Categoria: Timor

  • Presidente timorense parte hoje para visita de Estado à Austrália

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    O Presidente da República timorense inicia hoje uma visita de Estado à Austrália, que inclui encontros com o governador-geral e o primeiro-ministro e que permitirá analisar temas como o projeto do Greater Sunrise.

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  • Empresário timorense Nilton Gusmão a fechar negócio para comprar participação da OI na TT

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    O sobrinho do Pai da Nação. Dizem os timorenses que é o homem mais rico de Timor-Leste. Deus o abençoe e ao tio também. A Pátria deve-lhes tanto. Foram vinte anos a virar frangos e mais frangos ao lado do tio.
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    Empresário timorense Nilton Gusmão a fechar negócio para comprar participação da OI na TT
    Díli, 30 jun (Lusa) – O empresário timorense Nilton Gusmão, responsável do grupo ETO, confirmou hoje à Lusa que está a concluir negociações para fechar a compra da participação da brasileira Oi na Timor Telecom, onde ficará com o capital maioritário.
    “Estamos quase a fechar. Estamos na fase final de uma negociação que durou bastante tempo. Esperamos ter a decisão definitiva durante o dia de amanhã [sexta-feira]”, afirmou em entrevista à Lusa.
    “Como empresário timorense – e todos sabemos que a empresa TT foi o primeiro investimento daquela dimensão em Timor-Leste – considero muito importante assumir esta posição, para garantir o serviço desta empresa ao nosso povo”, afirmou.
    Fontes próximas ao processo explicaram à Lusa que está se trata de uma operação que rondará os 45 milhões de dólares, que incluem uma ‘fatia’ de dívida de cerca de 25 milhões de dólares.
    Em causa está a maior fatia de capital da TT (54,01%), controlada pela sociedade Telecomunicações Públicas de Timor (TPT) onde, por sua vez, a Oi controla 76% do capital, a que se soma uma participação direta da PT Participações SGPS de 3,05%.
    Os restantes acionistas da TPT são a Fundação Harii – Sociedade para o Desenvolvimento de Timor-Leste (ligada à diocese de Baucau), que controla 18%, e a Fundação Oriente (6%).
    Na TT, o capital está dividido entre a TPT (54,01%), o Estado timorense (20,59%), a empresa com sede em Macau VDT Operator Holdings (17,86%) e o empresário timorense Júlio Alfaro (4,49%).
    A decisão de compra coloca um ponto final a um longo processo de indefinição sobre o futuro da TT com o Governo a demorar mais de 18 meses para decidir que não pretendia ampliar a sua participação por querer ser “coerente” com a postura de liberalização do mercado.
    “O Governo tem a sua política e tomou a sua deliberação. Achamos que é uma empresa interessante, uma das empresas timorenses estruturadas e por isso estamos interessados nesta compra”, explicou.
    Como empresário, reconheceu, este é um passo “de grande dimensão”, permitindo garantir o futuro de uma empresa com mais de 10 anos, em que há abertura a outros investidores e apoio de instituições financeiras.
    “Estamos abertos a outros empresários timorenses. Ainda não falei com outros acionistas mas depois de fechar a negociação veremos o que podemos fazer”, afirmou.
    “Mas queremos colaborar com todos para levar a empresa adiante”, disse.
    Com interesses em vários setores de atividade, incluindo combustíveis, construção, hotelaria, complexos residenciais, televisão por cabo e água, entre outros, o grupo ETO é talvez o maior de Timor-Leste.
    Na prática com esta operação o grupo praticamente duplica a sua faturação.
    Ivan Pereira de Araújo, responsável do Consórcio VSLN/Thelson/Bona Fide – mandatado pela Oi para conduzir a “efetiva negociação e venda das ações” que detém na TT – explicou à Lusa que Nilton Gusmão passou um “detalhado crivo de análise”.
    “O facto de ser timorense, de ter uma força económica e financeira, de ter comprovadamente uma gestão de sucesso foram, entre outros, os fatores preponderantes para fechar com o Nilton Gusmão”, disse à Lusa.
    “Foram analisadas 11 propostas e a Oi está a negociar agora apenas com o Nilton. Esperamos ter a negociação fechada nas próximas 24 horas, depois haverá o processo de diligência prévia e finalmente o acordo final”, afirmou.
    Diligência prévia é o processo de investigação em que, por exemplo, um potencial comprador avalia o objetivo da sua compra e respetivos ativos antes de fechar a operação de aquisição.
    A pensar no futuro, Nilton Gusmão quer “potenciar” a TT, apostando em novos serviços e novas tecnologias e, eventualmente “ajudar o Governo a criar um melhor sistema de governação eletrónica”.
    “Vamos concluir as negociações e a diligência prévia e preparar um plano estratégico para a empresa nos próximos cinco anos”, afirmou.
    A previsão é que a operação esteja concluída no último trimestre deste ano.
    ASP // FV.
    Lusa/Fim
    You, Ana Tilman, Maria Cantinho and 23 others
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    • Paulo Pires

      Takas, a pátria deve- lhes ou são eles que devem muito ao povo!?
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      • 7 h
  • RUI CINATTI

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    May be an image of 5 people, people standing, outdoors and text that says "Ruy Cinatti"
    Mara Bernardes de Sá, autora de “Senhor da Chuva” | O poeta que abraçou Timor
    Andreia Sofia Silva – 25 Ago 2022
    Lançado primeiro em Díli, no passado mês de Maio, o livro “Senhor da Chuva” é apresentado hoje ao público português em Lisboa na Fundação Oriente. A obra de Mara Bernardes de Sá conta a história do poeta Ruy Cinatti, que carregou Timor no coração quase toda a vida, ao ponto de ter celebrado pactos de sangue com duas famílias de chefes tradicionais, os “liurais timorenses”. A autora falou com essas pessoas
    Como surgiu a oportunidade de fazer este livro?
    Em 2005, quando fui para Timor ofereceram-me o livro do padre Peter Stilwell [ex-reitor da Universidade de São José], intitulado “A Condição Humana em Ruy Cinatti”. Foi esse livro que me deu a conhecer o autor e Timor-Leste. Como ele [Ruy Cinatti] escrevia muito sobre os sítios por onde passava, fui conhecendo-os também através dos seus escritos. A partir daí esteve sempre presente, e muitas vezes quando viajava em Timor pesquisava o que ele tinha escrito sobre esse sítio. Muitas vezes escrevia poemas e fui a certos sítios por causa dos poemas dele. Conheci as famílias que fizeram o pacto de sangue com Ruy Cinatti. Tenho uma filha que, quando tinha cinco anos, na sala de aula na Escola Portuguesa Ruy Cinatti, em Díli, disse que a mãe era amiga do Cinatti e que tinha fotografias dele. Acabei por ir falar do autor aos alunos e percebi que os encantava. As histórias dos pactos de sangue não são assim tão comuns, e quando falava disso com timorenses percebi que estava a falar de uma lenda que lhes interessava. Como Ruy Cinatti era uma pessoa tão completa e contribuiu tanto para Timor, fez sentido escrever a história dele de uma forma concisa, clara, com história, mas transmitindo um pouco a poesia dele e a intensidade de vida com que ele abraçava os dias.
    Como classifica este livro, uma vez que não o considera uma biografia de Cinatti?
    [A obra representa] o universo pessoal e a ligação dele a Timor. Esse é o ponto principal. O livro do padre Peter Stilwell já abraça todas as dimensões de Ruy Cinatti. Peter Stilwell, que o conheceu em pequeno, escreveu sobre momentos como quando Ruy Cinatti se vestia de fantasma e aparecia atrás das crianças, na brincadeira. O meu foco foi ouvir as pessoas que ainda são memória viva do que ele viveu lá, nomeadamente os pactos de sangue. Como disse atrás, não é coisa que se faça regularmente em Timor, e muito menos com estrangeiros. São uma prova da relação de intimidade e confiança que Cinatti criou no país. Há um respeito, porque os timorenses percebem que não é uma coisa que se faça diariamente. Fui ao encontro dessas famílias, ouvindo as memórias vivas. Percebi que não é só uma história registada no livro “A Condição Humana”, mas ficou em Timor também. Estas pessoas consideram Ruy Cinatti um familiar.
    Apesar de não serem comuns, os pactos de sangue persistem na sociedade timorense nos dias de hoje?
    Ainda acontecem, mas é algo silencioso, de que não se fala sempre. Creio que acontece com menos frequência nos dias de hoje.
    O que Ruy Cinatti deixou a estas famílias, que mensagens, que sentimentos?
    Ele tinha uma relação pessoal e de convivência com eles. São duas famílias diferentes. A história que ficou neles é o facto de o considerarem como familiar querido e também respeitam o contributo que deu e o registo que deixou, como, por exemplo, o livro “Arquitectura Timorense”. Havia uma casa consagrada para Ruy Cinatti escrever e desenhar, e eles tinham noção que o autor abraçava a sua cultura. Um dos filhos [do líder da família] é Ruy Cinatti Ximenes, porque Ruy Cinatti fez esse pedido.
    E o que Ruy Cinatti lhe deu a si?
    Fascinou-me a poesia dele, mas também os episódios que fui conhecendo, bem como a forma intensa como vivia a vida e a entrega que tinha à poesia, não apenas na poesia como nos actos. Recordo-me de um episódio que ele conta, quando entrou mar adentro depois de se “apaixonar” por um fim de tarde. Depois chegou ao palácio do Governo encharcado. Essa intensidade e entrega aos dias fascina-me. Há também o lado humano dele, o respeito pela cultura e pelo outro. Em 1951 foi proibido as pessoas irem a Díli com os trajes tradicionais e ele escreveu sobre o que considerava uma injustiça, sem respeito pela cultura e tradições.
    O livro tem ilustrações. Neste sentido, pretende chegar a todas as idades?
    Sim, tenho esse objectivo. Pedi para que fossem feitas duas ilustrações, uma do Ruy Cinatti em criança, intitulada “Rui menino”, e outra seria uma tela que expusesse as várias componentes daquilo que o autor gostava em Timor, como as montanhas ou as casas sagradas. Há ainda uma terceira ilustração sobre os pactos de sangue e uma quarta imagem de Ruy Cinatti nas montanhas e no seu silêncio. O Bosco Alves abraçou o projecto e transmitiu mesmo [o que era pretendido]. Ele disse-me que, quando começou a pintar a primeira ilustração [de Ruy Cinatti em criança, antes de chegar a Timor], que percebeu que Timor já estava com ele, daí ter pintado tantos elementos do país. Timor já estava à espera de Cinatti.
    De todas as figuras vindas de Portugal para a antiga colónia, Ruy Cinatti foi a que melhor compreendeu a sociedade timorense?
    Sim, sem dúvidas. Compreendeu, sentiu, abraçou e respeitou.
    Agrónomo e poeta
    Ruy Cinatti nasceu em Londres em 1915, foi agrónomo e poeta, dividindo-se entre as ciências humanísticas e as ciências naturais. Chegou a Timor-Leste, pela primeira vez, em Julho de 1946, como secretário do então Governador Oscar Ruas, e no ano seguinte, com o país a recuperar da invasão japonesa, percorreu o território, realizando um primeiro estudo. O estudo sobre Timor englobou temas tão diversos como botânica, meteorologia, etnologia e arqueologia, tendo no pacto de sangue, alcançado uma ligação eterna aos rituais mais sagrados do país. Cinatti, que nunca deixou de viver essa ligação de “irmão” timorense, é autor do que se pensa ser o primeiro plano de fomento agrário do país e deixou uma vasta obra ainda hoje referência essencial para estudiosos de Timor-Leste. Vencedor de vários prémios literários, incluindo o Prémio Nacional de Poesia, viveu uma forte ligação com Timor-Leste. Em 2015, num evento alusivo ao centenário de Cinatti, na Escola Portuguesa de Díli, a que ‘emprestou’ o nome, os herdeiros dos dois ‘liurais timorenses’, Cornélio Ximenes (Mau-Nana), filho de Adelino Ximenes, e Saturnino Barreto, bisneto de Armando Barreto estiveram presentes.
    Agentes culturais
    A autora de “Senhor da Chuva” nasceu em Chaves, em 1976. É agente cultural em Timor-Leste desde 2005 e membro do Conselho da Sala de Leitura Xanana Gusmão desde 2011. A primeira publicação de poemas na antologia “Mouth Ogres” foi editada por Oxmarket Press, Frinch Festival e University College Chichester em 1999.
    Por sua vez, Bosco Alves, ilustrador, nasceu em Díli, Timor-Leste a 26 de Março de 1965, tendo feito a primeira exposição em 2000. Inaugurou no Centro Cultural Português – Embaixada de Portugal em Timor, a 5 de Maio 2019, a exposição de pintura “Alfabetização” integrada no dia da Língua Portuguesa e da Cultura da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Participou como ilustrador no livro “Contos Tradicionais da CPLP”, representando Timor-Leste numa equipa de artistas de todos os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
    Em Hoje Macau:
    You, Rosa Horta Carrascalao and 4 others
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  • o café do laco, de Timor

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    Para os amantes de café. Assim também acontece em Timor.
    One of the most expensive and sought after Coffees in the world is called “Kopi luwak” or Civet Coffee.
    It’s made from Coffee Cherries literally shit out by an Asian Civet. The digestion process causes the beans to ferment making them an extraordinary quality.
    Alberto Borges, Maria João Moniz Barreto and 52 others
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    J M Domingues Silva

    A Nona do Pinto Brás” da autoria de Luís Filipe F.R. Thomaz.

    Um clássico da novela timorense “A Nona do Pinto Brás” da autoria de Luís Filipe F.R. Thomaz.
    Edição da Fundação Dom Manuel II
    Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "Luis illipe R. Thomaz Luis Filipe F. R. Thomaz ANONA (Novela DO PINTO BRÁS timorense)"
    You, Fátima Hopffer Rego, Fernanda Guerreiro Rodrigues and 18 others
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