava “quente o verão em Portugal…”
A 7 de Dezembro do mesmo ano, Timor-Leste sofreria a assassina invasão e ocupação da Indonésia que duraria até 1999.
António Rodrigues
Arlindo Mu and others
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Arlindo Mu

Talvez seria melhor esquecer-se dos eventos da descolonizacao portuguesa em Timor .
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Rogério Mimoso Correia

Arlindo Mu não houve descolonização em Timor.
Timor foi invadido pela Indonésia.
Portugal, fugiu para a ilha do Atauro.
Os militares que queriam defender Timor, ou foram assassinados, ou receberam ordem para irem para o Atauro.
Há história que se não for falada, vai ser esquecida, apagada, ou distorcida.
Os Timorenses nuncam esquecerão, mesmo daqui a gerações.
Mas os portugueses, nada sabem desta vergonha.
A história de Goa, Damão e Diu, nada tem a haver com o abandono e genocídio do povo Timorense.

TIMOR, Em Memória das vítimas do Massacre de Kraras

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Em Memória das vítimas do Massacre de Kraras
Com o falhanço do «Kontak Dame*», e não tendo sido acatada a ordem de rendição, a Indonésia pagava a bom preço a quem lhe trouxesse a cabeça de Xanana Gusmão que nessa altura preparava o Levantamento Nacional dos timorenses armados pelo ocupante e servindo nas suas forças militares. Em Ossú, Baucau e Kelikai,, estava esse levantamento a ser organizado por Francisco Guterres (Lu-Olo).Na Ponta Leste, os timorenses armados servindo nas forças indonésias estavam a cargo de Miguel dos Santos e em Viqueque a cargo de Domingos Raúl (Falur.Rate.Laek*).
O Levantamento Nacional preparado pelo Comando da Luta estava previsto para 17 de Agosto, dia em que na Indonésia se comemora a independência do país e que era igualmente o dia em que o General Benny Murdani pensava lançar a OPERASI PERSATUAN* como havia ameaçado fazer caso a Resistência não se rendesse. Contudo, um acontecimento ocorrido em Kraras, um campo de concentração de cerca de duas mil almas situado a 7 kms de Viqueque obrigou a uma antecipação dos acontecimentos que se preparavam.
Na primeira semana de agosto, um Ratih* saiu de Kraras e chegou à floresta para informar a FRETILIN dos raptos e da violação das mulheres praticados pelos soldados indonésios do Zipur B. Uma força de guerrilha constituída por Ologari, Mau Kalo, David Alex, Taur Matan Ruak, Hodu e Kilik. Partiram para Kraras e tomaram de assalto o campo indonésio. Nesse 8 de agosto, obedecendo às ordens dadas aos Miplin* pelo Comando da Luta , os Ratih de Kraras comandados por Virgilio dos Anjos, tendo encontrado os soldados recém chegados do deboche atacaram o pelotão Zipur B e no confronto foi abatido o major Sukiarjo e 14 soldados indonésios da arma de engenharia. Só o capitão Pulunban, apesar de ferido, conseguiu escapar com um soldado indonésio. O pelotão de Virgílio dos Anjos capturou 17 armas e diverso material de guerra. Foram libertados os presos e toda a população de Kraras. Os membros da Ratih fugiram com os ativistas clandestinos do suco de Bibileo e reuniram-se à FRETILIN nas montanhas. Os aldeãos de Krarás e das aldeias vizinhas que se lhes juntaram fugiram para a floresta .O Levantamento Nacional foi antecipado e entre 5 e 8 de Agosto de 1983, em resposta ao apelo de Xanana Gusmão, centenas de membros dos grupos de defesa civil, incluindo Wanra*, Hansip* , Ratih* e outros fisicamente capazes das aldeias de Mehara, Lautém, Lore e Luro em Lospalos , fugiram das suas aldeias e uniram-se nas montanhas às forças da 3ª Companhia comandada por José Rojas Henriques (Ko´o Susu) Os levantamentos de Krarás e Lautém assinalaram o fim de um cessar fogo que fora acordado entre as forças indonésias e a Resistência em março de 1983, e o início da Operasi Persatuan comandada por Benny Murdani.
O aldeamento de Kraras foi destruído pelos indonésios a 7 de setembro de 1983. Da população de Kraras sobreviveram ao massacre 570 habitantes. Para substituir o aldeamento de Kraras foi erigido o campo de concentração de Klalerek Mutin.
Kontak Dame-Conversações de paz.
Falur Rate Laek( o pombo que não tem túmulo),
OPERASI PERSATUAN (OPERAÇÃO UNIDADE)
Ratih,Wanra,Hansip-forças de defesa civil indonésia integradas por timorenses.
Excerto do livro Os Timorenses(1980-1988) com lançamento previsto para setembro.
Foto:cerimónia em memória das vítimas do massacre de Kraras.
Joana Ruas

FINADOS EM TIMOR LESTE

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MUSEU VIRTUAL DE TIMOR LESTE
O cristão/católico e o profano/”pagão” na vida dos timorenses.
No photo description available.
FINADOS EM TIMOR LESTE
Ainda a propósito da polémica sobre se os mortos (ou as almas deles) precisam, ou não, das oferendas, comuns no dia de Finados, lembrei-me de 2 coisas.
Uma, o interessante conceito “catolulik”, trazido à luz pelo(a) misterioso(a) poeta Dadolin Murak, juntando as palavras “católico” e “lulik”, que significa “sagrado”, e que sintetiza a forma como o profano e o sagrado se juntaram, numa forma em que já é difícil perceber as fronteiras de um e outro.
A segunda, este texto de Dom Carlos Ximenes Belo, em que ele descreve detalhadamente a forma como os timorenses em geral celebram esta importante data, em que se lembram os que já partiram, mas que tem também funções de reunião e reforço dos laços familiares, de vivência comunitária e de partilha. (este relato é sobre as tradições na zona de Baucau- cada região tem tradições ligeiramente diferentes, mas na maioria, misturam a participação nas cerimónias religiosas católicas com as práticas Lúlik (do sagrado pagão ou animista).
Deixo no final um link para um texto também interessante, do Joao Paulo Esperanca, em que ele fala um pouco desta miscelânea de culturas, que forjou a cultura moderna timorense.
“Texto de: D. Carlos Filipe Ximens Belo, SDB
Publicado em: SEARA, edição Novembro de 2011, P. 30-32.
Na cultura Cristã e na cultura Timorense há um ponto de coincidência que é os vivos relembraram os entes queridos, os antepassados e os familiares e amigos. Na tradição cristã, a liturgia consagra o dia 2 de Novembro a memória dos fieis defuntos desde os inícios dos séculos XI.
No Credo, os cristão rezam:”creio na ressurreição da carne ou seja, na vida eterna”. Ressurreição da carne significa que depois da morte, não haverá somente a vida da alma immortal, mas também os nossos ”corpos mortais” Retomarão a vida (Cf Roma 8, 11). Crer na ressurreição dos mortos, foi desde os seus princípios, um elemento essencial da fé cristã. Nosso Senhor Jesus Cristo havia dito:”Eu sou a ressurreição e a vida(Jo 11,25)”. Ser discípulo de Jesus Cristo é ser testemunha da ressurreição.
E os Timorenses, como encaram a morte e a vida ”do além”? antes da entrada nos cenários, os Timorenses eram animistas e acreditavam na existência de um ente supremo, MAROMAK, sinónimo de naroman, que significa “brilhante”, “luz”. Em 1975, a Fretilin publicava a um jornal chamado NAKROMAN (luz). Apesar de crerem na existência de Maromak, os Timorenses cultivam especial culto aos espíritos dos antepassados e aos “lulik”.
Os antepassados são venerados como fonte de vida e protectores dos vivos. Acreditam que são os antepassados que preside os destinos da família e protégé os membros. Por isso, quando alguem morre, os Timorenses realiza cerimónias, como hader mate, hakoi mate, tau ai-funan moruk, ai-funan midar, foti Kruz e Kore metan, etc. O saudoso padre Ezequiel Enes Pascoal, missionário, literato e poeta, escreveu: ”uma das crencas mais arraigadas entre os Timorenses é de que os mortos (…) se imiscuem no destino e nas actividades dos vivos. Se estes são solicitos em prestar-lhes os obséquios e deveres tradicionais, como sejam as ofertas das primícias na colheita do milho e do arroz, de arroz ou milho cozidos, na inauguração duma nova casa ou a colocação dos mesmos sobre as sepultures em certas ocasiões, tudo lhes corre bem e gozam de boa saúde. Se, pelo contrário, são remíssos no cumprimentos desses deveres, a doença e outros malefícios não deixam de os apoquenetar, os natives crêem que os mortos aparecem em forma humana a que, em tetum chama mate klamar” (A Alma de Timor vista na sua fantasia, P. 159). Seria interessante descrever tudo o ritual a volta do “hakoi mate” (funeral e enterro). Mas, vou cingir-me ao dia dos fieis defuntos. Como é celebrado este dia, por exemplo, em Baucau?
No dia 2 de Novembro, os que são cristãos vão a Igreja ouvir a missa (rona missa). Por volta das oito ou nove horas de manhã, chegam os familiares e parentes. Segundo o costume, é-lhes oferecido, em primeiro, o malus fatin ou kohe, contendo malus (betel), bua (areca), ahu (cal) e tabaco. Depois de mascarem e fumarem, é-lhes oferecido um copo ou uma caneca de àgua para lavaram a boca; segue-se o “matabicho/matabixo” que consiste em comer fatias de pão (comprador na loja dos Chinêses), bolachas, batata-doce frita, banana frita, amendoim, milho torrado, café e/ou chá. A seguir prepara-se o futo-ai-funan (preparação de capelos e ramalhetes de flores). As crianças que de manhã cedo tinham percorrido as terras vizinhas colhendo flores, trazem cestos (lafatik) cheio flores de mais variadas cores. Alguns homens preparam o chamado “capelo” feito da haste de palmeira ”akar ou tali-tahan”. As mulheres, sentadas numa esteira estendida na varanda ou no pátio, escolham as flores que começam a ser “atadas” e nos capelos, flores essas entrelaçadas de folhas. Entretanto, na cozinha, uma barraca improvisada na véspera, outras mulheres a fadigam-se em voltaa das lareiras cozendo panelas de arroz e de katupa.
Os homens essses matam um cabrito e dois porcos e preparam a carne para a cozinha. As senhoras tendo como dirigente principal um cozinheiro da administração seguir, cozem a carne (tein modo) em tachos e panelas a especiaria denominada “modo” leva condimentos como cebola, sal, alho, e uma espécie de erva “duut morin”. Concomitantemente, outros homens preparam outro tipo de iguarias, isto é, assam ao lume a cabeça do porco e do cabrito. Numa pane la, a parte, são cozidos o braço do cabrito, parte do figado e do coração e, que por serem lulik só serão reservados aos mais velhos. Enquanto, decorre esta azáfama, o katuas, lulik nain (sacerdote gentílico) ou ancião da aldeia leva pedacinhos de carne (fígado, coração) num “kohe”, para oferecer aos espíritos dos antepassados, num local escondido, atrás dos arbustos e piteiras e cactos. Nesse local, havia umas lajes sobrepostas situadas ao pé de àrvore centenária, um Hali, ou gondoeiro. Alí, o velho depôs os cestinho de arroz de carne, e outro de areca, betel e cal. Longe da barulheira o velho fez as suas rezas. Ao meio-dia tem lugar do almoço. Comem primeiros os homens. Não se sentam a mesa mas todos, sentados em semi-circulo, numa esteira estendida de baixo de uma tenda.
O arroz é servido em pratos de folhas de akadiru; o tuaka (vinho) em copos de bambo; o “modo” (iguarias de carne ), em espécie de uma travessa feita de uma membrane da arequeira. Nesta ocasião, os membros do clã dos fetosa não podem comer a carne do cabrito; e os do clã de umanee , não podem comer a carne do porco. Terminado o almoço, os homens retiram-se para as sombras de um grande ai-kamí, e dão ao início ao tesi-lia, durante o qual dois anciãos representantes, um da facção dos fetosa e o outros dos umane, debate a questao das relações ou alianças ique eram cultivadas e mantidas “na antguidade” pelos seus antepassados; falam de relações que devem continuar a existir nos tempos que decorrem. Mas o ponto fulclar do debate era a questão do barlaque, e sobretudo a dívida que ainda persistia entre os fetosa e umane. O lia-nain dos umane argumentava que o dia dos matebian era uma boa ocasião para que os fetosa entrgasse o resto do que ficou acordado no ano anterior: um buffalo, uma cavalo e um surik. O representante dos fetosa rebatia dizendo que ele e os seus parentes, até a data, ainda não tinha recebida o que os umane haviam prometido: 2 porcos e 3 cordas de mortem. O debate animava-se, e os assistentes, mascando bua e malus davam vivas e haklalak apoiando o seu interlocutor…
Como conclusão, pois estava a próxima a hora para ida ao cimitério, são renovados os acordos: as famílias do lado de fetosa deveriam continuar a fornecer buffalos, cabritos e surik (espada de makassar) as famílias de umane, nas grandes ocasiões, como a construção de casa lulik; no casamento; no funeral de um parente e na colheita de arroz. E os membros de umane continuariam a dar porcos, panos de Timor, mortem ou mutissala (cordões de pedras preciosas).
Seguiu-se o almoço das senhoras, e só no fim, o dos jovens e das crianças. Por volta das quarto horas da tarde, organizou-se a procissão para o cimetério (Bibi-dala). Para a deposição de flores nas sepultures dos antepassados e dos parentes recentemente falecidos. Chegados ao local, todos permanencem em siléncio. Observado este ritual, a mulher do katuas lia-nain manda distribuir os kapelos de flores e uma vela, a cada um dos presents, começando pelas mais importantes: o liurai, o dato, o ancião, o mestre, catequista, o enfermeiro e o guarda-fio, por fim, os homens e os jovens. Chegou a vez das senhoras: a prioridade era dada liurai feto, seguindo-se a professora, a catequista, …etc. aos adolecentes e crianças são entregues ramalhetes de flores ou, apenas um punhado de pétalas. Todos depõem sobre a campa e, a seguir, ascendem as velas. Durante este tempo, reza-se o terço ou seis Pai Nosso, seis Ave Marias e seis Glórias. Finda a oração, era a vez do ancião, colocar sobre as sepultures um cestinho com betel, areca, cal e tabaco, e um prato de folha de akadiru (lutero) contend arroz e pedaços de carne.
Terminado este acto de sufrágio e de comemoração todos regressam à aldeia, onde será servido o juntar “gentílico”. À hora da chegada, a entrada do pátio, todas as pessoas são aspergidas com àgua de coco por um ancião, usando como hissope um ramo de ai-ata(anona). Na varanda trageira da casa, estava estendida uma esteira onde foram colocados objectos pertencentes aos antepassados, retirados da casa lulik: sete surik (espadas), sete tais (panos de Timor), sete kohe (bornal de folha de palmeira), pratos chinee ses antigos, uma rota (bastão), belak (discos de ouro ou de prata), kaibauk (mei luas de ouro ou de prata), mortem, sete pratos de katupa, sete pratos de carnee e sete copos de bamboo contendo tuaka. Entretanto, todos os membros dois clãs (fetosa e umane ) já se haviam reunido à volta da esteira levando cada pessoa, uma vela ou um “kesak de kamii”. O sacerdote gentílico, em silêncio, murmura umas orações imperceptíveis. Certamente estaria a impetrar juntos dos matebian, favores, graças e benefícios sobre os vivos, sobre os campos de arroz(natar) e de milho (toos), sobre o gado (kuda, karau no bibi)…etc. a assembleia permanence em profundo silêncio.
Por fim, o ancião, em voz alta, declara: “que para o ano, não entrem, nem doenças, nem desgraças nos nossos lares e povoações…que haja abundância de chuvas para a cultura de arroz e de milho; que os animais tenham crias…. Que a fonte da aldeia não venha a secar…. E que os nossos filhos que estão no tasi balu (estrangeiro) estejam de saúde e voltem depressa….”. Feita esta cerimónia “gentílica” segue-se o jantar. A noite é passada com jogos de cartas, conversas amenas intercalados com canções. A vigília prolonga-se a até o surgir da estrela matutina. Ao promeiro cantar do galo (cerca de três horas), começa a devandada. Os fetosa regressam à suas aldeias levando um porco e um Tais. E os umane, um cabrito e um surik de Makassar. Neste dia de matebian, os antepassados foram, mais uma vez recordados. E a aliança entre fetosa e umane ficou mais vez selada. É, um ramo de ai-sukaer (tamarindo), mais um chifre do cabrito ficou alí pendurado….. a recordar aos vindoros este memorável dia. É por causa destas e doutras razões, que os Timorenses, todos os anos, regressam às suas aldeias de orígem para celebrar do dia dos finados ou de matebian. (SEARA, Novembro de 2011, P. 30-32).”
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